O PÚBLICO e a ASA editam a BD humorística Os Túnicas Azuis, assinada
pela dupla Cauvin/Lambil, que tem como pano de fundo a Guerra da Secessão.
São 15 títulos para coleccionar com alguns álbuns inéditos e
outros há muito esgotados.
Uma edição em capa dura, 48 páginas, com um desenho no
conjunto de lombadas que todos vão querer coleccionar.
Será já a partir do dia 9 de Novembro que os leitores do
jornal PÚBLICO poderão adquirir estes livros, todas as quartas-feiras, por mais
6,95€.
A Colecção
1 – Os Cavaleiros do
Céu
8. Les Cavaliers du ciel (1976)
Editado pela Edinter (1984) em capa mole e capa dura; publicado no
Jornal da BD #135
16-11-2016
2 - A Prisão de
Robertsonville
6.La prison de Robertsonville (1974)
Inédito em português
23-11-2016
3 - Os Azuis da
Marinha
7. Les Bleus de la marine (1975)
Editado pela Edinter (1984) em capa mole e capa dura; publicado no
Jornal da BD #137 a #145
30-11-2016
4 - Os Azuis a Preto
e Branco
11. Des Bleus en noir et
blanc (1976)
Editado pela Edinter (1986) em capa mole e capa dura
07-12-2016
5 – Rumberley
15. Rumberley (1979)
Inédito em português
14-12-2016
6 - Bronco Benny
16. Bronco Benny (1980)
Inédito em português
21-12-2016
7 – O Frade
17. El Padre (1981)
Editado pela Edinter (1986) em capa mole e capa dura; publicado no
Jornal da BD #227
28-12-2016
8 - O Submarino David
19. Le David (1982)
Editado pela Edinter (1985) em capa mole e capa dura
04-01-2017
9 - Black Face
20. Black Face (1983)
Inédito em português
11-01-2017
10 - O Ouro do
Quebeque
26. L’Or du Québec 1987)
Inédito em português
18-01-2017
11 - A Batalha de
Bull Run
27. Bull Run (1987)
Inédito em português
25-01-2017
12 - A Loucura dos
Azuis
32. Les Bleus en folie (1991)
Inédito em português
01-02-2017
13 - O Ouvido de
Lincoln
44. L’Oreille de Lincoln (2001)
Inédito em português
08-02-2017
14 - Motins em Nova
Iorque
45. Émeutes à New York (2002)
Inédito em português
15-02-2017
A Recruta dos Azuis
18. Blue rétro (1982)
Editado pela Edinter (1984) em capa mole e capa dura
Os Autores
Raoul Cauvin
Nascido em Antoing (Bélgica) a 26 de Setembro de 1938, Raoul
Cauvin ingressa em 1960 nas Éditions Dupuis, assumindo inicialmente as funções
de letrista. Rapidamente, porém, se torna operador de câmara no Departamento de
Desenhos Animados, onde permanece durante 7 anos.
É durante esses anos que descobre a sua paixão pela escrita
de argumentos. Convidado pelo próprio Charles Dupuis a iniciar-se nessa área,
as suas primeiras incursões são feitas sobretudo com colaboradores internos da
casa.
1968 é, sem qualquer dúvida, o ano chave da sua carreira: é
nesse ano que Cauvin lança, juntamente com Salvérius, Os Túnicas Azuis, uma
banda desenhada que o acompanhará até à actualidade. Após a morte do desenhador,
em 1972, é Lambil quem o substitui e é com esta nova dupla que a série virá a
alcançar o estatuto de bestseller que ainda hoje lhe é
reconhecido, com mais de 15 milhões de exemplares vendidos em língua francesa e
inúmeras traduções um pouco por toda a Europa.
Cauvin torna-se, entretanto, autor de várias outras séries
de sucesso.
Willy Lambil
Nascido a 14 de Maio de 1936 em Tamines (Bélgica), Lambil
ingressa aos 16 anos de idade nas Éditions Dupuis, sendo contratado como
letrista depois de ter frequentado durante um ano a Academia de Belas-Artes de
Bruxelas.
Contando com Henri Gillain para o argumento da sua primeira
história, torna-se posteriormente, em 1959, colaborador regular do Journal de
Spirou, com as aventuras de um rapazinho e do seu canguru, Sandy et Hoppy.
Em 1972, na sequência do falecimento de Louis Salvérius
(Salvé), Lambil assume com sucesso Os Túnicas Azuis, uma série lançada em 1968
por aquele desenhador e pelo jovem argumentista Raoul Cauvin. É assim que se vê
responsável pelo destino gráfico dos dois truculentos heróis, Blutch e Chesterfield,
aventurando-se num universo que não lhe é de todo familiar. Mas… não seja por
isso! Lambil vai documentar-se e dar provas de uma extrema tenacidade, vencendo
claramente o desafio assumido e dando assim o seu inegável contributo para
elevar Os Túnicas Azuis ao cobiçado estatuto de bestseller.
