30/11/2011

o pEQUENO dEUS cEGO

David Soares (argumento)Pedro Serpa (desenho)
Kingpin Books (Portugal, Outubro de 2011)
155 x 220 mm, 48 p., cor, brochado com badanas

Resumo
A vida da pequena Sem-Olhos é uma tragédia sucessiva: nasceu cega, foi submetido a um rito iniciático atroz e continua a sofrer às mãos do mais insuspeito dos algozes.
Desenvolvimento
Um dos mais interessantes argumentistas nacionais, David Soares imprime sempre uma marca bem pessoal nas suas obras que, mesmo quando parecem simples e lineares – como, em certa medida, se passa com este livro – apresentam sempre uma segunda (e às vezes terceira) leitura mais profunda e exigente, pelas mensagens (subliminares) e alegorias de que se alimenta a sua escrita.
É o que acontece com o pEQUENO dEUS CEGO, apresentado como uma pequena fábula situada numa China ainda presa a violentos costumes ancestrais, mas que pode bem ser entendido como uma história actual sobre o que fazemos – ou não – com o que os nossos sentidos nos transmitem.
Porque se a trama base, inscrita numa certa tradição de terror, se apresenta linear e directa, a leitura cuidada dos diálogos aporta ao leitor muito em que reflectir, deixando um incómodo semelhante – mas diferente – ao que aquela leitura superficial transmite.
Porque, convém referir, o pEQUENO dEUS CEGO é uma história trágica e terrível, de uma grande violência visível – e invisível – que em vários momentos choca e incomoda o seu leitor. Que até pode mergulhar no livro “enganado” pela agradável linha clara de Pedro Serpa, servida por cores planas e agradáveis também da sua autoria, numa combinação equilibrada entre o manga e o franco-belga, mas que se revela muito eficaz na transmissão do horror já citado, até pelo contraste que entre desenho e argumento acaba por existir.

E se o talento e competência de David Soares, visível também na planificação diversificada, pontuada por vinhetas de página inteira ou mesmo página dupla para acentuar os momentos-chave da narrativa, já não são surpresa para quem se habituou a lê-lo, este álbum revela Pedro Serpa, um desenhador até agora apenas com uma única experiência aos quadradinhos – o institucional e ainda algo incipiente Sete histórias em busca de uma alternativa - com muito potencial, que justifica um acompanhamento futuro, assim possa ter outros projectos para o expressar.
 A reter
- A bem conseguida capa (e contra-capa) do livro, pela dupla leitura das silhuetas.
- A confirmação do talento narrativo de David Soares.
- A descoberta do talento gráfico de Pedro Serpa.

Menos conseguido
- A realidade do país em que vivemos – bem anterior à malfadada crise que hoje em dia serve de desculpa para tudo - que eclipsa esta obra numa tiragem pouco mais que residual…


 

29/11/2011

BD pela saúde

Que a banda desenhada é um género narrativo com imenso potencial didáctico e pedagógico – o que não implica que não seja frequentemente mal utilizado com aqueles objectivos – é inegável.Curiosamente, por coincidência, acredito eu, intervalados por um curto espaço de tempo, foram lançados entre nós dois projectos que, de forma conseguida, encaixam no propósito acima descrito, com a particularidade de ambos versarem sobre questões relacionadas com a saúde.

A liga dos 4
#1 – O estranho caso das 3 professoras
#2 - Festival de Verão em risco
Maria Inês de Almeida (argumento)
Pedro Afonso (desenho)
Liga Portuguesa Contra o Cancro (Portugal, Outubro de 2011)
170x240 mm, 32 p., cor, brochado
5,65 €

