09/08/2019

Gorazde: Zona de Segurança

O regresso do repórter




O sexto volume da colecção Novela Gráfica marca o regresso a Portugal  - a edições portuguesas... - de Joe Sacco, um dos primeiros autores de BD a utilizá-la como base de autênticas reportagens.
Depois de Palestina - edição Mundo Fantasma/Devir, hoje em dia quase impossível de encontrar, que na época até teve o primeiro volume prefaciado pelo Dr. Mário Soares (!) - temos agora o resultado de três estadias de Sacco em Gorazde, na Bósnia, durante a guerra civil que devastou a província da antiga Jugoslávia, que As Leituras do Pedro já leram e aconselham vivamente.

Gorazde: Área de Segurança
Joe Sacco
Levoir
Portugal, 8 de Agosto de 2019
pb, capa dura
10,90 €

10 comentários:

  1. Já aqui tive a oportunidade de indicar falhas de reprodução em diversos títulos da colecção Novela Gráfica e este parece ser mais um caso. Comparei esta edição com a minha edição da Fantagraphics (3ª de 2001), e é evidente o empastelamento nas zonas de sombra, feita originalmente por um intricado e finíssimo traço cruzado do autor e, aqui, quase desaparecida. Felizmente não se estende a todo o volume, mas é revelador da ainda falta de cuidado no acompanhamento da produção e na escolha do papel mais indicado para arte. "A Febre de Urbicanda" também acusa algumas situações similares. Estaremos fadados a isto?...

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    1. Isto é pertinente, tenho as duas edições e não reparei.

      Porque não tenho as originais.

      Ao comprar confio que estas edições são fiéis ao trabalho dos autores, se não forem...

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    2. Antonio, pode dar um exemplo pratico sobre aquilo que refere? basta uma prancha.

      Para eu fazer um "Pepsi Challenge".

      Obrigado.

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  2. @Superbeasto Claro. Basta consultar as primeiras 4 pranchas - todas as zonas de sombra estão "entupidas" e os traços mais finos sobrecarregados. Toda esta situação arrasta-se até, pelo menos a página 12. Outra situação que notei, em relação à edição da Fantagraphics, são as páginas cortadas nas margens (7-8 mm a menos...), o que indica que as artes-finais foram redimensionadas com sacrifício do desenho original à margem do autor.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Já reparei.

    Existe uma saturação de pretos.

    Falta detalhe.

    Já tinha reparado mas pensei que seria mesmo assim, esquisito mas opção editorial, porque existem detalhes que se percebem mas estão sobrecarregados como diz.

    Em preto e branco isto salta à vista.

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    1. É por demais evidente que a Levoir necessita de alguém que faça o devido acompanhamento da produção e não faça passar esta imagem de desleixo no produto final. Não merecem os profissionais envolvidos, os autores e, acima de tudo, os leitores. Convido, a quem o desejar, manifestar a sua opinião nos canais apropriados junto da editora.

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    2. Vou fazer isso.

      Sabe de mais casos como estas últimas?

      As edições da Fantagraphics são conhecidas por serem rigorosas, a fasquia é elevada mas sim com o que pagamos à Levoir merecemos um melhor tratamento do produto.

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    3. @Superbeasto Infelizmente os casos multiplicam-se ao longo destes 5 anos de existência da colecção. Só para dar alguns exemplos (e falo daqueles que adquiri) temos o "Traço de Giz" do Miguelanxo Prado, "O Jogador de Xadrez" de David Sala, "Fogos e Murmúrio" do Mattotti e Kramski, etc....

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  5. Notei esse problema com os pretos inclusive entre duas edições do mesmo livro e inclusive tinha lançado a questão aqui mas não tive feedback. A edição recente do Joker, quando comparada com a anterior, tem também um problema novamente pretos que estão muito saturado e escondem o detalhe. Basta abrir as duas edições em pranchas escuras e a diferença é evidente. O que é uma pena porque com esta esta capa e os extras a edição era mais interessante...

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