17/02/2015

Colecção Novela Gráfica, da Levoir com o jornal Público


Tem início no dia 26 de Fevereiro a nova colecção de banda desenhada da Levoir, em parceria com o jornal Público: Novela Gráfica.
São 12 obras, em capa dura, com o preço de 9,90 € cada volume, cujo número de páginas variará entre as 130 e as 280, sendo que o formato de cada uma seguirá o do original.
Todos os títulos, anunciados em primeira mão por As Leituras do Pedro, para descobrir já a seguir.


26 de Fevereiro
Um Contrato com Deus
Will Eisner

5 de Março
A louca do Sacré-Coeur
Jodorowsky e Moebius

12 de Março
A Viagem
Edmond Baudain

19 de Março
Foi assim a Guerra das Trincheiras
Jacques Tardi

26 de Março
Beterraba - A vida numa colher
Miguel Rocha

2 de Abril
A Arte de Voar
Antonio Altarriba e Kim

9 de Abril
O Livro do Mr. Natural
Robert Crumb

16 de Abril
Em busca de Peter Pan
Cosey

23 de Abril
Sharaz-de
Sergio Toppi

30 de Abril
O Diário do meu Pai
Jirô Taniguchi

6 de Maio
Mort Cinder
Héctor Oesterheld e Alberto Breccia

7 de Maio
Bando de Dois
Danilo Beyruth

Todas as obras são inéditas no nosso país, com excepção de Beterraba - A vida numa colher. Mort Cinder foi apenas publicado parcialmente, numa edição que já não está disponível no mercado.

Esta é, sem dúvida a colecção mais interessante e estimulante de todas as que até agora foram publicadas com os jornais portugueses.
Abarca um largo leque de propostas gráficas e temáticas, oriundas de géneros, épocas e locais distintos, reúne alguns dos maiores autores que a BD conhece(u) – Eisner, Moebius, Tardi, Crumb, Toppi… – e propõe a descoberta de outros que podem ser grandes revelações – Baudoin, Altarriba/Kim, Oesterheld/Breccia, Miguel Rocha ou Danilo Beyruth.

São, com toda a certeza, 12 obras incontornáveis, mas serão, em muitos casos, igualmente com toda a certeza, obras para amar ou odiar.

110 comentários:

  1. Parece-me um pouco complicado em termos comerciais por que me parece que quem teria interesse em ter e ler estas obras já o terá feito, inclusivamente na linguagem original. Parece muito direccionado em demasia ao fã de BD, o que se não coaduna com esta abordagem estilo "mercado de massas" que tem caracterizado a Levoir.
    Quanto aos outros potenciais compradores, uns aproveitarão sem dúvida a oportunidade, e aos restantes provavelmente passará ao lado.
    Sem ter associado uma marca forte e imediatamente reconhecível ao grande público espero que um eventual fracasso comercial não resulte numa abordagem menos ousada por parte da Levoir.
    Da minha parte, recomendarei a todos os meus conhecidos a obra de Taniguchi...

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    1. Caro V,
      Sendo menos comercial - eu diria menos popular - esta colecção, para mim, tem a vantagem de poder chegar a leitores que normalmente não compram (as outras edições de) BD (que têm saído com os jornais). Por isso, parece-me menos para o fã de BD e uma aposta para um mercado mais vasto...
      É uma aposta mais arriscada, sem dúvida, mas se funcionar abre um leque imenso de possibilidades para futuras colecções.
      Não tenho/não li todas as obras que vão ser editadas mas também aconselho vivamente o livro do Taniguchi bem como o do Eisner e A Arte de Voar. O que não significa que alguns dos outros não sejam igualmente muito bons. E finalmente vou ler O Bando de Dois, do Danilo Beyruth, há muito na minha lista de compras...

      Boas leituras!

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    2. Posso desviar a conversa?
      Recentemente li a minha primeira novela gráfica - Blankets, Craig T.. Confesso ainda que a li porque a vi recomendada como uma novela gráfica com temas não fantasia: bulling, divórcio, abuso sexual de menores. Li a adorei. Avancei para Persepolis.
      Sem prejuízo de reconhecer o meu preconceito para com novelas gráficas com temáticas fantasia, gostaria de conhecer melhor o género.
      Recomendar-me-iam uma 3ª obra dentro da mesma linha?

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    3. Caro CCS,
      Na colecção Novela Gráfica que está a sair com o jornal Público à quinta-feira e cujos lançamentos pode acompanhar semanalmente aqui no blog, com resumo e pré-visualização de páginas, tem 12 óptimas propostas. mesmo assim eu destacaria os livros do Eisner, Tardi, Altarriba/Kim e Taniguchi. Com a vantagem de estarem a um óptimo preço!
      Para além desta colecção, ainda em português tem o Habibi, do autor de Blankets (http://asleiturasdopedro.blogspot.pt/2014/11/leitura-nova-habibi.html) e o Rugas, de Paco Roca (http://asleiturasdopedro.blogspot.pt/2013/03/rugas.html).

      Boas leituras!

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  2. Infelizmente não vejo como esta coleção é melhor que a anterior (XIII). Vejo sim o perigo de ser um fracasso em termos de vendas e um prego no caixão para futuras parcerias com os jornais. Sejamos sinceros, Portugal não tem leitores em grande número para este tipo de obras.
    Desejo estar errado, mas só o tempo o dirá.

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    1. Caro Jony da Costa,
      Se gostos não se discutem, acho esta colecção melhor que XIII - uma das minhas séries de aventura favoritas - porque reúne um naipe de autores excepcionais e algumas obras-primas da História da BD.
      Vai agradar a todos? Claro que não. Como qualquer uma das anteriores colecções não agradou...

      Boas leituras!