O primeiro, de origem nacional, o que é de destacar, assenta a sua estrutura no modelo de séries juvenis protagonizadas por heróis da faixa etária dos leitores a quem se dirige – como os Cinco, os Sete, uma Aventura, etc. – para abordar questões relacionadas com o cancro.
No caso, são quatro amigos, dois rapazes e duas raparigas – André e Pedro, Margarida e Rita - estudantes do mesmo liceu que, num registo com um ligeiro tom policial, de mistério e suspense, investigam “casos” ligados ao seu quotidiano: no primeiro tomo, um cancro do colo do útero que afecta ao mesmo tempo duas professoras gémeas e cuja origem urge descobrir para que o mal não se propague; no segundo, uma cantora afectada por um cancro da mama, o que põe em risco a realização de um festival de verão. Temas actuais e presentes, que ajudam os leitores a identificarem-se com as situações descritas e a prender a sua atenção.
Partindo destes pressupostos, os leitores são introduzidos às possíveis origens, tratamento e consequências de doenças que ainda são vistas em muitos casos como bichos-papões e mostram como conviver com as pessoas afectadas por elas. Tudo de uma forma leve e até agradável, pois o tom didáctico/pedagógico está bastante diluído nas tramas, servidas por um traço simples e acessível.
À venda na FNAC, estas edições assinalem os 70 anos da Liga e contam com o apoio da Sanofi Pasteur MSD.

O que se passa com a Leonor?
Medikiz explica a AIJ
Dr. Kim Chilman-Blair (argumento)
Shawn de Loache (desenho)
Roche Farmacêutica (Portugal, Outubro de 2011)
170x260 mm, 32 p., cor, brochado

O mesmo propósito preside a este livro, embora aqui o estilo – narrativo e gráfico – adoptado, directo e apelativo, esteja mais próximo – a meio-caminho talvez – entre o comic de super-heróis e o manga juvenil.
O que se passa com a Leonor?, na origem inserido numa colecção que conta já quase duas dezenas de títulos, parte do mundo do desporto, mais exactamente do quotidiano de uma equipa liceal de basquetebol feminino, para abordar a Artrite Idiopática Juvenil (AIJ), que afecta cerca de 1 em cada 1000 jovens de idade inferior a 16 anos em Portugal.
Se neste caso a carga didáctica/pedagógica é mais evidente, pois são bastantes as explicações “técnicas” incluídas, ela é, mesmo assim, aligeirada pelos apartes humorísticos que recorrentemente vão sendo introduzidos na narrativa.
Nela, Leonor, a protagonista que sofre de AIJ, o que a impede de jogar basquetebol, parte numa viagem pelo interior do corpo humano, juntamente com a equipa de super-heróis da Mediland, constituída pelo Bomba (ligado às questões do coração), Chi (pulmões), Cindepele (pele), Gastro (barriga e rabo – sic!) e Axon (cérebro). Ao longo do trajecto é explicado o seu funcionamento bem como diferentes particularidades da doença como sintomas, diagnóstico e tratamento.
A obra, que foi apresentada em Portugal a 12 de Outubro, Dia Internacional das Doenças Reumáticas, destina-se a ser distribuída gratuitamente aos doentes e familiares através dos médicos especialistas e da Associação Nacional de Doentes com Artrites e outros Reumatismos da Infância (ANDAI).

28/11/2011

Irmãos Metralha, 60 anos de assaltos falhados

Há 60 anos, os irmãos Metralha aproveitaram um rombo na caixa forte do tio Patinhas para encherem baldes com dinheiro à pazada. Era o primeiro de muitos assaltos, quase todos falhados, desta família de vilões.A sua estreia ocorreu na história “Terror of the Beagles Boys”, publicada na revista Walt Disney's Comics And Stories #134, datada de Novembro de 1951, embora ela já estivesse desenhada desde Maio desse ano, como obrigavam os prazos de trabalho então em vigor. Portugal descobriu os irmãos Metralha alguns meses mais tarde, através da revista brasileira Pato Donald #59, de 23 de Dezembro de 1952, em “O Vil Metal E Os Vilões”.
O seu criador foi Carl Barks, o mais famoso desenhador dos patos Disney que, com certeza sem o saber, introduzia um trio de personagens que se tornariam indispensáveis nas aventuras do Tio Patinhas.
Se na altura da estreia ainda não envergavam o tradicional uniforme de camisola laranja e calças azuis, com os números de presidiário estampados, com variações dos algarismos 1, 6 e 7, substituídos na época pelo seu nome - Beagles Boys - os irmãos Metralha já possuíam os característicos bonés e as máscaras negras em volta dos olhos. Aliás, com excepção dos “Duck Tales”, em que receberam nomes começados por B, os Metralha foram sempre distinguidos pelo seu número prisional.

