A morte
não tem de ser o fim
A morte de um ente querido não tem de ser o fim nem o funeral tem de ser apenas um momento de dor.
Num país, Espanha - como Portugal - em que o culto dos mortos ainda é uma realidade incontornável e intensa, Mario Barrachina Navarro, com uma enorme sensibilidade e a sinceridade que se adivinha no sentimento que expressa, mostra como a memória é a melhor das homenagens àqueles que partem e tanta saudade nos deixam, numa obra em que o conteúdo é mais importante que a forma, como quem escreve que as limitações gráficas evidentes são ultrapassadas pela delicadeza do relato.
El
Dia Más
Largo
Mario
Barrachina Navarro
Planeta
Cómic
Espanha,
2025
183
x 255 mm, 152
p., cor,
capa dura
20,00
€
(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)
Segui a sugestão e li. Fez-me lembrar "A Casa", do Paco Roca. Têm algumas semelhanças quanto à temática, abordagem e estilo gráfico, embora seja, na minha opinião, uma obra inferior à do Paco Roca (gostos...). Apesar disso, achei a narrativa agradável , fluida e terna, o que compensa o desenho que é o que menos me agradou. Sendo a primeira obra do autor (pelo que li), acho que até saiu-se bem e fez um (primeiro) trabalho interessante.
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