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    2. Pedro, nunca poderei criticar estas obras escritas e desenhadas por alguns dos maiores autores/desenhadores da bd franco-belga. No entanto, continuo a achar a maioria dos leitores portugueses não estão preparados para ler este tipo de obra.
      De qualquer modo continuo a achar que ter uma coleção quase completa do XIII foi uma das melhores surpresas e nem esta nova e ousada proposta consegue ter esse impacto. Estamos a falar de uma coleção que há muito era desejada pelos portugueses e finalmente saiu quase na sua totalidade (pois podiam ter editado o XIII Mystery e outros albums dedicados a algumas personagens da série).

      outra situação é o fato de tentarem vender estas obras ao leitores que habitualmente compram as coleções lançadas nas bancas, como por exemplo: a colecção do XIII, comics da marvel, Dc, Thorgal, star wars da palneta de agostini.
      Outra situação é o risco de não haver interessados em comprar algo tão diferente, pois apesar de serem vendidas a um bom preço, a maioria dos leitores já gastaram uma boa soma e ainda decorre a publicação da colecção dedicada aos 75 anos do Batman. Será que esta é uma boa altura? não serão demasiados números?
      De qualquer modo irei comprar alguns títulos (já que tenho algumas em francês) e desejo sinceramente que esta "ousada" iniciativa não seja um prego no caixão para as futuras parcerias com os jornais. Mas como já disse espero estar enganado

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    3. Caro Jony da Costa,
      Esta colecção não tem só autores franco-belgas; tem também italianos, portugueses, brasileiros, espanhóis, japoneses e americanos!
      Não são obras fáceis, muitas delas, mas são obras com a capacidade de surpreender, deslumbrar, emocionar... ou odiar!
      XIII, é uma excelente série de acção e aventura, do melhor que conheço do género, que gostei muito de reler/completar, mas que me satisfaz de forma diferente de muitos dos livros que agora vão ser editados.
      A venda da colecção em banca é o que permite o preço baixo. E, se reparar, a maior dos álbuns/livros de BD editados em Portugal actualmente são vendidos em banca... Esta colecção terá, depois, durante um período longo, uma segunda vida em livrarias e festivais, que poderá ajudar a pagá-la ou a consolidar as suas vendas...
      E se muitos dos habituais leitores de BD poderão não estar preparados para a ler, acredito que pelo menos alguns dos seus volumes poderão facilmente captar leitores que habitualmente não consomem banda desenhada...
      Deixo mais uma vez o desafio que já fiz a outros: leiam semanalmente a sinopse da editora aqui no blog, vejam as imagens, leiam os textos que em muitos casos vou escrever e deixem-se tentar por aqueles que mais apelativos parecerem. Acredito que vão sair a ganhar!

      Boas leituras!

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    4. Eu chamo a este tipo de coleções um "estimula apetites" para géneros ainda desconhecidos do grande público. Os profissionais por detrás desta editora, sabem o que estão a fazer, não se preocupem.

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  3. Parece-me uma escolha ousada de títulos, apesar de os considerar de muito grande qualidade. Tenho-os quase todos.
    Não sei se o "leitor de tabacaria" estará receptivo a este género de obras, mas deixo os meus votos de sucesso aos editores. É decididamente uma aposta arriscada.
    Fico a aguardar com expectativa a reacção dos leitores/compradores.

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    1. Caro PNCosta,
      Escolha ousada? Sim.
      Títulos de grande qualidade? Sim, quase todos...
      Vai ter público/leitores? Desejo sinceramente que sim. O trabalho de divulgação que o Público e a Levoir fizerem, será importante para os encontrar.

      Boas leituras!

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  4. Muito fraca para mim só levo 2 ou 3 volumes.Muito longe de um Xiii

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    1. Optimus,
      Fraca? De certeza que não.
      Fora da tua área de conforto? Possivelmente sim.
      Aceita um conselho: deixa-te surpreender!

      Boas leituras!

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    2. Fraca porque para o que esperava não esteva altura do Hype já vi mesmo aqui sugestoes melhores.E não pretendo comprar a coleção toda só alguns que me interessarem que são poucos,mas podem sempre tentar convencer atraves das avaliaçoes.

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  5. Excelente colecção. Em princípio, parece-me que o livro 12 está a mais. E deve estar escrito em brasileiro! Mas se estiver com o português dos outros livros da colecção, talvez...

    Paulo Martins

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    1. Paulo Martins,

      Uma excelente colecção, que também tem o condão de poder surpreender.
      Bando de Dois, muito premiado no Brasil, é um dos livros que aguardo com mais curiosidade... E em brasileiro, com certeza, pois não fará sentido estar a traduzi-lo para português (embora possa haver alguns ajustes na linguagem...)

      Boas leituras!

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  6. A colecção Novela Gráfica pelos títulos que a compõem parece-me excelente e de certeza que a vou adquirir na totalidade, apesar de achar que é de facto uma aposta arriscada.

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    1. Mas quantos mais a adquirirmos, menos arriscada será essa aposta...

      Boas leituras!

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  7. Olá Pedro,
    É uma colecção arriscada, e eu até faria uma analogia com o cinema alternativo que passava no saudoso e extinto cinema King em Lisboa, com filmes fora do circuito comercial, mas marcantes e de enorme qualidade (que saudades de lá ir).
    Confesso que o meu conhecimento de autores e BDs fora dos comics, não é muito vasto, e graças ao Público, tenho-me iniciado com boas surpresas (caso do XIII, entre outras).
    Tenho ainda muitos livros na prateleira para ler, e é verdade que não consigo devorar livros, e gostaria de ter mais tempo para este prazer. Estou para comprar o premiado "Maus" do Spiegelman, por curiosidade de tão excelente critíca, e que saindo um pouco do meu horizonte e conhecimento no vasto mundo da BD, estaria disposto a lê-lo, quando vi esta arrojada aposta, fiquei um pouco com o pé atrás, mas à medida que vou obtendo informações sobre as obras e vai crescendo a vontade de os ter...Porque não ? também não ía ver filmes ao King com incertezas e sai de lá com a certeza do meu tempo/dinheiro bem gasto ? Bem ainda uma semana para pensar (Eu bem queria poupar...)
    Abraço

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    1. Caro Homem do Leme,
      Sim com iniciativas destas é difícil poupar... Embora seja in discutível que são edições boas a um óptimo preço.
      Recomendo que vá lendo as sinopses e críticas aos diversos livros e que escolha (pelo menos) aqueles que lhe pareçam mais estimulantes.
      Como já disse, recomendo vivamente Um Contrato com Deus, A Arte de Voar e O Diário do meu Pai, que já conheço. O do Tardi está muito bem referenciado, o do Crumb é fundamental para conhecer um pouco da BD underground norte-americana, o Mort Cinder é também obrigatório. Estou curioso com os do Toppi - um mestre da BD a preto e branco, do Baudoin e do Danilo Beyruth. Recomendo o Beterraba a quem não o leu e pessoalmente só descartava o do Moebius...

