14/07/2017

Nas bancas: Os Ignorantes





(nota informativa disponibilizada pela editora)
O que têm em comum um produtor de vinho biológico e um autor de BD?
Os Ignorantes Relato de uma Iniciação Cruzada, relata a experiência de dois amigos, Étienne Davodeau,  um dos maiores autores de banda desenhada francesa actual, que não sabe nada de vinhos, e Richard Leroy, viticultor que quase nunca leu BD. Juntos irão descobrir a ligação entre duas áreas aparentemente tão distintas.
O vinho e a BD vão servir de base a esta obra nomeada para a selecção oficial do Festival de Angoulême e mostrar que para a produção de vinhos e para a criação de um livro são necessárias dedicação, paixão e amor para que o trabalho seja bem realizado. Leroy convida Davodeau a partilhar a sua vida de viticultor em Anjou, França. Étienne foi trabalhar nas vinhas e na adega de Richard, durante mais de um ano, e este mergulhou no mundo do autor aprendendo como se produz um livro, como se promove nos Festivais, como é a relação com os fãs, com a editora e descobrindo que existem tantas maneiras de o fazer quantas as de produzir um vinho.
O leitor vai encontrar ao longo das páginas deste livro de belas ilustrações, resultado do traço rápido, quase caligráfico bem servido por um acabamento em aguada de guache que dá profundidade às páginas, uma história de amizade e novas descobertas.
No final da edição há uma lista apresentando todos os vinhos e leituras degustadas pelos dois amigos, nas leituras destacamos o  Watchmen do Alan Moore, Em busca de Peter Pan de Cosey, Fogos, de Mattotti, e a Guerra das Trincheiras de Tardi, editados pela Levoir em séries anteriores. 
Em banca a 14 de Julho pelo PVP de 9,99 €.

  

  
(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)

21 comentários:

  1. Já comentado noutro post (por outra pessoa). É claramente difícil para as outras editoras justificar pedir 15, 20, 25 euros por livros de tamanho inferior a este e de capa mole.
    Com isto, reforço também a questão levantada no tal outro comentário (e não respondidada por ninguém), não estará a vedna destes excelentes livros a preços excelentes para os compradorea a comprometer o "mercado editorial" português? Se não já a comprometer o actual, a comprometar o futuro? Se estas edições deixarem de ser feitas e só ficarem as editoras "tradicionais"?
    Ainda não o abri, pelo que não sei a qt de páginas que tem, mas pela grossura e a pagar apenas 9.99 por ele é algo extraordinário.

    Eu comprador, agradeço a obra e o preço. Mas também vivo neste país.

    nota) excusam de vir com a história de "queixam-se uns do preço alto e vem este lamentar do preço baixo". Acho que é mais que óbvio que não me estou a "lamentar", mas como conheço a mentalidade geral, tive de fazer esta ressalva.

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  2. Acho precisamente o oposto. As vendas de bd em Portugal sempre foram baixas e as editoras sempre tiveram dificuldades porque o mercado de leitores de bd sempre foi pequeno e com poucos hábitos de compra regular. Prova disso (acho eu) foi o pequeno "boom" de editoras novas na fase do declínio e falência da meriberica. Asa, Witloof, Polvo, Vitamina BD, Baleia Azul, Devir, Booktree, G Floy, etc. Todas saltaram para a publicação de BD e quantas sobreviveram? E após esse boom, a polvo, devir e gfloy tiveram de passar por um interregno de vários anos praticamente sem publicações e as restantes desistiram porque o mercado ficou saturado e não absorveu a quantidade de livros editados. Prova disso é a recente promoção na fnac para escoar stocks da vitamina bd (livros publicados alguns à mais de dez anos...). Tudo porque o mercado para além de pequeno, não tem (ou tinha) hábitos de compra regular. As coleções da Levoir e o sucesso dos vários filmes e séries baseados em bd's (não só super herois) mudaram isso. A bd tornou-se popular, conhecida e acessível e isso cria os tais hábitos de leitura. E esses hábitos vão ajudar as restantes editoras a vender. É por isso que nos últimos anos temos assistido a um segundo "boom" na edição de bd em Portugal. Sem o sucesso dos filmes e séries e das várias coleções da levoir e asa em jornais, na minha opinião, não seria possível termos tanta e tão boa bd a ser publicada neste momento. Agora se é para durar ou não, isso não sei... :)

