27/08/2012

Thor: um deus há 50 anos entre super-heróis














No universo Marvel, povoado de seres fantásticos (e quantas vezes inacreditáveis) alguns há que mesmo assim se distinguem pelos seus poderes ou origem. É o caso do poderoso Thor, que fez a sua estreia há 50 anos, na revista “Journey into Mistery2 #83, de Agosto de 1962.

Filho do todo-poderoso Odin, o rei dos deuses nórdicos, o jovem Thor, seu herdeiro natural, devido à sua impulsividade e teimosia quase provocou uma guerra entre os deuses de Asgard e os gigantes de Jotunheim. Como castigo, o seu pai baniu-o para a Terra, com a memória apagada e aprisionado no corpo de Donald Blake, um médico deficiente físico, para o jovem aprender a lutar contra a adversidade, a ser humilde, perseverante e a ajudar os outros.
Mais tarde, convencido que Thor estava mudado, Odin induziu-o a viajar até uma caverna na Noruega, onde reencontrou o seu martelo místico Mjolnir, símbolo do poder do deus do trovão. Para além de arma de ataque, o martelo serve também para Thor alternar entre a forma divina e a humana.
Só que os deuses também são falíveis e Odin nunca imaginara que o tempo que Thor passara na terra o levasse a querer permanecer aqui, para ajudar os seus habitantes, encontrando-se para sempre dividido entre dois mundos.
Os criadores de Thor, foram Stan Lee e Jack Kirby, quando o universo Marvel explodia em todos os sentidos e formava as bases que o sustêm até hoje. A inclusão de um ser sobre-humano, permitiu uma abordagem diferente, em grande parte assente na mitologia nórdica. Na sua cronologia não faltam, por isso, confrontos com Loki, o seu meio-irmão maligno que aspira ao seu trono, combates épicos com outros seres sobrenaturais, a par de façanhas mais terrestres, inclusive como membros dos Vingadores que integrou desde a sua formação.
Com o passar dos anos, como é habitual, a sua história tornou-se cada vez mais complexa, com relações amorosas, outras identidades secretas, substituição temporária por clones e outros seres e inimagináveis combates que culminariam com a sua morte, já no actual século.
Mas, como os deuses – tal como os super-heróis Marvel – são imortais, Thor voltaria poucos anos depois, para retomar o seu lugar no panteão da casa das ideias, a tempo de aproveitar o impacto do filme de 2011, que teve Chris Hemsworth como protagonista, que veio trazer novo folego à sua existência.

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