29/09/2022

Variantes - Uma homenagem à BD Portuguesa

A boa, velha e inexistente BD nacional


Reduzir a BD portuguesa - o período de 1872 a 1999 - a (apenas) 25 obras, era um risco enorme, mas Júlio Moreira fê-lo para esta co-edição A Seita/Turbina que, para alem de um belíssimo livro, evocou em mim - em muitos da minha geração mas não só - boas recordações… sobre algo que aparentemente não existe.
As palavras deste paradoxo são do próprio Júlio e deixo aos leitores de Variantes descobrir a sua justificação para o que escreve.

27/09/2022

Palestina

Reportagem aos quadradinhos


Na década final do século passado, a banda desenhada de reportagem ganhou notoriedade e mediatismo e Joe Sacco foi um dos seus principais cultores.
Maltês, radicado nos Estados Unidos e com formação na área do jornalismo, Joe Sacco - convidado de um dos Salões Internacionais de BD do Porto - teve em Palestina (1993) um dos seus principais sucessos, pela presença constante então daquele território nos espaços noticiosos devido ao crescer das tensões entre os habitantes locais e o ocupante israelita.

Lançamento: Os Miseráveis I

Levoir/RTP

23/09/2022

J. Kendall #153

Grandes mudanças... inconsequentes






Demasiada proximidade de uma personagem de ficção - no caso de banda desenhada - tem um risco: perdermos (alguma) noção da realidade e deixarmos que ela, de alguma forma, entre na nossa vida e se torne quase parte da nossa família. Risco que se revela acrescido, quando começamos a fantasiar (com) situações da vida delas E que a nossa, de leitores empedernidos, já nos ensinou serem irrealizáveis.

22/09/2022

O Jardim Secreto

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Mesmo sendo a banda desenhada uma arte com uma componente gráfica predominante, sempre fui muito mais um leitor de argumentistas do que desenhadores.
Defendo, aliás, que um bom desenhador vende um álbum; um bom argumentista vende uma série completa.

20/09/2022

Primordial

Ficcionar a partir da realidade



Uma das formas de credibilizar a ficção, é baseá-la em factos reais para, a partir deles construir a ficção. Por mais incrível - ou ousada - que ela possa ser, aparecerá aos olhos dos leitores com uma aura de realidade, que os empurrará a embarcarem melhor na proposta dos autores.
É isso que acontece com Primordial, a mais recente proposta em português de Jeff Lemire, autor cuja importância no catálogo da G. Floy continua a crescer.

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