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  3. Eu acho que a questão é mais complexa do que isso, sobretudo nas causas do "declínio" da BD (no período 2006-2014). Em primeiro lugar, a ASA p.ex. continuou a editar muita coisa nesse período, e só em 2011-2012 é que se notou um forte declínio nos lançamentos deles. A BdMania teve o seu melhor momento lá para 2006-2010, mas as causas do declínio da BdMania/Vitamina BD prendem-se mais com o terrível momento que se passou naquela altura a nível da distribuição, com uma série de falências e consolidações de distribuidoras, e com a consolidação de editoras nos grande grupos editoriais de hoje - a Devir p.ex. escapou de pouco à falência da Sodilivros (e também da Central livros), tendo rescindido contrato com eles cerca de um ano antes da falências; mas ficou numa situação de ter de reconstruir a sua distribuição quase de raiz, na mesma altura em que perdeu o direito de editar DC em Portugal, e em que perdeu um certo exclusivo da Marvel (porque desistiu das vendas em bancas). Ou seja, a BD sendo uma segmento mais pequeno e frágil do mercado livreiro, é mais susceptível às alterações e sobressaltos do mercado editorial, e foi isso que aconteceu. Resumindo:

    A Devir perdeu o exclusivo da Marvel em 2005, na mesma altura (2006) em que deixou de poder editar DC por ocasião do desastre Ediouro/Pixel no Brasil. Sobrou-lhe pouquíssimo do seu catálogo tradicional. A Sodilivros deixou de distribuir a Devir em 2006 (e faliu pouco depois). A Devir teve de reconstruir 1) um catálogo, começando outras séries de comics e começando a editar mangá, um processo que levou algum tempo e 2) ao mesmo tempo reconstruir a sua distribuição numa altura em que se tinha tornado menos relevante para o mercado (ie. deixou de editar DC e Marvel, e Walking Dead ainda não era o que é hoje).

    A ASA continuou a editar, e bastante (e fez muitas colecções com o Público) até ao período de 2011-2012, mas aqui entrou em cena o lento mas contínuo processo de consolidação e racionalização do grupo editorial LeYa e quando a ASA foi finalmente integrada, aconteceu o que aconteceu em todos os outros selos do grupo: aquilo que não movimentava uma certa quantidade de dinheiro (quer desse lucro ou não) foi cortado. A razão do declínio da ASA é essa e não outra. A BD não vende o suficiente no grupo (exceptuando alguns títulos) para justificar que alguém gaste tempo com isso.

    A BdMania e a Vitamina BD continuaram a editar uns anos (e bastante material Marvel), mas foram apanhados pela falência dos seus distribuidores, ficaram sem stocks de livros, herdaram dívidas (e talvez tenham gerido mal o cenário todo, mas os fãs precisam de se lembrar que estamos a falar de editoras, como a Polvo ou a GFloy, em que trabalham UMA ou DUAS pessoas na melhor das hipóteses, e que às vezes a gestão de uma crise destas é complexa e morosa).

    As outras editoras, com mais ou menos lançamentos, continuaram sempre a editar as suas pequenas tiragens, e um catálogo primariamente virado para os autores nacionais, em parte porque a aquisição e negociação de direitos é complexa e implica investimentos à cabeça, ao contrário de livros de autores nacionais.