Nessa sua primeira aparição - das muitas que haveriam de fazer daí em diante para atormentarem o pato mais rico do mundo - eram só três irmãos mas, ao longo dos anos, muitos outros familiares foram sendo criados: irmãos e irmãs, primos e primas, avô, netos e netas, o Azarado, o Supersenvível, o Intelectual e até um gato, como era norma no universo Disney.
Mais tarde, nos anos 90, quando o norte-americano Don Rosa tentou definir uma cronologia da família Pato em “A Saga do Tio Patinhas” (“The Life and Times of Scrooge McDuck”), baseado nas pistas deixadas nas suas histórias por Barks, antecipou no tempo a inimizade entre assaltantes e assaltado, situando as suas origens no final do século XVIII, quando Patinhas enfrentou os pais e o avô dos actuais bandidos.
A história de estreia, assentava nas preocupações do milionário para proteger o seu largo pecúlio, auxiliado por um pouco motivado Pato Donald, decorrendo toda a trama, bem condimentada pelo habitual humor de Barks, em torno dos choques constantes entre os dois, até ao inesperado e divertido final.

Dessa vez, aparentemente, os irmãos Metralha saíram a ganhar, recolhendo em baldes e carrinhos de mão algum do dinheiro que jorrava por um rombo na caixa-forte, provocado pelos excessos de quem devia zelar pela segurança. No entanto, isso raramente voltou a acontecer ao longo dos anos pois, apesar dos mais mirabolantes planos, dos mais inesperados acasos ou das ideias mais loucas ou audaciosas, o dinheiro do tio Patinhas e a famosa moedinha nº1 nunca mudaram de mãos por muito tempo, terminando quase sempre os vilões em fuga ou atrás das grades, cumprindo a sua sina de personagens secundárias, mais desastrados e conflituosos do que malvados, o que contribuiu para a sua popularidade apesar de estarem do lado errado da lei.
De seguida, podem ler na íntegra a história em que os Beagle Boys nasceram, que encontrei aqui.










(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 22 de Novembro de 2011)

27/11/2011

Selos & Quadradinhos (69)

Stamps & Comics / Timbres & BD (69)

Tema/subject/sujet: 100º Aniversário da banda Desenhada finlandesa/The 100th Anniversary of Finnish Comics /100e anniversaire de la BD finlandaise
País/country/pays: Finlândia/Finland/Finlande
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission: 5 de Setembro de 2011

26/11/2011

Jogo da Glória

O século XX malvisto pelo desenho de humor
Data: 26 de Novembro de 2011 a 26 de Fevereiro de 2012
Local: Palácio de Belém - Museu da Presidência da República; Praça Afonso de Albuquerque, Lisboa (tel.: 213 614 660)
Horário: Terça-feira a Domingo, das 10h às 18h

Organizada a partir da colecção Ricon Peres, a exposição “Jogo da Glória - O século XX malvisto pelo desenho de humor” retrata os principais acontecimentos políticos e sociais, públicos e privados que o marcaram.
Stuart de Carvalhais, Rafael Bordalo Pinheiro, Silva Monteiro, António, Cid, Amadeu de Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Luis Afonso, Cristina Sampaio ou Sam são alguns dos nomes associados à caricatura e à ilustração cujos trabalhos originais serão expostos, reconstituindo um percurso de avanços e retrocessos que simula o célebre Jogo da Glória.
Paço Real desde 1870, o Palácio da Cidadela ficou afecto à Presidência da República depois da Revolução republicana. Desde então, foi casa de férias, residência temporária ou local de refúgio de vários Presidentes da I República e residência oficial do Chefe de Estado durante a longa magistratura de Óscar Carmona.
De 26 de Novembro a 26 de Fevereiro, e em paralelo com a exposição Jogo da Glória, os visitantes poderão percorrer as salas de aparato do Palácio, o antigo quarto do rei D. Luis ou a sala moçárabe, que serviu de gabinete de trabalho ao Presidente Craveiro Lopes, numa iniciativa única que pretende dar a conhecer um património de grande significado, pela sua história, arquitectura e localização privilegiada na baía de Cascais.

