12/03/2014

X-Men #2… e o formatinho




Caso tudo tenha corrido como previsto, já está à venda a revista X-Men #2 em português, de que mostro algumas páginas mais abaixo.
Entretanto, um comentário recente aqui no blog, fez-me reflectir sobre uma questão: as vendas de super-heróis da Marvel (no presente caso) seriam melhores e sustentariam mais facilmente a edição, se fosse adoptado (o chamado) ‘formatinho’ que durante anos alimentou as bancas portuguesas (e brasileiras)?
Algumas considerações sobre este tema, já a seguir.

Confesso que tal hipótese nunca me teria passado pela cabeça.
Porque não fui leitor de super-heróis nos anos 80/90 quando ele imperou na edição de super-heróis em português e/ou brasileiro - e suponho que as edições desse tamanho que possuo (Morte, Funeral e Regresso do Super-Homem, Eu, Wolverine, Elektra, A queda de Murdock, Camelot 3000, Batman Ano Um…) mal passam (?) a dúzia.
Porque sou inimigo declarado de mudanças de formato em relação aos originais – e a Mythos que o diga, porque já por várias vezes a ‘zurzi’ aqui no blog pela opção pelo (tal) formatinho em detrimento do modelo original italiano para as suas edições Bonelli.
Finalmente, porque tenho sérias dúvidas que a Marvel aceitasse esse tipo de edição na actualidade.
Independentemente disso tudo, percebo a tese dos que o defendem em nome da menor qualidade/preço para aumentar vendas, embora também não acredite que tal se concretizasse na prática.
Posto tudo isto e quanto mais não seja para satisfazer a minha curiosidade – e a de outros frequentadores de As Leituras do Pedro – até ao final do mês vai ficar disponível um inquérito no canto superior direito do blog, para que os visitantes se fossam manifestar a favor de uma ou outra opção.
Fico curioso a aguardar os resultados…


Entretanto, voltando ao início, aqui ficam mais algumas pranchas de X-Men #2, a partir de hoje à venda em bancas, quiosques FNAC e hipermercados.




25 comentários:

  1. Olá, Pedro. Até agora consegui obter todos os números que saíram desta coleção e hoje não foi excepção. Se insistirem com a vossa papelaria, eles conseguem fazer-vos uma reserva ou até pedir números atrasados. Basta que esta receba artigos distribuídos pela empresa Urbanos.

    Quanto à questão do formatinho, acho que se perdia muito deixando de optar pelo formato americano, que é perfeito. Perdia-se nos detalhes, cor, qualidade do papel, por aí fora.


    Acho que é através do formato americano podemos apreciar da melhor maneira os grandes desenhos. Estes estão cada vez melhores e mais complexos no aspecto da cor e desenho.


    Não sou anti-formatinho, até porque tenho muitas BDs da Disney. Mas sou contra este em edições da Marvel.

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    1. Olá Ângelo,
      Obrigado pela tua participação. Fico a tua sugestãopara aqueles que ainda não conseguiram encontrar todas as revistas da Marvel Now em português.
      Quanto á questão do formato, estamos de acordo.

      Boas leituras!

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  2. Formatinho, no please. Como já disse antes, há que manter a identidade original.

    Falaste da Mythos e acho que que eles o que eles fazem é uma roubalheira com os formatinhos. Vendem um formatinho mesmo pequenino e com um papel foleiro e a um preço exorbitante. Podem eles não ter condições de vender as suas edições a um preço mais baixo, mais não deixa de ser uma roubalheira.

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  3. Cresci com o formatinho das edições brasileiras da Marvel e da DC. O pior nunca foi o tamanho mas sim a qualidade do papel, miseravel. Claro que a grande vantagem são edições carregadas de estórias a um preço mais baixo.

    Claro que sacrificar a qualidade é sempre mau. Pelo que gosto mais do formato original que se deve manter.

    O mesmo se passa com os filmes hoje em dia. Qualquer filme vem em dois formatos Blue-Ray e DVD. Caso goste do filme opto sempre por comprar a versão Blue-Ray em detrimento do DVD, pois tem mais qualidade.