    Neste momento, na minha opinião, tinha-se batido no fundo em termos de lançamentos e vendas no geral, em parte por falta de livros para comprar por parte dos fãs. Neste momento, o mercado parece ter-se adaptado a novas realidades. Os custos de impressão de livros baixaram muito, e sobretudo é possível fazer tiragens de 500 ou 800 livros; e a aparição de mais material para comprar a preços convidativos parece ter atraído novos leitores (ou recuperado leitores que tinham deixado de comprar). Se não há livros de BD a ser editados, como é que os fãs compram? E durante quanto tempo as livrarias mantêm um espaço de BD se não têm como o encher? E a crise foi muito pelo lado da oferta, como tentei mostrar acima: deixou-se de editar em muitos casos por motivos não ligados com as vendas dos livros de BD propriamente ditos.

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  4. Relativamente às colecções com os jornais, elas sempre existiram. E posso garantir que as vendas de colecções como a série Ouro ou algumas de franco-belgas da ASA no Público vendiam entre cinco e dez vezes mais que hoje em dia. A grande diferença é que as colecções actuais, sobretudo as da Levoir, são num formato e numa qualidade que permite que DEPOIS de serem distribuídas em bancas com o jornal, possam ser distribuídas normalmente no mercado livreiro. Para mim, a GRANDE diferença é essa.

    Se o mercado aguenta ou não, na verdade só os leitores e compradores é que podem decidir. NUNCA os editores. Num sistema como o actual livreiro, tem de se editar ou morrer, ou seja, não é possível continuar a editar poucos livros quando toda a gente aumenta a produção. Perde-se quota de mercado, e considerando a maneira como os grandes grupos gerem as suas compras (e o orçamento de que dispõem para compras) é complicado deixar-se ficar para trás. Um mercado concorrencial é assim. Se os livros se estão a vender bem, e se os leitores reclamam mais séries e títulos, os editores acompanham. Por exemplo, a GFloy não pode ficar eternamente a editar o vol 9 de Saga e o 12 de Chew e o 4 de Outcast, etc... tem de acrescentar séries novas, e cada série nova que começa sem que acabe uma anterior significa um aumento da produção anual.

    Se os leitores deixarem de comprar ou não acompanharem, o mercado e a capacidade de investimento/tesouraria das editoras é que vai decidir quem sobra no mercado e quem se pode dar ao luxo de diminuir a produção e conseguir sobreviver com menos lançamentos. P.ex, considerando o sistema de devoluções, uma diminuição dos lançamentos pode significar que de repente uma editora pode ficar meses e meses sem receber da Fnac, que é o maior cliente de BD actual.

    O que estamos a ver hoje em dia em Portugal é um mercado COMPLETAMENTE NORMAL a funcionar. Houve aumento de procura, as editoras acompanharam, mas claro, concorrendo entre si, e vamos ver se os leitores acompanham a maior produção com mais compras. Não me parece que tenha só a ver com filmes, ou colecções, etc... mas sim com 1) é possível fazer tiragens mais pequenas e adequá-las ao público (ie. com o mesmo dinheiro que antes se gastava para editar o nr. 1 de uma série, hoje edita-se o 1 e o 2, garantindo também mais regularidade), e 2) um reajustamento dos gostos e do tipo de BD que se vende em portugal. O franco-belga já não se vende e foi preciso esperar que as editoras começassem a editar com regularidade material mais vendável (ie. comics, novelas gráficas e mangá).

    Veremos.

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    1. Veremos, sim, porque a última palavra cabe sempre aos leitores.
      Quanto ao resto, obrigado pela partilha de uma visão diferente - enquanto editor - de uma realidade que muitos desconhecem.
      Boas leituras!

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    2. Muito obrigado José pelo esclarecimento/explicação. Não me recordei do problema com as distribuidoras desse período e não tinha noção que o impacto tivesse sido tão grande. É triste saber que editoras de qualidade tornaram-se inviáveis por problemas de distribuição e não por falta de procura.
      Mas se realmente o interesse dos leitores na actualidade não cresceu incentivado pelo aumento da popularidade da bd na TV e cinema e pela quantidade, regularidade e preços acessíveis das várias colecções com os jornais mas sim simplesmente porque as editoras lembraram-se de editar o que os leitores sempre quiseram mas não tinham, entao fantástico. Significa que quando esta popularidade decair (e isso é inevitável porque a história repete-se sempre) o mercado da bd em Portugal vai continuar forte como agora e não se vai ressentir.
      Só fiquei preocupado mesmo com essa de "o franco belga já não se vende". Isso significa que o muito recente Airborne foi um fracasso? E as coleções anteriores mas recentes de Bernard Prince, Jonathan e XIII também? Para já não falar dos vários álbuns fb saídos na novela grafica até agora, do qual este do Davodeau é o mais recente. Espero bem que não seja assim porque o fb é um filão riquíssimo e ainda muito inexplorado de muito boa bd.