(Texto da responsabilidade da organização)

25/11/2011

Leituras Novas

Novembro de 2011

Qual Albatroz
O Menino Triste - Punk Redox
João Mascarenhas
Três anos depois da apolínea Essência, O Menino Triste regressa dionisíaco, como nunca antes visto. Fora com as roupas de betinho e o “cabelo à fosga-se” e venham as Doc Martens, as pulseiras de picos, a crista, a guitarra eléctrica e muita, muita atitude!
É assim que a Editora Qual Albatroz introduz “Punk Redux”, o novo álbum d’O Menino Triste. De igual forma, alguns amigos também deixam o seu testemunho. Coloco aqui hoje as palavras de três deles: Filipe Melo e Vitor Rua, músicos que não precisam de apresentações, e Ryan Cooper, autor do blog punkmusic.about.com, associado do New York Times. Outros se seguirão.

pedranocharco
BDJornal #28
Esta edição apresenta a entrevista que se impunha, com o Vereador da Cultura da Câmara da Amadora, dr. António Moreira, sobre questões prementes do Festival de BD da Amadora, na companhia do arqº Nelson Dona, director deste Festival, que permite uma visão previlegiada dos meandros do agora intitulado Amadora BD. O Vereador, não se eximindo a nenhuma resposta, foi incisivo e esclarecedor sobre questões até agora mantidas no “segredo dos deuses”, como os custos do Festival, mas não só.
Julio Shimamoto, um autor brasileiro descendente de uma nobre família samurai do Japão, e (também por isso) popularizado no Brasil como o samurai dos quadrinhos, chega-nos por intermédio de Wagner Macedo, que conseguiu o longo e interessantíssimo monólogo biográfico que publicamos. Shimamoto, hoje com 72 anos, percorreu um naco da história do Brasil e conta-nos todo esse percurso e como ele influenciou a sua trajectória no mundo da banda desenhada brasileira. Iniciando a carreira com uma espécie de tirocínio com o português emigrado Jayme Cortez, passou pela nacionalização dos quadrinhos e os movimentos de autores a ela associados, pela publicidade e ilustração, até a uma pacificação de espírito de que diz gozar hoje em dia, que o leva, sobretudo, a querer aprender. Dele publicamos as dez página iniciais de Musashi, história de um garoto japonês que se tornou samurai...
Destaque ainda para o texto de João Miguel Lameiras sobre Vitor Péon, considerado o mais produtivo autor português da sua época e que parece meio esquecido actualmente.
Leonardo De Sá pesquisou e reconstituiu a verdadeira biografia de António Cerveira Pinto, um artista meteórico do início do século XX, falecido aos 16 anos, mas com uma actividade artística precoce e muito activa, participando numa série de revistas que viriam a ser o berço do então emergente movimento modernista em Portugal. É o resultado dessa pesquisa que se publica nesta edição do BDj.
De refeir ainda a publicação integral de O Mensageiro no Deserto, banda desenhada de Diniz Conefrey de 1989.

Edições Polvo
Há Piores
Geral e Derradé
Uma compilação de histórias curtas, umas inéditas, outras não, que nos convida a desfrutar de breves momentos doces, plenos de imaginação, humor e poesia.






Edições ASA
Os Solteirões
Nelson Martins e Valéry Der- Sarkissian
Secretária num tribunal administrativo, Débora está só. Desesperadamente só. Assim como a Marisa, o Alex, o Filipe e muitos outros à sua volta.
Mas encontrar a alma gémea no século XXI é uma tarefa hercúlea. O grande amor tem de se merecer, sobretudo quando não damos por ele.
Tudo sobre os Solteirões é um álbum delicioso que vai ensinar a todos os celibatários, tenham a idade que tiverem, a pôr, com um sorriso, a corda à volta do pescoço.

Tintin – Voo 714 para Sidney
Hergé
Tintin, Milu, capitão Haddock e professor Girassol estão a caminho de Sydney, onde são convidados de honra do Congresso Internacional de Astronáutica. Na escala em Jacarta, conhecem o milionário Carreidas, que os convida para seguir viagem no seu avião particular. A viagem para os três amigos irá transformar-se num terrível pesadelo: vão ser envolvidos numa armadilha por detrás da qual está um velho e perigoso conhecido.