      Boas leituras!

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    2. Já registei as três sugestões como leituras futuras.

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  8. Gostando ou não da mistura, creio que temos de aceitar que é uma coleção excelente e fora das 'vulgares' séries lançadas em conjunto com os jornais. Claro que tem livros melhores e piores, tal como tem obras que parte dos fãs já tem nas edições originais, mas quem gosta de BD também gosta desta coleção. esperemos que o 'leitor de tabacaria' adira...

    Aproveito para dar os parabéns ao Público (mesmo se a razão seja ou não puramente comercial) pelo serviço que tem prestado à edição BD em Portugal.

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  9. Uma coleção melhor que o XIII ?????????????????

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    1. Sem qualquer dúvida.
      O XIII é uma excelente BD de aventura.
      Esta colecção apresenta obras adultas e estimulantes de alguns dos maiores autores que a BD conheceu...

      Boas leituras!

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    2. Comparar qualquer um destes livros com a série XIII, considerada uma das melhores desde sempre a nível mundial, e ainda afirmar que estes novos livros são melhores é um ato de uma enorme coragem! Os meus parabéns pela coragem!

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    3. Não é coragem, é conhecimento de uma evidência.

      Boas leituras!

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    4. Não é que falte coragem ao Pedro Cleto mas pessoalmente acho muito mais ''corajoso'' considerar esta colecção como muito fraca ou que seria melhor uma colecção de bd do Dexter, 24, Spawn ou Tomb Raider. Isto sim, é coragem...eheheheh

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  10. Acho bem, precisamos de variedade de BD nas nossas estantes. Já enjoava tanto herói com cuecas por cima do uniforme e patos sem cuecas. Isto para mim é o 25 de Abril das colecções dos jornais. Há que educar as novas gerações e mostrar que BD a também é isto.

    Só aponto uma falha.

    Falta um volume dedicado a Joe Kubert e outro a Eduardo Teixeira Coelho, quiça mais importante que Miguel Rocha.

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    1. Caro Cesário,
      Variedade e qualidade é o que não falta nesta colecção.
      Marvel, DC Comics, Disney... também devem ter lugar e leitores, porque a diversidade é boa para todos os géneros.
      Uma falha? Todos seríramos capazes de apontar outros 12 (20? 50? 100? títulos/autores) que gostaríamos de ver nesta colecção.
      Kubert tem obras que encaixariam bem no conceito 'Novela Gráfica'; Eduardo Teixeira Coelho - não pondo em causa a qualidade e a importância - tenho mais dúvidas...

      Boas leituras!

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  11. Meu caro Pedro.
    Tanto suspense e afinal a montanha pariu um rato. Eu leitor de Bd há mais de 40 anos e com mais de mil titulos nas minhas estantes, não espero comprar um que seja.
    Muito muito fraco.

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    1. Caro José,

      gostava de saber onde vê esse "rato". Esta é apenas a colecção de melhor qualidade alguma vez publicada em Portugal, repleta de obras inéditas por cá e nos formatos originais.

      Sim, talvez os nomes dos autores não são tão conhecidos como Hergé, Jacobs ou Uderzo. Mas a verdade é que a maioria das pessoas acha que BD é entretenimento para crianças, logo não vejo como popularidade é critério...

      Recomendo que espreite alguns dos livros desta colecção, pode ser que seja surpreendido... ;)

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    2. Caro José Ferraz,

      Respeito o direito à diferença, mas não consigo ver onde esta colecção é fraca.
      É diferente e de temática adulta, sem dúvida.
      Tal como o Sérgio, desafio-o a deixar-se surpreender por alguns dos títulos que vão ser editados...

      Boas leituras!

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    3. Caro José Ferraz

      Com todo o respeito que me merece a sua opinião, não posso deixar de achar surpreendente que um ''leitor de Bd há mais de 40 anos e com mais de mil titulos nas estantes'' ache ''muito, muito fraca'' uma colecção que inclui obras de gente como Will Eisner, Jacques Tardi, Robert Crumb, Cosey, Sergio Toppi, Jiro Taniguchi ou Alberto Breccia. Seria equivalente a ser-se um amante de Rock e achar muito fraca uma colecção que incluisse Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who, The Clash...confesse lá, estava a brincar, não estava?

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    4. Depende das músicas, há músicas desses grupos que referiu que são muito fracas, daquelas para encher o CD, e não deixam de ser Led Zeppelin...Assim como há livros...

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    5. Claro que sim, mas se o meu amigo acha que A Contract With God, C'était la guerre des tranchées, A la recherche de Peter Pan, Mort Cinder, Le Journal de Mon Père ou Sharaz-de: Tales from the Arabian Nights são muito fracos, então, e de um amante de bd para outro, tenho curiosidade em saber o que é que considera como os melhores destes autores...

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  12. Esta é sem dúvida uma das melhores colecções neste formato de distribuição com um jornal. Com Jodorowsky, Moebius, Tardi, Eisner, Baudoin, Crumb, Toppi, Oesterheld e Breccia, nomes de primeiríssima linha em qualquer história da bd, e com os todos os restantes autores, não há como não recomendar vivamente esta colecção!

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  13. Excelente colecção! È impressionante como há sempre gente negativa a pôr defeitos ás ideias dos outros..enfim..comportamento típico tuga...

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    1. Caro Carlos,

      Todos temos direito aos nossos gostos particulares. Mas isso não pode pôr em causa a qualidade/interesse desta colecção.
      Eu também não tenho comprado tudo que tem sido editado de Marvel e DC Comics, mas não ponho em causa o direito à existência dessas colecções com público fiel.
      Porque, no final, é isso que conta: quantos livros se venderam.

      Boas leituras!

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    2. Não podem gostar todos do mesmo se todos gostassem só do azul ninguem gostava gostava do verde.Aqui é igual compra quem gosta quem não gosta da maioria como eu não compra.E nem as Marvel e dc da Levoir me convenceram plenamente com os Lobs,Manaras,Busieks e outros nºão vai ser esta.