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    3. Penso que ao afirmar que "o franco belga já não se vende", o José Freitas se referia às livrarias, de onde quase desapareceu.
      As colecções com jornais continuam a ser um universo à parte, o que não significa que todas vendam o mesmo ou sequer bem...
      Boas leituras!

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  5. Mais uma vez, o Jose Freitas (que não tem qualquer obrigatoriedade disso) explica e demonstra o funcionamento do mercado. O meu obrigado a ele.

    E agora, vou falar de um livro que ne deu um gosto espantoso a ler. Os Ignorantes! Não conhecia o autor nem nuca ouvira falar do livro. Foi uma completa novidade a sua leitura. Adorei!

    Adorei a concepção. Um autor de BD que não percebe nada de vinho, desafia um viticultor. O autor acompanhará o viticultor na produção do vinho e em troca, o Viticultor deverá ler obras de BD. Somos levados a aprender como se produz vinho pelas mãos de quem não percebe nada do assunto e somos levados a 'conhecer' obras e autores de BD como sejam Gibrat ou Moebius pelos olhos de quem não lê BD. Tudo muito bem contado e com um desenho simples mas muito bem expressivo.

    Quero agradecer publicamente à Levoir (e ao Público) por me terem dado a conhecer este livro. Muito obrigado.

    nota) Vou à procura do "Le Photographe" e creio que finalmente irei adquirir o Maus.

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    1. pco69,
      Para mim, o Davodeau é um dos grandes autores francófonos contemporâneos, em em especial pela sua capacidade narrativa que torna interessante qualquer tema que aborde.
      Sugiro que procures - a Mundo Fantasma, no Porto tem - os outros dois livros dele editados em português: Aqueles que te amam e Alguns dias com um mentiroso (um dos livros da minha vida...)
      Ao contrário do José Freitas, eu gosto bastante do Le Photographe e o Maus é uma obra incontornável que é obrigatório conhecer.
      Boas leituras!

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  6. O Maus vale a pena (o Le Photographe menos, mas é uma opinião pessoal).

    Relativamente à minha posição no mercado e ao facto de ter ou não obrigatoriedade de comentar/explicar isso ou não: confesso que para mim é meio estranho, para não dizer misterioso, o facto de outros editores da BD não se pronunciarem ou opinarem sobre o mercado. O mercado de BD e as séries que são ou não editadas, etc.... as razões ou questões que levam a que os livros sejam editados duma maneira ou doutra, são suficientemente menores ou pequenos, para não se justificar dar explicações. Confesso que, no meu caso e na minha posição, sinto a obrigação de dar as explicações necessárias, nem que seja por uma certa sensação de responsabilidade para com os leitores/fãs da minha editora. Essa "obrigação" existe, e faz parte daquele "extra" que uma editora pode dar os seus leitores para manter a sua preferência.

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  7. Não tem nada a ver com os Ignorantes, mas quero dizer que hoje estive a ler o Parque Chas (coleção NG 2) e foi também uma leitura agradável.

    Em termos pessoais, tenho gostado muito mais das 3 coleção NG do que das telenovelas de heróis em cuecas. Aliás, refiro também que na semana passada li os ultimos dois livros da Mul. Maravilha e caramba... houve uma série de vezes que já revirava os olhos com tanto... exagero. Tanta "grandiosidade" dos deuses gregos, que precisam duma Amazona para dar nas trombas de outro deus... Deus esse aliás, que... levou uma série de anos (séculos?) a preparar uma guerra nuclear (é o deus da guerra afinal) e não a desencadeou por uma coisa muito simples... Bom senso!

