03/11/2017

Leituras novas: O rio salgado, O Ateneu e Maria

  
(nota informativa disponibilizada pela editora)

O rio salgado
Jan Bauer
240 págs., preto e branco, capa a 4 cores, com badanas
ISBN: 978-989-8513-77-9
PVP: 15,79 euros (C/IVA)

O LIVRO
Na sequência de um drama pessoal, Jan Bauer parte em direcção ao interior australiano para um périplo solitário nas vastas extensões desérticas atravessadas pelos famosos “Larapinta trail” e Rio salgado. Quatrocentos e cinquenta quilómetros a pé, através do coração escaldante da Austrália.
Etapa a etapa, envolvido por uma selvagem e magnífica paisagem, vai-se paulatinamente libertando do balastro emocional que transporta. Tudo muda quando se cruza na rota de Morgana, uma caminheira francesa.
De uma forma lenta, mas inexorável, os dois viajantes do deserto vão aproximar-se...
ISBN 978-989-8513-77-9
“O rio salgado” é o primeiro romance gráfico de Jan Bauer. Conta uma história de amor terno e inesperado, magnificamente enquadrada por espectaculares paisagens, que transporta o leitor ao fim do mundo, sob o trópico de Capricórnio.

O AUTOR
Jan Bauer nasceu em Preetz, no norte da Alemanha, em 1976. Cursou Ilustração na Universidade de Ciências Aplicadas de Hamburgo e Animação no Queensland College of Art, em Brisbane. Durante os seus estudos especializou-se como pintor de paisagens, voltando-se depois para o cinema de animação. A partir de 2002 começa a trabalhar como ilustrador freelancer, designer, argumentista e realizador e aparece ligado à produção de numerosos filmes publicitários em animação, curtas e longas-metragens, e séries. Foi também professor. Bauer apresenta-se como um fã de desportos de exterior, sempre pronto a afrontar os desafios da natureza. A sua paixão por viagens é tratada em “O rio salgado”. Vive em Hamburgo.
 
A obra encontra-se já disponível no 28º Amadora BD, que decorre de 27 de Outubro a 12 de Novembro, e onde a Polvo marca presença com stand próprio.
No núcleo central do Festival (Fórum Luís de Camões) encontra-se patente uma exposição do autor sobre a obra em questão.
Jan Bauer estará presente no festival a 4 e 5 de Novembro. No domingo, dia 5, pelas 15h, está prevista uma visita guiada pelo autor à sua exposição, com apresentação simultânea do livro, ao que se seguirá, entre as 16 e as 19h, uma sessão de autógrafos, na zona comercial do evento.
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O ateneu
Marcello Quintanilha
84 págs., cores e preto e branco, capa a 4 cores, com badanas
ISBN: 978-989-8513-73-1
PVP: 13,99 euros (C/IVA)

O LIVRO
Sérgio, de 11 anos, tem de largar os brinquedos, o conforto caseiro e o carinho dos pais, para iniciar uma nova fase da sua vida: o internato. É por isso matriculado no renomado Ateneu, comandado pelo ilustre director Aristarco, uma figura ostensiva e luxuosa. Se a princípio se deslumbra com a aura de excelência que envolve o colégio, depressa se vê sozinho num ambiente que lhe é estranho. Um sistema repressor que fomenta a hostilidade entre estudantes faz com que as suas ilusões rapidamente se esfumem. Sérgio tem de ser forte o bastante e aprender a lutar para se impor e sobreviver.
Não deixando de lado o texto original de Raul Pompeia, Marcello Quintanilha cria uma obra-prima em Banda Desenhada, adaptando com mestria o realismo crítico e o tom impressionista presentes no clássico da literatura brasileira.
  