    Cumprimentos

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  4. Para além do mais, basta ver as edições da Panini brasileiras. Ainda que mantenham o formato, a qualidade do papel e principalmente da impressão são miseráveis (para não falar da opção de oferecer muitos episódios de várias séries diferentes, em que a qualidade de uma para a outra varia imenso). Estou muito agradado com estas novas edições portuguesas, tanto na qualidade dos materiais como as próprias páginas finais com a contextualização e comentários das histórias. Até como artigo coleccionável ganha outro brilho.
    Pode ser mais caro, mas vejo a diferença de preço como sendo perfeitamente justificada.

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  5. O formato original, sem dúvida. É mais caro, mas os meios justificam os fins.

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  6. Homem do Leme12/3/14 22:35

    Olá Pedro,
    Li alguns comentários que deram origem a este post. Gostaria de mencionar que apesar de ter tido alguns períodos da minha vida em que estive completamente desligado deste mundo, leio com grande paixão banda desenhada desde miúdo, que vão desde as velhinhas revistas do Aranha editadas pela agência portuguesa de revistas, passando pelas histórias da DC comics editadas pela EBAL, pelo famoso formatinho da Abril, até às recentemente editadas pela Levoir e Panini.
    Em relação ao formatinho, apesar da imensa saudade desses tempos em que existia uma enorme quantidade de histórias memóraveis havia algo que não apreciava muito, que era a qualidade do papel (embora não fosse assim tão importante para um adolescente)
    Ver aquelas histórias em que os fundos a cor preta estavam cheios de pontinhos brancos não era muito apreciável.
    Recentemente, tive oportunidade de rever algumas dessas histórias editadas pela Levoir com excelente qualidade, e sim senhora, é mais do que justo que grandes npmes como Jonh Byrne, Frank Milller ou Jonh Buscema sejam impressos em edições dignas de podermos apreciar a sua arte. Não concebo de maneira nenhuma ver a arte de Alex Ross editada em papel de miserável qualidade.
    Por isso também apreciei muito as edições portuguesas da panini.
    E pronto é isto...Já deu para perceber que formatinho, não obrigado.

    Cumprimentos

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  7. Faço também parte de uma geração que leu comics no formato pequeno da abril e o único defeito era efectivamente a qualidade do papel e quadros mais pequenos. vantagens eram várias: preço, fácil de levar na bolsa e mais paginas.
    caso a ideia seja lançar arcos completos, como tão bem o fez a Levoir, nada melhor de que no formato grande e com capa dura.
    Se for para comprar uma revista com vários mix (ex da panini brasileira) preferia o formato pequeno, pois não pretendo guardar as revistas e sempre seria mais barato, já que infelizmente temos de apanhar com diferentes histórias que variam bastante na qualidade da arte e do argumento.
    Basta lembrar que os mangas são publicados em formato pequeno e lá fora são um sucesso, apesar de em portugal não atingir grandes vendas.
    Já a Panini portuguesa merece bastantes elogios por ter optado colocar várias números de um mesmo título na mesma revista.
    Por isso também prefiro este formato grande.
    Pena o preço do Homem aranha superior 0, que quase com o mesmo número de páginas (apenas mais 24 páginas) foi vendido a um preço bastante elevado. espero que este Vingadores -X seja mais barato ou tenha efectivamente muitas mais paginas.

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    1. "Pena o preço do Homem aranha superior 0, que quase com o mesmo número de páginas (apenas mais 24 páginas) foi vendido a um preço bastante elevado. espero que este Vingadores -X seja mais barato ou tenha efectivamente muitas mais paginas."

      Vou citar o que já tinha referido noutro tópico:

      Eu também acho o preço do Aranha Superior #0 mais puxadote, mas é considerado um preço aceitável relativamente a um TPB lançado por uma editora. Os tpb’s do Walking Dead da Devir são a preto e branco, com 140 páginas e custam 15€. Este caso do Aranha Superior #0 não é comparável com os HC’s da Levoir / Público / Sol, pois nesses casos o jornal também suporta os custos. E um TPB americano equivalente a este Aranha Superior #0 custa entre 13€ a 20€.

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    2. Mesmo assim continua a ser caro para o nosso país. Não basta comparar ao que os outros fazem temos também de ver as condições socio-económicas. A final temos mão de obra barata para produto caro. Se as revistas do Brasil vêem de avião, e são distribuídas cá pelo mesmo método que as nacionais como é que ás do nosso país encarecem tanto. Se formos a ver as revistas da devir da época 2004 mis ou menos já tinham um valor próximo do que se pratica hoje em dia conclusão tudo o que é nacional é para enriquecer. Não há nem existem livros baratos em Portugal pois a cultura não é para o povo.