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  14. Estava à espera de algo diferente, há muito boas coleções como Dexter, X-Files, 24, Star Trek, Watchmen, Tomb Raider, Clone, American Vampire, etc, não estava à espera destes títulos, paciência.....

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    1. Isso são tudo séries de TV...quer comparar folhetins com Lusiadas...Aproveite esta colecçao, leia com atenção e aprenda o que é BD que desafia o cérebro

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    2. Gostos não se discutem, como gosta do estilo espero que os compre a todos, quanto a mim não tenciono comprar nenhum!

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    3. Caro Anónimo,
      Todos temos direito ao nosso gosto pessoal.
      Alguns dos títulos que indica poderão surgir em próximas colecções...
      Mas repito um conselho que já deixei atrás: deixe-se surpreender por alguns destes livros...

      Boas leituras

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  15. Parabéns, uma grande iniciativa. Tanto os autores como as obras são de primeira água. Há quem não goste, o que fazer é impossível agradar a todos. Apesar de achar sim arriscada, não posso deixar de dar os parabéns tanto à Levoir como ao Público por terem coragem de ter uma iniciativa destas. Vou fazer força para que tenham todo o sucesso que merecem. Com maior concordância ou discordância, a verdade é que com esta parceria temos tido sucesso a histórias e a livros que de outra forma seria impensável. Com uma qualidade muito boa e um preço, na verdade, irrisório. Para os que fazem há sempre uns que vaticinam umas quantas desgraças ou porque blablablabla, ou porque blablabla. Os públicos também se criam. Esperemos que tudo corra bem. É bom para a parceria e será certamente bom para nós todos que adoramos banda desenhada.

    Letrée

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    1. Mais um comentário que subscrevo, caro Letrée!

      Boas leituras!

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  16. Foi uma agradável surpresa esta colecção aparecer. Uma iniciativa de louvar. Obrigado ao Público e a Levoir. Os romances gráficos são leituras com imensos potenciais. Dar acesso a estas obras com preços fantasticos e um conhecimento a um público geral contribui sem dúvida a um enriquecimento cultural e pessoal. Quem me dera ter tido acesso as estas leituras quando fiz a minha tese de mestrado. "As potencialidades do romance gráfico em sala de aula".

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    1. Caro Pedro Ferreira,

      Também estou de acordo consigo!

      Boas leituras!

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  17. Qualquer das coleções que a G Floy lançou são de loooonge melhores que esta coleção, todos praticamente só a preto e branco, com tantas opções como Spawn, East of West, Dead Body Road, ou Preacher por exemplo, todos livros muito mais apelativos, com enredos ADULTOS, não é BD INFANTIL, sem ser esta coleção que nem sei muito bem como classificar....

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    1. Uma colecção adulta, de qualidade, estimulante e desafiadora, por exemplo.

      Boas leituras!

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    2. Caro Anónimo

      Gostos não se discutem. Já a qualidade, sim, e parece-me ingénuo, limitado e néscio considerar Saga ou Fatale (series que eu tenho em comic desde o 1º numero e acho excelentes) como ''de loooonge melhores'' que A Contrat With God, Mort Cinder, Mr.Natural ou as obras de Tardi ou Tanaguchi, por exemplo.

      Mas definitivamente esta colecção não será para si. Não há qualquer possibilidade de comparação entre Spawn e A contract With God, Mort Cinder ou Mr.Natural... :)

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    3. Tem razão, não há comparação!

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    4. Principalmente Anónimo "Michael Bay", porque as propostas que refere são tudo comics em continuação ou adaptações de séries televisivas e não Graphic Novels.

      Alguém explique aqui ao jovem o que é uma graphic novel que eu já me reformei há mais de dez anos.

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  18. José Sá18/2/15 15:23

    A julgar pelo número de comentários este lançamento vai ser um sucesso. Não é habitual ver tanta gente aqui numa só entrada. Muitos dos títulos são impossíveis de encontrar em português e a relação qualidade/preço é absolutamente estratosférica e é isso que se pretende destes lançamentos que estão muito mais alinhados com o espírito fundador do jornal Público. Obrigado pela grande novidade Pedro. Um abraço

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    1. Caro José Sá,
      Esperemos que o grande número de comentários aqui existentes, corresponda, proporcionalmente, aos compradores da colecção!
      Destes 12 livros, só o Beterraba foi editado em português e há muitos anos. O Mort Cinder foi apenas publicado parcialmente. Os outros são todos inéditos.

      Boas leituras!

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  19. Se fosse pelos comentários assim a Panini es tinha titulos até hoje nas bancas e livrarias e não se ve nada em pt-pt.

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    1. Ò Optimus, tás mesmo a precisar de um reboot. Experimenta lá uns livritos desta colecção. Take a walk on the wild side.

      https://www.youtube.com/watch?v=0KaWSOlASWc

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  20. Mais dois que poderiam constar numa série dois desta colecção:

    Paolo Eleuteri Serpieri com Druuna Aphrodisia

    Alan Moore com Swamp Thing a Preto e Branco (como a Devir chegou a prometer há uns anos).

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  21. Uma colecção com algumas das melhores obras de alguns dos melhores autores da historia da BD, em capa dura e a preço acessivel merece comentários como: ''muito fraca'', ''muito longe de um XIII'', ''a montanha pariu um rato'', ''estava à espera de algo como Dexter, X-Files, 24, Star Trek, Tomb Raider'' ou ''Spawn é de looooonge melhor que esta coleção, praticamente só a preto e branco''. Nunca o ditado DÁ DEUS NOZES A QUEM NÃO TEM DENTES teve tanta razão :)

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    1. Espero que seja um grande sucesso de vendas para dar para comprar umas nozes...

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    2. Só mostra que, no que diz respeito ao panorama nacional da bd neste momento, a bitola da variedade está nivelada por baixo. Estão tão entertidos com as duzias de disneys e turmas da monica ou com a milionésima colecção de super-heróis que tudo o que não seja Disney, Marvel / DC, Manga ou adaptação de alguma serie de tv ou filme, é considerado fraco e sem interesse. Eu gosto de boas histórias de super-herois, ou das historias do Carl Barks ou do Don Rosa para a Disney ou Death Note, Lone Wolf and Cub ou Monster mas vou comprar pelo menos 8 dos 12 livros desta colecção porque, acima do gênero especifico, o que eu gosto mesmo é de banda desenhada. O meu sincero e humilde conselho? Arrisquem e comprem o 1º do Will Eisner. Se não gostarem, vendam-no no OLX mas era capaz de apostar que a maioria dos que arriscarem vão sentir que ganharam a aposta...

