06/10/2014

Corto regressa em 2015









“Não me choca a ideia de que alguém possa um dia retomar Corto Maltese.” declarou Hugo Pratt, no livro de entrevistas de Dominique Petifaux, de L’Autre Côté de Corto (Casterman 1990).
20 anos após o desaparecimento do seu criador, Corto Maltese viverá então uma 30.ª aventura inédita, imaginada por Juan Dias Canales (Blacksad) e desenhada por Ruben Pellejero (Dieter Lumpen).
O herói manteve-se bem vivo no inconsciente colectivo de milhões de leitores através do mundo.
Ícone emblemático da elegância masculina, o célebre aventureiro foi escolhido pela marca Dior como emblema do seu perfume Eau Sauvage.
Em 2011, a exposição consagrada à obra de Hugo Pratt na Pinacothèque de Paris teve um imenso sucesso, 25 anos depois da retrospectiva que lhe tinha dedicado o Grand Palais.
O novo álbum de Corto Maltese será editado simultaneamente em francês e holandês pela Casterman, em italiano pela Rizzoli-Lizard e em espanhol pela Norma, em Outubro de 2015.

(Comunicado de imprensa da Casterman; tradução de As Leituras do Pedro)

3 comentários:

  1. paulo pereira6/10/14 22:59

    Pode ser a noticia do ano. Espero bem que apareça uma edição em Português.

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    1. Olá paulo,
      Não é a primeira vez que se fala no regresso de Corto, mas agora há autores e data de lançamento...
      Retomar uma personagem tão marcante como Corto - até pela sua relação próxima com Pratt - é muito complicado, mas os dois autores referidos t~em mostrado muita competência nas obras que têm criado.
      Teremos que esperar para ver como combinam o cunho pessoal com o espírito de Corto... Quanto a uma edição portuguesa, acredito que acabará por acontecer...

      Boas leituras!

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  2. A fórmula pode muito bem funcionar, desde que sigam o método que já é usado há muitas décadas pela Marvel e pela DC.
    Ou seja: um novo traço e estética visual, que permitam distanciar a personagem do cunho de Hugo Pratt e, ao mesmo tempo, concedam uma nova liberdade e vida ao marinheiro maltês.

    Uma experiência que tente emular o desenho e a mestria da escrita do Pratt só poderia dar asneira (basta ver o massacre a que têm sujeito o Blake & Mortimer) com aquela emulação "rasca" do traço do Jacobs.

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