29/11/2013

Super-Heróis DC Comics – Série II #1 – Super-Homem: Homem de Aço










John Byrne (argumento e desenho)
Dick Giordano (arte-final)
Tom Ziuko (cor)
Levoir/Sol
Portugal, 29 de Novembro de 2013
170 x 260 mm, 176 p., cor, cartonada
8,90 €


De uma forma simbólica, este é, possivelmente, o livro ideal para iniciar esta nova vida dos Super-Heróis da DC Comics, que hoje começa, agora albergados numa nova casa, o semanário Sol, durante (pelo menos) dez semanas.
Este Homem de Aço - que compila os seis números da mini-série Man of Steel, de 1986 - marca a actualização da origem do Super-Homem, num bom trabalho de John Byrne, após uma série de sucessos na Marvel, com os X-Men, Quarteto Fantástico ou Tropa Alfa.
[No entanto, a perda de popularidade (e das consequentes vendas) não foi suficientemente estancada, o que veio a originar, há coisa de 20 anos, a longa e penosa trapalhada que fez o Super-Homem morrer, passar pelo limbo e ressuscitar. E se em termos de BD essa fase é algo para esquecer, em termos meramente comerciais (o que na verdade interessa a quem edita comics de super-heróis) esse foi um grande sucesso da DC Comics que relançou o herói junto de um público que o estava a esquecer.]
Memórias à parte, esta actualização operada por John Byrne, a par da modernização do traço – arejado e bastante limpo - e dos conceitos originais, aqui mais próximos do que os comics de super-heróis eram em meados dos anos 80 e ao encontro do que os leitores esperariam, define em centena e meia de páginas o que iria ser o novo Super-Homem.
Assim, após Jonathan Kent contar ao filho (adoptivo) como o encontrou, este decide trocar Smalville por Metropolis, para de alguma forma encontrar o seu lugar, e, após um salvamento ‘à civil’, em que conhece Lois Lane, opta por preservar a sua identidade ‘costurando’ o fato que (re)conhecemos e optando -  num (re)apelo à ingenuidade dos leitores - pelos óculos e penteado diferente para diferenciar o ser mais poderoso da Terra do apagado Clark Kent.
De seguida, o Byrne argumentista brilha mais, ao balizar o seu percurso – em que Clark assume várias vezes o protagonismo – através dos primeiros contactos com Lois Lane, Batman, Lex Luthor, Bizarro e Lana Lang, sendo o conjunto de impressões e influências que recebe e exerce em cada um o que vai levar o leitor a intuir o seu carácter e motivações. 

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Sim, Optimus,
      Um clássico dos anos 80 que se continua a ler muito bem hoje!

      Boas leituras!

      Eliminar