O AUTOR
Marcello Quintanilha nasceu em Niterói, Brasil, em 1971. Começou, ainda adolescente, por desenhar histórias sobre artes marciais com o pseudónimo de Marcello Gáu. Mais tarde, em 2003, envolve-se na série “Sept balles pour Oxford”, para uma editora belga, com argumento do argentino Jorge Zentner e do espanhol Montecarlo. Estabelece-se, a partir de 2002, em Barcelona. Ilustrações suas surgem desde então nos jornais espanhóis “El País” e “Vanguardia”. Ao mesmo tempo, continua a produzir álbuns para o público brasileiro. Em 2005 foi dado à estampa “Salvador”. Seguiram-se “Sábado dos meus amores” (2009), “Almas públicas” (2011) e “O ateneu” (2012). “Tungstênio” (2014), “Talco de vidro” (2015) e “Hinário nacional” (2016) são os seus mais recentes trabalhos.
A edição francesa de “Tungsténio” foi premiada no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême (França) de 2016. Ainda em 2016 vence, no Brasil, um HQMix (categoria “Destaque Internacional”) pelas edições portuguesas de “Tungsténio” e “Talco de vidro”. Dose repetida em 2017.
“Tungsténio” dará um filme.

A obra encontra-se já disponível no 28º Amadora BD, que decorre de 27 de Outubro a 12 de Novembro, e onde a Polvo marca presença com stand próprio.
No auditório do núcleo central do Festival, no Fórum Luís de Camões, está prevista uma apresentação do livro a 04 de Novembro, pelas 15h, com a presença de Marcello Quintanilha e do editor, Rui Brito.
Às 16h o autor fará uma visita guiada à sua exposição, "O cronista Quintanilha", que inclui pranchas originais dos seus livros "Tungsténio", "Talco de vidro", "Fealdade de Fabiano Gorila" e "o ateneu".
Sessões de autógrafos estão agendadas, na zona comercial do evento, para dia 04, das 17 às 18h30 e para dia 05, das 15 às 18h.
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Maria - A maior das subversões, Henrique Magalhães
64 págs., preto e branco, capa a 4 cores, com badanas
ISBN: 978-989-8513-74-8
PVP: 7,50 euros (C/IVA)

O LIVRO
“Maria” notabilizou-se pela crítica aos desmandos do poder autoritário que se instalou no Brasil entre as décadas de 1960 e 1980. Se inicialmente era uma solteirona em busca de companhia, a pouco e pouco foi-se posicionando contra a ditadura militar, o cerceamento das liberdades políticas, a censura e os costumes arcaicos que estruturavam uma sociedade machista, racista, homofóbica e conservadora. Nesta edição mostra-se a fase mais acirrada da luta política de Maria, ao lado de Pombinha e Zefinha e em contraposição à temível  Madame Corporeichon, encarnação do poder instituído.
Henrique Magalhães venceu em 2016, com “Seu nome próprio... Maria! Seu apelido Lisboa”, o Prémio Nacional de Banda Desenhada, na categoria de “Melhor Álbum de Tiras Humorísticas”.

O AUTOR
Henrique Magalhães nasceu na Paraíba, estado do Nordeste do Brasil, em 1957. Em 1975 criou a personagem de Banda Desenhada “Maria”, que foi publicada durante vários anos em tiras diárias nos jornais locais, além de revistas e álbuns. Dirige actualmente a editora “Marca de Fantasia”, voltada para a edição de fanzines, revistas, álbuns e livros sobre História em Quadrinhos, Artes, Linguística e Cultura Pop. Coordena o Grupo de Pesquisa em História em Quadrinhos do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal da Paraíba, onde é professor.

A obra encontra-se já disponível no 28º Amadora BD, que decorre de 27 de Outubro a 12 de Novembro, e onde a Polvo marca presença com stand próprio.
No auditório do núcleo central do Festival, no Fórum Luís de Camões, está prevista uma apresentação do livro a 04 de Novembro, pelas 15h, com a presença de Henrique Magalhães e do editor, Rui Brito.
No dia 05, pelas 16h, o autor fará uma visita guiada à sua exposição, "Maria", que inclui pranchas originais dos seus livros "Seu nome próprio... Maria! Seu apelido... Lisboa!" (PNBD 2016, categoria "Melhor Álbum de Tiras Humorísticas")  e "A maior das subversões".

Sessões de autógrafos estão agendadas, na zona comercial do evento, para dia 04, das 16 às 18h00 e para dia 05, das 17 às 19h00.

(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)

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