Em 2006, Willy Lambil foi agraciado com o Grand Prix
Saint-Michel pelo conjunto da sua obra.
(texto, informação - complementada
por As Leituras do Pedro - e imagens disponibilizados pela editora; clicar
nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)
Uma pergunta que não pretende ser provocação a ninguém: Qual é a diferença entre "10 álbuns publicados pela Edinter entre 1984 e 1986, embora numa sequência completamente anárquica " e esta sequencia, que para mim, também me parece anárquica?
ResponderEliminarEm termos de BD, fico agradado por duas razões: Não tenho qualquer album, nem conheço a série e ser de tom humoristico - já estava a ficar relativamente cheio de edições "imprescindiveis" e "fantásticas" e "maravilhosas" e "fundamentais" que entretanto foram surgindo (e ainda bem que foram surgindo :-)
pco69,
EliminarA diferença não é nenhuma, obviamente.
E continuo a defender que é bom que haja variedade de oferta, desde que haja compradores.
Boas leituras... humorísticas!
Granda pinta!!! Pena haver 6 repetidos mas entendo que já que a Edinter publicou isto há 30 anos atrás!
ResponderEliminarDiogosr1,
EliminarDesconhecendo as condicionantes que (eventualmente) obrigaram a tal, havia muito mais por onde escolher...
Da mesma forma que não entendo a não publicação cronológica dos títulos...
Boas leituras!
Sim, 100% razão! O meu salto de alegria é mesmo por haver 9 inéditos em português. No entanto, comparando com o que se vai fazendo em espanha, aqui estão-se a editar integrais de tiragens curtas. Enfim.
Eliminardiogosr1,
EliminarEspanha é outra realidade. E os integrais de que falas, saem 50 % mais caros do que os originais franceses...
Boas leituras!
pena é mesmo que não publiquem todos (guloso)...ehehehehheh
ResponderEliminarLetrée
60 álbuns, Letrée?!
EliminarE espaço e dinheiro para todos?!
Boas leituras!
sim também tem razão. mas também não entendo porque essas colecções não são publicadas em álbuns duplos por exemplo e em dois momentos diferentes. Mas é normal que não entenda.....não estou no mercado editorial nem sou eu que ponho do dinheiro para investir. O meu comentário foi só um disparate mesmo....uma brincadeira.
ResponderEliminarLetrée
É mesmo escusado...
ResponderEliminarParece que têm areia na cabeça, mas porque carga de água não levam as coleções a eito! Sempre aos saltos na numeração e a reeditar números existentes! Caramba é mesmo de gente quer não sabe o que está a fazer!
Apesar de ser bom haver novos número, mas enfim, não custava nada fazerem as coisas em condições!
Completamente de acordo com o que o Pedro Cleto respondeu, efetivamente havia muito mais por onde escolher (não se entende o porquê) de haver sempre vários álbuns já antes editados em português nas coleções da Asa/Público (numa coleção de 15 títulos, 6 já foram editados é 40% da coleção e sinceramente não faz sentido nenhum...) e também não se percebe o porquê dos títulos não serem editados de forma cronológica, mas enfim é sempre melhor do que nada...
ResponderEliminarPor outro lado, muito bom os livros serem em capa dura, o preço e a fazerem uma excelente lombada!
No fundo é uma boa coleção que poderia ser muito melhor!...
Se não estou errado, ontem comentei o artigo (perguntei qual a diferença entre a ordem anárquica da Edinter e a ordem escolhida pela asa), mas o comentário aparentemente desapareceu.
ResponderEliminarAlguma rszão especial para isso?
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Comentário duplicado com o Lucky Luke, mas que no Lucky Luke é erro.
Peço desculpa ao Pedro Cleto e pode (e deve) eliminar este comentário no Luke.
pco69,
EliminarEsse comentário - e outros teus - foi desviado para SPAM pelo Blogger. Deves estar a comentar demais! ;)
Já os pus todos online.
Boas leituras!
:-)
EliminarDesde que o dono do blog não se chatei e os temas continuem a ser interessantes, pretendo continuar a comentar.
Tks
Não me chateio nada, bem pelo contrário, pco69!
EliminarBoas leituras!
Para quando uma colecção do Spirou? Há muito álbum recente por publicar!
ResponderEliminarFilipe Simões
Filipe,
EliminarHá 4 anos, a ASA e o Público fizeram uma colecção Spirou com 20 álbuns, por isso não me parece fácil voltarem a esta personagem...
Uma nova colecção, só se fosse com os álbuns "O Spirou de..."
Boas leituras!
Foi há mais de doze anos...
ResponderEliminarCorrigindo o comentário que deixei acima, a colecção Spirou ASA/Público saiu em 2007.
EliminarNa época, salvo erro deixou apenas um álbum da série normal inédito em português (porquê?) e incluiu um álbum da série "Le Spirou de..."
