02/12/2009

BD e literatura

Durante anos usadas como forma de promoverem e dignificarem a própria banda desenhada, as adaptações de obras literárias em versões aos quadradinhos estão de novo na ordem do dia.
Mas, ao contrário daquilo a que estamos habituados, hoje o caminho seguido – em França, no Brasil, em Espanha, nos EUA… - é outro: entregar as adaptações a jovens criadores ou a autores consagrados na BD de ficção, o que tem garantido interessantes resultados – entre nós, veja-se o caso recente de “O Romance da Raposa” de Aquilino, trabalhado por Artur Correia. Ou, em memória de (bons) tempos idos, relembre-se o notavel trabalho da dupla Adolfo Simões Muller/Fernando Bento.
Porque esta opção permite que as obras literárias sejam (re)lidas à luz de abordagens modernas, inovadoras, gráfica e narrativamente atraentes e estimulantes para os leitores de BD e também para os que não o são.
Escrita esta breve introdução, voltarei recorrentemente ao tema nas próximas semanas….

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