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    3. Vou dar-lhe 2 exemplos de boas novelas gráficas, que como estas existem várias para lhe explicar a diferença entre eu comprar um livro de caras ou não querer sequer outros oferecidos, Melvile de Romain Renard e Robert Moses - Le Maitre Caché de New York de Pierre Christin e Oliver Balez. Existem no mercado novelas gráficas de grande qualidade, para o meu gosto, não ponho em causa o gosto dos outros, nem por educação gozo com ninguém por achar que tenho mais por menos classe por gostar deste ou de outro estilo. Já li aqui comentários de pessoas que se acham no pico da sabedoria literária, e por isso têm o direito de amachucar quem não concordam com elas, eu por educação e carácter não o faço. Desta coleção o único que me atrai é o do Will Eisner, que irei comprar, quando saírem mais coleções da Levoir de novelas gráficas do estilo das outras que mencionei serei o primeiro a comprar.

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    4. Gostos não se discutem e eu nunca o fiz. Critiquei e critico isso sim opiniões sobre a qualidade da colecção. Repito, uma colecção com algumas das melhores obras de alguns dos melhores autores da historia da BD, em capa dura e a preço acessivel não merece, independentemente do gosto, de ser classificada como ‘’muito fraca’’ ou de comparações injustas e incoerentes. Nunca criticarei opiniões como a sua, que diz que desta colecção só há um livro que o atrai mas não é por isso que classifica os restantes de ‘’muito fracos’’ ou que uma colecção dedicada ao seu personagem preferido seria muito melhor. Quando critico quem diz que Spawn ou Tomb Raider são muito melhores não estou a criticar o gosto da pessoa nem sequer a dizer que ela está errada. Estou sim a criticar a comparação entre algo incomparavel (pelo género, pelo formato, pelo estilo gráfico, etc.) e a injustiça de classificar de muito fraca uma aposta arriscada como esta, com 12 obras que, independentemente de gostarmos ou não, terão conquistado mais prémios entre elas que todas as colecções de super herois da Levoir juntas.

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  22. Uma pergunta para o Pedro. Alguma razão em especial para os livros sairem à quinta em vez da "tradicional" quarta, que tem sio o "dia da BD Público"?

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    1. Reignfire20/2/15 03:41

      Pco69, 4ª é o dia das bd's Asa/Público, e 5ª sempre foi o dia da Levoir/Público.

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    2. Exacto Reignfire! mais uma vez ele antecipou-.se, pco69!

      Boas leituras!

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  23. Boas, a todos.

    Antes de mais, confesso que me entristece um pouco ver o "reduzido Universo" de consumidores de BD em Portugal tão desavindo, sem motivo para tal...
    Quem se der ao trabalho de ler esta sequência de posts, pode ficar com a impressão de que, excepção feita pouquíssimos comentadores, é destilado um apreciável caudal da perigosa mistura de "umbiguismo", (estranha) "catarse por não poder adquirir a colecção", síndrome de "ave de mau agouro" e verborreia incontrolável (estilo síndrome de Tourette, mas sem o vernáculo!)...
    É de facto lamentável. É lamentável que, enquanto povo, continuemos a "pensar pequeno". É lamentável que todos sejamos economistas/peritos em estudos de mercado/editores/publicitários, etc. É lamentável que pensemos apenas no nosso umbigo (leia-se BDteca). É lamentável que estejamos sempre tão prontos a ser "opinion makers" e tão pouco disponíveis para sermos "action doers". É lamentável que tenhamos a eterna necessidade de comparar tudo e todos. Tal como costumo brincar entre amigos, eu sou o melhor DJ do mundo. Pela mesma lógica – a minha, pois não há melhor! -, também sou o melhor editor do mundo.
    Deixe-se de argumentos comezinhos e completamente inverosímeis... Até o argumento "despesa mensal" é, no mínimo, de relativa importância. Sim, porque os livros até não vão ficar disponíveis nas lojas Público... Sim, porque até nem os vão poder comprar na FNAC, por menos 10% (99 cêntimos a menos!)...
    Caramba, felizmente não somos todos Velhos do Restelo. Senão, nem os Descobrimentos tinham acontecido!

    "- Eh pá, aquela caravela ficou muito cara!"
    "- E não tenho fé nenhuma que chegue ao seu destino..."

    Apoie-se, mesmo não comprando. Tudo o que for feito, em prol do Universo que nos é tão caro, tem sempre mais coisas positivas que negativas.

    Em última instância, se não temos nada a dizer, faça-se como dizia a mãe do Tambor (no filme "Bambi"): "Se não tem nada agradável para dizer... Fique calado."

    Dizem que só custa o primeiro par de vezes...

    POSITIVAS saudações BDéfilas a todos!

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  24. Quando ontem abri o Público e reparei que esta colecção aí vinha, só tive uma preocupação: verificar se, por azar, já teria alguma obra correspondente um dos volumes.
    Constatado (com basto agrado!) que não: irei comprá-los a todos.

    Sem ter a menor ideia da capacidade do mercado português para absorver esta oferta e/ou vaticinar a ruína da parceria Público/Levoir em virtue da falta dela, prefiro nem sequer pensar nisso e aproveitar a oportunidade para acrescentar ao meu espólio de BD mais uns quantos bons títulos.
    Já agora, para exemplificar publicações que parecem desadequadas ao público-alvo: espreite-se a colecção de edições bilingues com audio (no original) que anda a sair com o CM. Os típicos leitores do CM que conheço parecem-me pessoas pouco interessadas naquele tipo de produto. No entanto, continua a sair.