Depois disso, a ASA editou dois álbuns de Spirou, enquanto que em França já saíram outros 3. Dos "Le Spirou de..." há 10 por editar em Portugal.
Parecendo-me difícil que a ASA retome a série Spirou normal, mesmo associada ao Público, os "Le Spirou de..." até dariam uma colecção interessante...
Boas leituras!
Mais uma coleção da ASA/Público, sem respeito pela ordem cronológica e publicando títulos que já tinham sido editados por outra editora. Para os leitores mais velhos não vejo interesse em terem títulos repetidos, para os leitores mais novos é indiferente os títulos publicados. Pela forma como tem saído as últimas coleções, fico com a impressão que os responsáveis da ASA, não percebem nada de nada de BD... o que é pena.
ResponderEliminarEstas colecções merecem criticas, no entanto, sendo o nosso mercado muito pobre para a bd FB não podemos bater tanto no seguindo. A ASA, com as suas limitações brindou-nos este ano com o Bernard Prince, Jonathan e agora os Tunicas Azuis. Já antes tinha publicado o Michel Vaillant, Ric Hochet, Alix, Thorgal, XIII, Os Passageiros de vento, Blake & Mortimer, Spirou, Lucky Luke, Asterix, Blueberry, Marsupilami e uns sortidos de clássicos. Mais de 15 colecções em cerca de 9 anos. Não me parece que seja assim tão mau. Também é verdade que desde a saída da MJP da ASA, estas colecções perderam critério na escolha dos álbuns, e nós, os coleccionadores se quisermos completar colecções no estrangeiro e respeitar a ordem cronológica na prateleira fica uma salganhada nojenta. Mas prefiro isto que zero. Repito, zero!
EliminarGostava de ver a Asa a publicar Bob Morane,Vasco, Largo Winch, Axle Mushine,Bruno Brazil.Buddy longway,Cavaleiro Ardent,Chick Bill,Clifton,Comanche, Jugurtha, Dan Cooper, Tanguy e Laverdure, Lefranc,Jeremiah,Luc Orient,Simon du Fleuve,Torres de Bois Maury,Tunga,Vincent larcher.
ResponderEliminarSem duvida grandes obras mas não me parece que tenham um grande público. Dessas e partindo do principio que a Asa ainda detem os direitos comerciais ou porque ja editou uma coleção sortida, só vejo o buddy longway, vasco, clifton, luc orient e simon du fleuve mas mão me cheira... aposto num iznogoud
EliminarEu também gostava de ser rico e poder viajar à minha vontade...
ResponderEliminarAqui fica a lista dos álbuns publicados em português pela ordem de edição original:
ResponderEliminar4 - (9) Os fora da lei Edinter
6 - (2P) A prisão de Robertsonville Público / Edições Asa
7 - (2) Os azuis da marinha Edinter
7 - (3P) Os azuis da marinha Público / Edições Asa
8 - (1) Os cavaleiros do céu Edinter
8 - (1P) Os cavaleiros do céu Público / Edições Asa
9 - (6) A grande patrulha Edinter
11 - (5) Os azuis a preto e branco Edinter
11 - (4P) Os azuis a preto e branco Público / Edições Asa
12 - (3) Os azuis tornam-se cossacos Edinter
13 - (7) Os azuis na lama Edinter
15 - (5P) Rumberley Público / Edições Asa
16 - (6P) Bronco Benny Público / Edições Asa
17 - (10) O frade Público / Edições Asa
17 - (7P) O frade Público / Edições Asa
18 - (8) A recruta dos azuis Edinter
18 - (15P) A recruta dos azuis Público / Edições Asa
19 - (4) O submarino David Edinter
19 - (8P) O submarino David Público / Edições Asa
20 - (9P) Black face Público / Edições Asa
26 - (10P) O ouro do Quebeque Público / Edições Asa
27 - (11P) A batalha de Bull Run Público / Edições Asa
32 - (12P) A loucura dos azuis Público / Edições Asa
44 - (13P) O ouvido de Lincon Público / Edições Asa
45 - (14P) Motins em Nova Iorque Público / Edições Asa
46 - Réquiem por um azul Edições Asa
Em vez dos repetidos custaria muito publicarem antes inéditos em português para termos acesso ao menos aos primeiros números da coleção? Mas no final lá deram o jeitinho e ficamos com 3 números seguidos... enfim!
Obrigado pela partilha.
EliminarConcordo que a selecção podia ter sido outra, nomeadamente sem a opção de repetir títulos já editados, embora pareça que o ponto de partida tenham sido os que são considerados os melhores álbuns da série...
Boas leituras!
Uma das minhas memorias favoritas de infancia. Ha ja alguns anos que coleciono as edicoes inglesas (cinebook) desta serie, pelo que isto vai ajudar a enriquecer a coleccao :)
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