Tintin e os Pícaros
Hergé
O Capitão Haddock, o professor Girassol e o Tintin recebem uma informação inacreditável: a célebre cantora Bianca Castafiore, em digressão pela América do Sul, foi presa em San Teodoro, acusada de participar num complô contra o regime do general Tapioca! Maior é a surpresa dos nossos amigos ao saberem que também eles são acusados de participar na trama. O capitão e o professor Girassol decidem ir a San Teodoro esclarecer o assunto. Mas Tintin, pressentindo uma armadilha do tenebroso Tapioca, recusa-se a viajar com eles. Será que Tintin vai deixar os dois amigos enfrentarem o general sem a sua ajuda?

Tintin e a Alph-Art
Hergé
Tintin e a Alph-Art é o último trabalho do criador de Tintin. Trata-se de um álbum com uma «quase» aventura, uma série de pranchas onde se vê o desenho e o texto do que, com tempo, haveria de ser mais um álbum para os fãs de Tintin. Aqui encontram-se muitos personagens já conhecidos de outras histórias, implicados desta feita numa intriga que envolve o mundo da arte moderna. Apesar de incompleta, não faltam a esta aventura os ingredientes habituais de humor, os trocadilhos, as críticas inteligentes, as alusões a factos verdadeiros e os mal-entendidos, que geram sempre, por parte do leitor, reacções de surpresa e de gargalhada.

As águias de Roma – Livro 3
Marini
Marco e Armínio cresceram juntos.
Juntos experimentaram a autoridade e a disciplina de ferro de uma educação romana. Fizeram-se homens e soldados, tornaram-se irmãos. Mas o amor quebrou as suas juras e os seus caminhos divergiram. Agora, corre um rumor: Armínio, regressado à Germânia, às terras do seu povo, estaria a preparar uma rebelião contra Roma. Enviado como espião pelo imperador, saberá Marco ler no coração do seu amigo?

Kid Lucky – O aprendiz de cowboy
Achdé
Com uma camisa amarela, um lenço encarnado ao pescoço, uma mecha rebelde de cabelo e uma palha na boca, é Kid Lucky, ou seja, o nome Lucky Luke quando era pequeno. Na escola de Nothing Gulch, é mais rápido a fugir aos trabalhos do que a sua própria sombra! Este aprendiz de cowboy de palmo e meio está sempre pronto a descobrir as tradições do Oeste, os ensinamentos dos pioneiros, mas acima de tudo a divertir-se com os seus amiguinhos! É o nascimento da lenda do maior cowboy do Oeste (ainda em miniatura)!

Dragon Ball #14 – Uma nova aventura
Akira Toriyama
Goku é a única esperança do mundo, o único ser na Terra capaz de enfrentar Piccolo, o Grande Rei Demónio! Mas o combate termina com Piccolo a dar origem a uma nova e mais jovem versão de si mesmo, que irá regressar dentro de três anos para acabar a destruição causada pelo seu pai! À procura de uma nova forma de derrotar o novo Piccolo, Goku vira-se para os céus - para o reino dos céus de Kami-sama, criador das Bolas de Dragão, Deus do mundo de Dragon Ball. Mas Piccolo e Kami-sama partilham um terrível segredo...

Dragon Ball #15 – Rivais poderosos
Akira Toriyama
Os maiores peritos mundiais em artes marciais, reuniram-se para o 23º Tenka’Ichi Budokai... e desta vez, está em jogo muito mais do que orgulho! Piccolo, o Rei Demónio renascido, quer conquistar o mundo.
Tao pai pai quer vingar-se de Tenshinhan. Uma misteriosa participante “incógnita” tem contas a ajustar com Son Goku… E o golpe secreto de Shen pode ser a chave para que este vença o torneio!
Mas qual será o desfecho de mais um Torneio de Artes Marciais?

Astérix – Tudo sobre Tullius Venenus
Astérix é um traidor, pois vendeu o segredo da poção mágica aos Romanos! Matasétix compromete-se com o inimigo para ser nomeado senador! A “Aldeia dos Loucos” sucumbe ao vírus do boato e os seus habitantes viram-se uns contra os outros. O que é que se passa? A origem destas quezílias internas está num homem baixinho e franzino, cuja vocação é semear a discórdia. Com ele, nem sequer vale a pena mentir, o que é preciso é trair! Nasce assim Tullius Venenus, um dos personagens maléficos mais perturbadores da história da banda desenhada, revelando uma nova faceta do pequeno mundo de Astérix, para grande divertimento dos seus leitores!