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    3. reignfire,
      De facto um TPB do Walking Dead da Devir custa muito mais. No entanto, não teria sido preferível lançar esse homem aranha superior 0 com a mesma qualidade das restantes revistas mensais? ficaria mais barato e serviria perfeitamente, até porque a revista começa já com o Octopus no corpo do Peter Parker. A história em que efectivamente o Dr Octopus transfere a sua mente para o corpo do Aranha deverá aparecer nas revista brasileiras da Panini de junho e julho (nº 142 e 143).

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    4. Correcção: Apenas é preciso comprar a edição nº 142, já que a nº 143 equivale ao nº 0 do superior Spider-man português.
      De resto continuo a achar caríssimo a edição TPB do superior Homem-Aranha. mais vale lançar com a qualidade das mensais, caso contrário não há carteira que aguente e lá teremos novamente de ouvir que lançar bd em portugal não resulta.
      De qualquer forma o preço de 3€50 é mais do que justificado pela qualidade das mensais, tanto na impressão, cor e escolha sábia em lançar na mesma revista só um título.

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    5. "Correcção: Apenas é preciso comprar a edição nº 142, já que a nº 143 equivale ao nº 0 do superior Spider-man português.
      De resto continuo a achar caríssimo a edição TPB do superior Homem-Aranha. mais vale lançar com a qualidade das mensais, caso contrário não há carteira que aguente e lá teremos novamente de ouvir que lançar bd em portugal não resulta."

      Jony, concordo. Preferia que em vez do formato TPB, lançassem em formato revista, até podiam chamá-la Marvel Especial ou algo assim e saía mensalmente ao invés do 2 TPBs por trimestre.

      Relativamente à questão do Octopus, a transferência de mentes dá-se em Aranha #142, porém os leitores só sabem que isso acontece ou no #143 ou no Aranha Superior #0.

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    6. reignfire, concordo com a ideia de uma revista mensal em vez do TPB, sempre seria mais barato e serviria perfeitamente.
      Com melhor qualidade de papel e capa dura só nos moldes da Levoir, isto é, com a parceria de um jornal.

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  8. Ei leio pelo tablet os comics, é é no formato pequeno e gosto.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Quanto a qualidade do papel das revistas mensais, eu não sou fresco, isso só encarece mais a revista mensal, papel de melhor qualidade pra mim somente encadernados.

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  11. Durante a era pré-Devir eu adorava o formatinho porque tínhamos imensa histórias publicadas a baixo preço. Embora defenda o formato americano, desvalorizo a qualidade do papel porque encarece muito o produto final.
    Acho o preço exagerado para o Homem-Aranha 0 e já que se paga um preço destes, aconselho que ao menos a bd venha envolvida em plástico como algumas da Panini Brasil.
    Felicito a Panini pelas suas edições portuguesas.

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  12. Boa tarde,

    Como fui eu que lancei o tema, ao escrever um post num outro artigo, não poderia deixar de escrever aqui o meu comentário.

    Desde já agradeço ao Pedro o facto de ter dado atenção ao "problema" que levantei, e ter feito um post com isso para que as pessoas possam debater sobre o mesmo.

    Então, como sabem, eu sou um defensor do formatinho.
    Sou daqueles que prefiro ter mais títulos, mais variedade, em mais postos de venda e em maior numero de exemplares e a um preço muito mais baixo, do que ter menos variedade, dificuldade em encontrar os títulos, não tanta variedade e com preço mais alto apenas porque o papel é melhor e o formato é o americano.

    Agora, também sou de acordo que para encadernados concordo com a melhor qualidade do papel e com o formato americano. É um encadernado, compensa que se pague mais, por melhor qualidade. Nas revistas mensais é que era preferível o formatinho que tínhamos, os títulos todos que tínhamos, tanto Marvel, como DC e até Image, do que o produto que agora temos com a Panini, e que já se viu que não dá bom resultado como não deu com a Devir.

    Se formos a qualquer quiosque ou papelaria, vemos em qualquer banca o formatinho Disney. Ligamos a TV e vemos publicidade aos formatinhos Disney. Vamos na rua vemos publicidade tanto nos autocarros como em outdoors do formatinho Disney.

