No universo
Marvel, povoado de seres fantásticos (e quantas vezes inacreditáveis) alguns há
que mesmo assim se distinguem pelos seus poderes ou origem. É o caso do
poderoso Thor, que fez a sua estreia há 50 anos, na revista “Journey into
Mistery2 #83, de Agosto de 1962.
Filho do
todo-poderoso Odin, o rei dos deuses nórdicos, o jovem Thor, seu herdeiro
natural, devido à sua impulsividade e teimosia quase provocou uma guerra entre
os deuses de Asgard e os gigantes de Jotunheim. Como castigo, o seu pai baniu-o
para a Terra, com a memória apagada e aprisionado no corpo de Donald Blake, um médico
deficiente físico, para o jovem aprender a lutar contra a adversidade, a ser
humilde, perseverante e a ajudar os outros.
Mais tarde,
convencido que Thor estava mudado, Odin induziu-o a viajar até uma caverna na
Noruega, onde reencontrou o seu martelo místico Mjolnir, símbolo do poder do
deus do trovão. Para além de arma de ataque, o martelo serve também para Thor
alternar entre a forma divina e a humana.
Só que os
deuses também são falíveis e Odin nunca imaginara que o tempo que Thor passara
na terra o levasse a querer permanecer aqui, para ajudar os seus habitantes,
encontrando-se para sempre dividido entre dois mundos.
Os
criadores de Thor, foram Stan Lee e Jack Kirby, quando o universo Marvel
explodia em todos os sentidos e formava as bases que o sustêm até hoje. A
inclusão de um ser sobre-humano, permitiu uma abordagem diferente, em grande
parte assente na mitologia nórdica. Na sua cronologia não faltam, por isso,
confrontos com Loki, o seu meio-irmão maligno que aspira ao seu trono, combates
épicos com outros seres sobrenaturais, a par de façanhas mais terrestres,
inclusive como membros dos Vingadores que integrou desde a sua formação.
Com o
passar dos anos, como é habitual, a sua história tornou-se cada vez mais
complexa, com relações amorosas, outras identidades secretas, substituição
temporária por clones e outros seres e inimagináveis combates que culminariam
com a sua morte, já no actual século.
Mas, como
os deuses – tal como os super-heróis Marvel – são imortais, Thor voltaria
poucos anos depois, para retomar o seu lugar no panteão da casa das ideias, a
tempo de aproveitar o impacto do filme de 2011, que teve Chris Hemsworth como
protagonista, que veio trazer novo folego à sua existência.
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