    Relativamente à série XIII, que foi a última a sair com o Público, tenho a fazer o sentido reparo de o «efeito de lombada» ter sido um falhanço. De resto, gostei muito de a poder adquirir.
    Já a série Batman (actualmente a sair com o Sol) está a formar um «efeito de lombada» à altura da expectativa.^^

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  25. Quando ontem abri o Público e reparei que esta colecção aí vinha, só tive uma preocupação: verificar se, por azar, já teria alguma obra correspondente um dos volumes.
    Constatado (com basto agrado!) que não: irei comprá-los a todos.

    Sem ter a menor ideia da capacidade do mercado português para absorver esta oferta e/ou vaticinar a ruína da parceria Público/Levoir em virtue da falta dela, prefiro nem sequer pensar nisso e aproveitar a oportunidade para acrescentar ao meu espólio de BD mais uns quantos bons títulos.
    Já agora, para exemplificar publicações que parecem desadequadas ao público-alvo: espreite-se a colecção de edições bilingues com audio (no original) que anda a sair com o CM. Os típicos leitores do CM que conheço parecem-me pessoas pouco interessadas naquele tipo de produto. No entanto, continua a sair.

    Relativamente à série XIII, que foi a última a sair com o Público, tenho a fazer o sentido reparo de o «efeito de lombada» ter sido um falhanço. De resto, gostei muito de a poder adquirir.
    Já a série Batman (actualmente a sair com o Sol) está a formar um «efeito de lombada» à altura da expectativa.^^

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  26. Olá Rita,
    Obrigado pela visita e pela partilha.
    É bom que não tenha nenhum dos volumes desta colecção. vai poder descobrir 12 obras marcantes, algumas delas verdadeiras obras-primas, representantes de géneros, estilos, épocas e locais diferentes.
    Esperemos que, como a Rita, haja muitos leitores para a colecção Novela Gráfica, quanto mais não seja para aproveitarem a oportunidade de conhecer obras que saem das suas zonas habituais de conforto! Sejam eles leitores habituais de (outra) BD ou não.
    O efeito lombada para muitos é um atractivo extra, mas suspeito de quem muito o defende, quer as obras para ficarem bonitas na estante mais do que para as ler... ,(

    Boas leituras!

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  27. Reignfire22/2/15 01:47

    Acho que esta coleção é bem-vinda por ser inédita, por ser diferente, por ser barata, por fazer falta, por ser de qualidade tanto em termos dos livros em si, como das edições produzidas.

    Quanto à preocupação da viabilidade da coleção, é um risco. Pode correr bem, pode correr mal. Por exemplo no tempo da Devir, após o filme do Quarteto Fantástico, lançaram um livro (1 de 2) do Quarteto e foi das piores, se não mesmo a pior venda da Devir, e o 2º livro nem saiu; e lançou o desconhecido Viagraman de Ufuk e aparentemente vendeu bem, segundo o ex-editor da Devir. Portanto, parafraseando Luís Freitas Lobo, com certeza existe a incerteza. A Asa/Público já lançaram julgo que por duas vezes duas coleções de material variado de franco-belga, e se o Público tivesse desiludido com o resultado destas coleções, provavelmente não iria avançar com esta, digo eu.

    E independentemente dos resultados desta coleção, julgo que não terá influência sobre a realização de futuras coleções, por exemplo de Marvel ou DC entre a Levoir e o Público ou o Sol. Os resultados das anteriores coleções Marvel e DC é que irão influir na possibilidade de realização de futuras coleções Marvel e DC. E denota-se alguma cautela por parte da Levoir/Público nesta coleção, pois só são lançados 12 livros, e não 15 - 20 como nas coleções Marvel e DC. Se as vendas desta coleção correrem pelo menos aceitavelmente, possivelmente veremos mais coleções do género, caso contrário, provavelmente ficam por aqui.

    Aos leitores habituais de somente um género ou outro, havendo dinheiro para, recomendo o abrir de horizontes, pois podem surpreender-se.

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    1. Reignfire,
      Globalmente concordo contigo e acredito que os resultados das vendas desta colecção apenas terão influência directa sobre outras colecções semelhantes.
      Quanto ao número de volumes, os 10/12 por colecção é o que devermos esperar nos próximos tempos...

      Boas leituras!

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  28. Espero que esta coleção venda bem, para poder ter seguimento com mais livros desta qualidade em futuras coleções da Levoir.

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  29. Só ponho um defeito, com tantas dezenas de milhares possíveis de publicar, porque publicar livros que já existem publicados em português (Brasil), que eu já tenho...
    Nada menos que 5 destes 12 têm edição brasileira. Mais dois que já saram por cá, apenas 5 são totalmente inéditos...
    Já sei que as edições brasileiras não são de fácil acesso para todos, mas há tantos milhares de livros para publicar que não há em português, incluindo dos mesmos autores.

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    1. Talvez porque esta colecção é para sair em Portugal e logo estará escrita no Português de Portugal sem o absurdo acordo ortográfico que para nada serve.

      No Brasil não aceitam as edições das nossas editoras, porque segundo os representantes editoriais brasileiros o Português Europeu é difícl de ler para os Brasileiros. Porque raio haviamos de querer livros desta qualidade escritos em Português para principiantes?

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    2. Cesário,
      desconfio que nestas edições também me vá ver no «momento wtf» de ler «para» descobrindo pouco depois, pelo contexto, que era um «pára». Mas espero que seja de facto assim e que o pt-pt seja o anterior ao AO.

      Eu até costumo comprar algum «gibi» nas bancas nacionais, mas faço-o porque fica com um preço por página bastante apelativo. Bem preferia que as edições Marvel-Panini não tivessem «ido com os queixos à ladeira» (como diria o Bruno Aleixo), nas quais, embora sob o absurdo AO, sempre se lia em pt-pt. Na verdade as traduções pt-br que apanho têm momentos em que me sinto alheada da história pela tradução mais livre e vernacular.
      Atenta a qualidade das obras que, a partir de amanhã, poderemos comprar no quiosque, é para mim um factor acrescido de motivação para a aquisição que o seu texto surja em pt-pt.

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    3. Não sei quanto à Levoir, mas o jornal Público não adoptou de todo o malfadado Acordo Ortográfico. Como isto é uma parceria com o Público, talvez haja a sorte de a ortografia ser a pré-acordo.

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    4. Cesário, Rita, Pessoa,
      Tal como o Público e as anteriores colecções da Levoir, também esta é em português correcto, ou seja, pré-acordo...