    Ja se perguntaram porque será? Não seria uma boa aposta, poupar no tal papel e formato "maravilha" e apostar também na publicidade? A grande impulsionadora de vendas e grande chamariz para novos leitores? Não estaremos a ser um bocado egoístas, ao olharmos só para o que nos queremos, e não pensarmos em maneiras de chamar novos leitores?

    Se um miúdo de 14/15 anos visse na TV fazer publicidade ao Super Homem, Homem Aranha, Batman, Capitão América, etc, não iria preferir, em vez do Donald, Tio Patinhas, e outros que tais? Se quando vai a um simples quiosque com o pai buscar o jornal, e visse as BD da Marvel e DC de super heróis em vez do Donald e Patinhas, não iria pedir ao pai esses em vez dos títulos da Disney?

    São todas estas questões que deveríamos colocar a nos próprios e se não valeria a pena apostarmos em lhes dar respostas concretas, em detrimento da qualidade do papel e do formato americano.

    Não estou a dizer que daria certo, atenção. Estou apenas a sugerir uma ideia para vermos se daria certo. Para termos dados concretos que nos mostrasse "ok..deu certo" ou então.."não deu certo, não é por aqui.."! Apenas isso!

    Um abraço a todos aqueles que como eu, adoram a BD.

    E mais uma vez um obrigado ao Pedro, por ter feito um post com este assunto!

    Cumprimentos!

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  13. Gosto do formato como está agora, porque o papel é muito superior. Mas também não discordo do comentário em cima. Não deixa de ter razao. Se fosse para ter mais titulos a menos preço porque nao? Até era capaz de funcionar, desde que mandassem os especiais e os encadernados em formato americano, as revistas mensais poderiam vir em formatinho.

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  14. Eu não vou nem por um nem outro o formato ideal para mim é tpb.
    Quanto a polemica o formatinho teve muito de vou popularizou os comics com os Mixes ABRIL.Mas a Abril em especial a Brasil fazia cortes e muituras de historias comparem Secret Wars formatinho vs formato americano.Já nem falo na cores mais artesanais ao contrario das digitais actuais.Mas o formato americano tambem nºao é só alegrias claro que desenhos são valorizados só que ocupa muito mais espaço.As ediçoes panini mensais são tpbs disfarçados de revistas porque ate tem as capas variantes em formato americano que tal como o papel é uma manobra de marqueting que tentam fazer de conta que são diferentes tal como a Devir antes dela.

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  15. Boas, decidi vir dar o meu contributo relativamente à discussão do formatinho. O Pedro tinha-mo pedido e eu esqueci-me completamente de o fazer, por isso as minhas desculpas pelo atraso.

    Uma das coisas que é uma incompreensão base sobre o preço dos formatinhos, é que não tem a ver com o formato, mas sim com a tiragem. Na verdade, existem custos que são pagos à página, qualquer que seja o seu tamanho: tradução e legendagem e design, mas também a compra dos ficheiros originais para impressão. E o papel é pago a peso, pelo que imprimir, p.ex. 48 pgs em A4 custa o mesmo que imprimir 96 em A5. Ou seja, o papel das 64 a 72 pgs dos comics da Panini dava para imprimir umas 96 a 120 em formatinho, porque o formatinho não representa bem metade do comic. Poupava-se relativamente pouco a fazer formatinhos, na verdade.

    A grande diferença entre os anos 80 e 90, e os actuais, é que as tiragens então eram regularmente de 18.000 a 30.000, ou seja o custo unitário era muito, muito baixo. A distribuição em bancas na altura era muito difernete da de hoje, e as vendas muito superiores. Por isso é que os preços eram mais baixos, não por o formato ser pequeno (além de que pelo menos na fase da Abril/Conrtoljornal, devido aos acordos que existiam com o Brasil, a A/Cj cá não pagava a compra dos fotolitos nem a compra da arte original).

    Nunca fui fã do formatinho, mas na verdade, se a opção pelo formatinho tem minimamente a ver com o preço, pura e simplesmente isso é um falso problema, e hoje em dia o formatinho não seria particularmente mais barato do que o formato comic, a não ser que tivesse o mesmo, ou pouco mais, páginas - e se não tivesse francamente mais páginas, por que raio se iria fazer formatinho? Os comics da Panini incluem 3 comics originais USA, os formatinhos costumavam trazer 4 comics USA, a diferença portanto é bem pequena… se não fosse mais barato não valeria mesmo nada a pena.