Booksmile
Scott Pilgrim #5 - Contra o Universo
Brian Lee O'Malley
«Mas porque é que ele tinha de fazer 24 anos? Porque é que há robôs que insistem em tentar matá-lo? Porque é que a banda está a separar-se? Porque é que a Ramona anda tão estranha? Porque é que aqueles gémeos japoneses brilhantes mas letais não o deixam em paz?
Acompanha o Scott enquanto ele descobre a resposta a estes mistérios… ou vais morrer sem saber!»

Scott Pilgrim #6 - No Seu Melhor
Brian Lee O'Malley
Com 6 dos 7 ex-namorados despachados, é altura de Scott Pilgrim enfrentar Gideon Graves, o mais temível dos ex-namorados de Ramona. Mas ela não se foi embora no final do vol. 5? Isso não safa o Scott? Queres saber mais? Tens de ler!

Nota – Na compra dos volumes #5 e #6, a FNAC oferece o poster ao lado.






Devir
Wolverine Inimigo do Estado Vol. 02 (de 02)
Mark Millar e John Romita Jr.
Finalmente é revelada a origem secreta do sombrio Górgon. Wolverine volta a estar sob a custódia da S.H.I.E.L.D., mas a que preço?
Enquanto os X-Men choram o seu colega num funeral digno de um herói, a Hidra celebra a coroação de um novo líder. O reino de terror continua, pois a Mão captura os metahumanos um por um. Será que Wolverine vai ser desprogramado a tempo de parar a carnificina?
Inclui a história de Mark Millar “Prisioneiro Número Zero”, dedicada ao mestre Will Eisner.

Níquel Náusea
Vol. 09 - Um tigre, dois tigres, três tigres
Vol. 10 - A vaca foi para o brejo atrás do carro na frente dos bois
Fernando Gonsales

Mais dois divertidíssimos volumes da série humorística de sucesso Níquel Náusea criada por Fernando Gonsales.



















Devir + G. Floy Studio
Fell - Cidade Selvagem
Warren Ellis e Ben Templesmith
Enviado para uma cidade em processo acelerado de colapso chamada SNOWTOWN, o Detective Richard Fell tem que recomeçar a sua vida do zero. Mas numa cidade em que nada parece fazer sentido, Fell sabe que se pode agarrar a uma certeza, a única que ele sempre soube ser verdade... Toda a gente esconde qualquer coisa. Até ele.
Nomeado para 2 Eisner Awards.

Hellboy Vol. 07 – A Bruxa Troll e Outros Contos
Mike Mignola, Richard Corben e P. Graig Russell
“...Uma personagem e uma série genuinamente originais. Histórias tremendas. Arte de primeiro nível. Acho que Hellboy é o meu herói preferido da banda desenhada contemporânea. Viva Mignola! Viva o puto que veio do Inferno!”
Michael Moorcock.




Gradiva
Zits - Dá-lhe gás!
Jerry Scott e Jim Borgman
Abana! Abana! Abana!
Desculpa aí,
Tudo bem...
... Depois de tirarmos a carta, leva algum tempo até o sorriso imbecil desaparecer.
Jeremy está de regresso, desta vez com a carta de condução! Liberdade ou pesadelo? Como sempre, depende do ponto de vista...

BDLP #01
O #1 do Fanzine BDLP conta com a participação de doze autores de três países da CPLP, ao longo de 72 páginas.
De Angola, Bocolo Daniel, Hermenegildo Pimentel, Júlio Pinto, Tiago Abrantes e Nelo Tumbula (autor da prancha ao lado), do Brasil, Marcelo D’Salete e de Portugal, Joana Afonso, Rita Vilela, Álvaro, J. Mascarenhas e GEvan. Portuguesa é ainda a participação de José Carlos Dias, representante do Instituto Camões em Varsóvia e Lublin, e que escreve uma interessante abordagem entre Banda Desenhada e Língua Portuguesa.

JuvebêDê #49

(Textos, quando existem, da responsabilidade das editoras)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...