      Boas leituras!

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    5. Com o devido respeito, isso do português do Brasil ou de Portugal, pré-acordo ou pós-acordo, é tudo igual, são nuiquices. E afecta mais quem escreve do que quem lê.
      Problema é tentar ler livros estrangeiros (Gekiga por exemplo) com traduções do google. Depois desse esforço até o francês parece igual ao portugês, quanto mais nano-variações do português.
      Eu pagava muito dinheiro para ter certos livros de Gekiga em Inglês ou Francês. Português é uma festa. Querer escolher a variante do português é um luxo.

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    8. Já agora uma pergunta para os defensores da pureza do pt-pt. Os livros brasileiros (neste caso Bando de dois) deve ser traduzidos para o pt-pt, ou devem ficar na língua nativa pt-br?
      A mim pessoalmente parece-me ridículo e absurdo traduzir brasileiro para português, porque em alguns casos perde-se algo do sentido original do texto, como acontece em todas as traduções.
      Mas nos outros livros estrangeiros também prefiro pt-pt, mas não sou esquisito.
      (peço desculpa pelos apagados, um editar de recurso)

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    9. Anti-Herói,
      eu escolho criteriosamente os tradutores de certos clássicos que compro e leio. Chego a pagar o dobro do preço para ter uma boa tradução. E preferencialmente em pt-pt pré AO de '90. Há alterações operadas pelo AO que alheiam o leitor do sentido do texto, sendo a equivalência de «pára» e «para» um bom exemplo da estupidez em que certas alterações se materializam.

      Concedo que estas minhas preferências possam ser caracterizadas como niquices. Mas, como Camus dizia precisar da escrita do mesmo modo que o corpo lhe exigia movimentos de nadar quando lançado à água, eu preciso de ler a obra tão mais proximamente quanto a possa sentir, e o português em que existo enquanto ser pensante e me é mais imediato aos sentidos não tem estes novos travões de absurdo.

      Dito isto, só leio inglês traduzido se a obra for mais difícil ou extensa, porque prefiro ler no original [por melhor que seja a tradução, é sempre uma barreira onde inexoravelmente se perde alguma coisa]. E, naturalmente, não acho necessário e/ou benéfica a tradução do pt-br para pt-pt quando o original seja na primeira «modalidade».

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    10. Anti-Herói,
      Opinião pessoal: O Bando de Dois deve ficar tal e qual foi escrito pelo autor, podendo eventualmente ser incluídas notas para explicar algum termo menos corrente em português...

      Boas leituras!

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    11. Rita,
      Eu tb sou niquento, desde o estado dos livros, qualidade de impressão, formato do livro (por vezes muito pequeno) à qualidade da tradução.
      Concordo plenamente com a importância da qualidade das traduções. Que acho mais importante do que o facto de ser pt-pt ou pt-br, ou pré-AO ou pós-AO.
      Notar que eu sou defensor do AO, embora concorde que há coisas mal feitas neste AO, e que quem o negociou não fez um bom trabalho. Mas o AO é apenas a coisa mais importante para a língua portuguesa. Daí que concorde com a gravidade dos erros cometidos.

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  30. Este comentário foi removido pelo autor.

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  31. Falando da esolha dos livros independemente de anteriores edições, parece-me uma boa seleção, com qualidade. Pessoalmente apenas teria escolhido outro representante da BD Japonesa, mas no geral bastante bom.
    Seria excelente se houvesse mais coleções deste género no futuro.

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    1. Anti-Herói,
      O livro do Taniguchi escolhido é muito bom. Independentemente disso, é claro que todos nós teríamos feito uma selecção diferente de 12 romances gráficos...
      Mas convém ter em atenção as dificuldades que o José Freitas refere num outro comentário...

      Boas leituras!

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  32. Bom dia a todos,

    Gostava de fazer algumas observações/informações. Tal como todos os livros que a Levoir produz com o Público, os livros desta colecção são escritos em português pré-AO. Aliás, a equipa que produz os livros com a Levoir solicitou que isso fosse feito também com os livros lançados com o Sol e até agora isso tem sido aceite.

    Quanto a editar livros que já existem em versão brasileira: a verdade é que o Brasil é um dos maiores mercados de BD mundiais, e de facto, a grande maioria dos clássicos estão editados lá. Quando seleccionamos os livros a editar, raramente nos preocupamos com o estar ou não editado no Brasil, porque isso seria introduzir MAIS uma complicação num processo que já é difícil sem ela.

    Quando fazemos a lista preliminar dos livros há sempre livos que não podem ser editados. Um porque os direitos já estão vendidos para Portugal, outro porque o editor vendeu os direitos para a "edição portuguesa" a um editor brasileiro, outro porque o autor não quer que a sua obra saia no contexto de uma colecção deste género, outros por questões de formatos, tamanho, disponibilidade de materiais de reprodução, etc... Uma colecção quando sai, NUNCA é aquela que qualquer um de nós que trabalhamos nelas queria à partida, é sempre o resultado de compromissos vários.

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    1. José Freitas,
      Obrigado por mais estes esclarecimentos que ajudam a perceber alguns dos aspectos que é necessário ultrapassar para que cheguem às mãos dos leitores as colecções que a Levoir tem produzido para os jornais.

      Boas leituras... e boas colecções!

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    2. José Freitas,
      Obrigado pelos esclerecimentos, mas principalmente obrigado pela coleção.

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    3. Obrigado José Freitas pelos esclarecimentos e esperamos todos os amantes da 9ª arte que a próxima colecção da Levoir com o Público seja ainda melhor que esta excelente colecção.
      OBRIGADO.

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  33. Olá boa tarde,
    Gostava de agradecer à Levoir a excelente colecção Novela Gráfica e gostava também de sugerir ao José Freitas o autor LEO que na minha opinião dava para fazer uma excelente colecção de BD.
    Autor das séries já finalizadas:
    - Trent 8 títulos
    - Aldébaran 5 títulos
    - Betelgeuse 5 títulos
    - Kenya 5 títulos
    - Namibia 5 títulos
    - Antares 5 títulos e ainda por concluir
    - Sobreviventes 3 títulos e ainda por concluir



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    1. Caro Anónimo,
      O brasileiro Leo, que trabalha no mercado franco-belga, é mais uma sugestão a juntar às muitas que têm sido propostas aqui e noutros locais.
      Pessoalmente penso que o facto de ser pouco conhecido, poderá ser um obstáculo para a sua publicação em português...
      Das obras indicadas, conheço Trent, que achei interessante, e parte de Aldébaran, onde desenvolveu um universo curioso.