    Com este comentário, quero reforçar a minha vontade de ver a Levoir e o Público a continuarem a lançar coleções de NG.

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  8. Belíssima discussão sobre Bd que aqui vai, mais uma vez parabéns à "Leituras do Pedro".
    Tendo aqui o José Freitas e não querendo abusar, mas já abusando, gostaria de saber a opinião dele sobre a possibilidade e viabilidade de publicação de algumas obras em Portugal, como por exemplo:
    Black Hole- Charles Burns
    Asterios Polyp - David Mazzucchelli
    My Friend Dahmer - Derf Backderf
    Patience ou Wilson - Daniel CLowes
    Hoje é o Útimo dia do resto da tua Vida - Ulli Lust
    Acha que haverá possibilidades de algum dia termos alguma destas obras publicadas por cá.
    Desde já peço desculpa por este atrevimento, mas gostava de ter a opinião de alguém que trabalha no meio.

    Com os melhores Cumprimentos,

    Luís Fernandes


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  9. Acho que no actual estado do mercado, e excluindo o franco-belga (que conheço menos, e me interessa menos), eu diria que praticamente qualquer título é passível de ser publicado. Pelo que sei, a Devir chegou a ter algum interesse no Black Hole, mas não sei onde é que isso vai. Quer a Levoir, quer a Devir têm colecções em que qualquer um desses títulos se enquadraria, e alguns já foram mesmo equacionados para as Novelas. À medida que a G.Floy for constituindo um catálogo de novelas gráficas - depois do lançamento de Afirma Pereira e outros títulos que já temos em carteira - será mais uma colecção em que poderão surgir alguns desses títulos.

    Dito isto: do meu ponto de vista pessoal, o My Friend Jeffrey Dahmer é de todos esses o que mais me interessaria a mim. O Wilson é OK, mas não faz o meu género, e o Patience desiludiu-me. Gosto assim-assim do Asterios Polyp, mas é um livro meio irritante, e não conheço o Último Dia da tua Vida.

    E o Black Hole, embora goste dele, não é livro que tivesse vontade de editar!! :-)

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    1. "E o Black Hole, embora goste dele, não é livro que tivesse vontade de editar!! :-)"

      Isto vem de acordo ao referido já algumas vezes que a GFloy edita sobretudo aquilo de que a sua dona/sócia mor(?) e já agora, também o editor português, gostam.

      P.S.) Vindo directamenta da Wook (passe a publicidade), chegou-me ás mãos à cerca de 5 minutos, o Maus.

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  10. A G.Floy edita essencialmente o que nós (Christine Jensen, eu e o nosso editor na Polónia) gostamos, embora estejamos aberto a editar coisas de que gostemos menos mas que sabemos que vão vender bem, e coisas que compramos por questões estratégicas - ie. p.ex. nem todos os livros do Millar são igualmente bons, e p.ex se me perguntassem a mim se estritamente falando adorava editar o Serviço Secreto ou o Empress, talvez tivesse passado esses títulos. Mas o Serviço Secreto tem filme, e de qualquer maneira a ideia é constituir uma biblioteca de tudo ou quase tudo.

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  11. Obrigado José, pela (rápida) resposta.
    Já fiquei um bocadinho mais esperançado de ver, pelo menos algumas, destas obras publicadas em Portugal.
    Confesso que Black Hole e My Friend J.Dahmer são as que mais gostava de ver por cá!

    cumps

    Luís Fernandes

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    1. Luís,
      No actual momento, é lícito acreditar que qualquer obra de BD pode ser editada em Portugal.
      Boas leituras!

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  12. Olá José. O moonshadow vai ser editado em Portugal?

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    1. ?? Não sei o que vai pela cabeça de outras editoras. Na G.Floy não. É impossível responder pelos outros.

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    2. Sim. Mas estava a referir me à possibilidade de ser editado pela gfloy.
      Obrigado.

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