A vida raramente é justa; geralmente está bem longe disso. No caso do Filipe Pina, que já não me lembro quando nos conhecemos, mas com quem me reencontrei algumas vezes ao longo dos últimos 20 anos, foi profundamente cruel e injusta.
Apesar dos nossos encontros serem irregulares, quase sempre à boleia de um qualquer evento de banda desenhada ou cultura pop, acredito que lhe podia chamar amigo. Assim, é mais um que parte - para mais tão novo - deixando um vazio doloroso.
Vítima de uma doença maldita, rápida e impiedosa, partiu ontem. Deixa muitos projetos por concretizar de que falava com entusiasmo sempre que nos cruzávamos, mas deixa também obra feita nas áreas dos videojogos e da banda desenhada. Nesta última, BRK e Macho-Alfa são obras que estão por mérito próprio na história da banda desenhada portuguesa contemporânea. Pelas temáticas, a localização em território nacional e a frescura e legibilidade que ostentam.
Releiam os seus livros e joguem os seus jogos. Fazer jus ao legado que nos deixou será a melhor homenagem que lhe podemos prestar.
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