      Boas leituras!

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    2. O Leo é simplesmente excelente. Tenho a coleção Aldebran e Betelgeuse completa pela Panini. O Leo (brasileiro) é pouco conhecido em Portugal e Brasil, mas muito popular em França.
      Não esquecer tb o Dexter London, da Booktree, muito bom tb.
      Como foi sugerido, espero que o Público faça uma coleção do Leo. Há a tri-pentalogia Aldebaran-Betelgeuse-Antares, mas há tb todas as outras séries, as apontadas e outras, algumas em parceria.

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  34. Estou curioso em relação ao Mort Cinder. A edição ASA além de incompleta tinha fraca qualidade gráfica. Há tb a difuculdade inerente ao formato orginal. Vamos ver como a Levoir conseguiu resolver a coisa. Vai ser uma das estrelas desta coleção.

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    1. Anti-Herói,
      Suponho que será inevitável a publicação ao alto das primeiras pranchas e deitadas da segunda parte...
      E será uma das (muitas) estrelas da colecção, sem dúvida.

      Boas leituras!

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  35. Anónimo4/3/15 02:28

    só para referir que o primeiro álbum de áldebaran e dexter london foram editados pela extinta booktree, de facto Leo era uma grande escolha...

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  36. isto do formato variar é um bocadinho estranho; ainda me estou a tentar habituar...
    mas mais estranho é o facto de este "A Viagem" ter a capa brilhante e os outros dois volumes anteriores terem mate. não estou enganado, pois não - de momento não consigo verificar, mas tenho a impressão que os anteriores eram mate. terá havido engano?

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  37. Confirmo ambas as situações: o desnorte espacial com a variação dos tamanhos (ainda assim de elogiar, já que conhece razão de ser no esforço da edição cumprir as características originárias de cada obra) e o brilho deste 3.º vol por oposição ao mate dos dois primeiros.

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    1. Esgar, Rita,
      Quanto à mudança do mate para o brilhante, compartilho a estranheza.
      Quanto à variação de formatos, como vou guardar cada livro junto dos outros que já tenho de cada um dos autores, não me afecta... ;)

      Boas leituras!

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  38. Pedro Ferreira24/4/15 10:48

    Qual o melhor album da colecção da série XIII????

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    1. Caro Pedro Ferreira
      Considero difícil escolher um único álbum, até porque a série funciona com um todo, embora tenho ciclos mais ou menos fechados.
      Em termos gerais, a criação original de Van Hamme/Vance, é muito superior à continuação proposta por Sente/Jigounov.

      Boas leituras... integrais!

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  39. pedro ferreira27/4/15 11:50

    Porque o considero dos melhores críticos da 9ª arte, indiscutivelmente, quer eu quer todos os bons amantes de BD, deixo um desafio e ao mesmo tempo um singelo pedido: O Pedro Cleto podia deixar aqui neste seu e nosso cantinho uma lista dos melhores álbuns de BD de sempre…………..Há semelhança do que é feito noutras áreas, como por exemplo cinema e musica. Muito obrigado
    Abraço bedéfilo
    P.S. – O ultimo álbum que me fascinou foi a Arte de Voar de Altarriba/Kim

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  40. Alguém que conheça os meandros editoriais e de distribuição consegue explicar porque muitos dos livros da colecção novela gráfica à venda agora na Fnac custam quase 50% a mais em relação à colecção do Público?

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    1. Caro HLM.
      Tanto quanto pude apurar, a diferença de preço deve-se às diferentes margens de comercialização existentes entre as bancas e quiosques e as livrarias. O preço mais caro é a forma de a Levoir rentabilizar as sobras, sem perder dinheiro e conseguir que as livrarias as comprem tendo a margem habitual.
      Possivelmente será também uma forma de potenciar a venda com o jornal, para garantir que esse sistema continua válido e interessante para ambos os parceiros (Levoir/Público).
      Ou seja, em resumo, vale mais comprar a edição com o jornal, do que aguardar por uma futura, eventual distribuição em livraria.

      Boas leituras!

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  41. Boas a todos, penso que a principal razão do aumento do preço se deve à dificuldade de entrada no mercado livreiro. A Levoir baseia os seus PVPs muito baixos (na distribuição em bancas) no facto do desconto dado a bancas ser muito baixo, um desconto que nenhum livreiro aceitará, e que só permite pequenas operações comerciais pontuais. Para interessar os grandes clientes livreiros é preciso dar-lhes um desconto bem maior (na casa dos 40 e tal por cento) e isso é impossível, se não se subir o preço de capa. Assim, suponho que a partir de agora acontecerão duas coisas:as colecções terão duas fases distintas, uma muito barata em bancas (corram a comprar os livros nessa altura!) e outra a preço normal (e mesmo assim mais barato do que a média da BD que se edita em Portugal), mas ao mesmo tempo começaremos a ver os livros entrar em livraria com maior regularidade, e o stock poderá ser reencomendado. Neste momento está também á disponível a colecção Heróis DC, os primeiros 20 volumes, a 12,90€, nas FNACs, o que não deixa de ser um preço aliciante para livros de capa dura a cores com 150-80 pgs. Este meu comentário baseia-se na minha percepção geral do mercado e na minha experiência da dsitribuição em Portugal, não em nenhuma informação específica, já que não é um tema com que a Levoir fale especificamente comigo, por isso não constitui uma explicação oficial.Mas é o que eu acho que se passa.

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    1. Voltando ao tema, porque me parece importante e concordando como o que o José Freitas escreve - e desde já agradeço mais uma vez a sua participação aqui no blog -. quero reforçar uma das suas ideias: as edições lançadas com os jornais são muito baratas - são mesmo muito baratas, como diriam os Dupondt - e continuam a ter um preço muito acessível na sua nova vida nas livrarias, seja a comparação feita com edições originais ou com edições similares portuguesas.

      Boas leituras!

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