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  16. Ha! E já agora: trazer as capas variantes das edições originais não é uma manobra de marketing. Basicamente, se os comics ocuparem, por exemplo, 58 ou 59 páginas, sobram 5 ou 6 pgs, que não podem todas ser ocupadas com textos ou publicidades, Pior ainda se a revista tiver 72pgs. Os cadernos em que as revistas são impressas têm tamanhos fixos e não há como diminuir. Não dá para fazer uma revista de 59 ou 71 pgs. As capas variantes servem para encher essas pgs (e como calços entre os vários capítulos da história, para as histórias ficarem acertadas, porque devido às pgs duplas também não dá para começar na 1 e ir andando até à última seguido).

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    1. Então porque as revistas Panini Brasil com o mesmo numero de paginas nao as tem!!!???
      É a unica diferença tal como em 1999 foi o marketing do papel melhor que os comics originais da Devir e o Formato Americano.Ate mesmo a Devir que teve revistas de 72 paginas como Ultimate Homem-Aranha e esse não tinha capas variantes e papel inferior.Em 1994 a unica com a Abril tuga pre-controljornal era algumas capas 1s como Superman e Superboy com letras em alto relevo e edição do colecionador em todas.

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  17. Boa tarde,

    Depois de ler e reler o comentário do Sr. José Freitas, que eu tenho em conta como uma pessoa que percebe pelo menos o mínimo de BD, qual não é o meu espanto quando vejo que ele apenas deu resposta a uma das muitas questões que eu levantei em relação à diferença entre o Formatinho e o Formato americano. Questão essa que tem a ver com o preço das mesmas.

    Até aí tudo bem, até porque as pessoas não têm que ter resposta para tudo, nem muito menos são obrigadas a responder a tudo. Só que o problema está em algumas incongruências presente no seu comentário. Então vejamos:

    1º- " Poupava-se relativamente pouco a fazer formatinhos, na verdade" , o que entende o Sr. Freitas por pouco? Que eu me lembre no tempo dos formatinhos da Abril/ ControlJornal, cada comic era a 250 escudos que equivale agora dizer (1,25 euros) 80 paginas ou 440 escudos (2,20 euros) 150 paginas. E o que temos agora? Temos comics a 3,50 euros que equivalia a 700 escudos por 72 páginas. E claro que me vão dizer.."ah e tal os tempos são outros, a economia e os problemas econômicos do país são outros, etc." Totalmente de acordo. Mas a economia não será a mesma para a Disney? Para dar o exemplo a edição semanal da Disney custa 1,90 euros e tem muitas mais páginas. O 1º número teve 75.000 exemplares. Porque não faz a Panini como a Disney? Penso que a economia é igual para ambas. Só por dizer que a Disney soube se adaptar à nossa economia (e por isso vende muito, tem boa campanha publicitária, boa distribuição, etc, etc), enquanto que a Panini quer vender comics "ferraris" quando só há dinheiro para comprar "fiats puntos".

    2º- No 2º parágrafo do comentário diz "o papel das 64 a 72 pgs dos comics da Panini dava para imprimir umas 96 a 120 em formatinho, porque o formatinho não representa bem metade do comic", depois no 4º parágrafo diz " hoje em dia o formatinho não seria particularmente mais barato do que o formato comic, a não ser que tivesse o mesmo, ou pouco mais, páginas - e se não tivesse francamente mais páginas, por que raio se iria fazer formatinho?" ????? Em que ficamos?? Então o papel das 64 a 72 páginas dos comics da Panini não davam para imprimir as 96 a 120 páginas do formatinho?? Porque carga de água diz que o formatinho só era mais barato se tivesse o mesmo ou pouco mais paginas que o comic atual? É que de 64 para 120 são quase o dobro das páginas.

    3º- Não terá o falso problema a ver com o número de tiragens, em vez do tipo de formato? É que se como diz, a grande diferença é apenas o numero de tiragens feito, então porque não se aumenta as tiragens do mesmo e se passa o comic para , 1,25 euros?? Se fosse esse o unico problema como diz, não seria de fácil resolução?


    Bem, penso que o resultado da pergunta que o Pedro Cleto fez diz alguma coisa do que as pessoas pensam, apesar de ter sido uma sondagem equilibrada.

    Agora, se me perguntarem se as edições especiais gostaria delas em formatinho?? Não, claro que não. Agora as mensais, sim.


    Cumprimentos amigos bedéfilos.

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