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23/11/2018

Living Will #1 a #7

Cinco anos depois



Cinco anos depois, chega ao seu termo um projecto único na banda desenhada portuguesa: Living Will, um romance gráfico escrito por André Oliveira, publicado sob a forma de fascículos.
Valeu a pena a espera para ter completa este drama humano, aguarda-se agora a (merecida) publicação em livro.

07/05/2017

Leitura nova: Living Will #6



(nota informativa disponibilizada pela editora)

Living Will #6
André Oliveira e Pedro Serpa

APRESENTAÇÃO
Festival Internacional de BD de Beja
27 de Maio (Sábado), hora por definir
Pax Julia – Teatro Municipal

23/06/2015

André Oliveira, argumentista









Quando cheguei ao ‘mundo’ da banda desenhada portuguesa, no início dos anos 1980, um dos mitos vigentes é que, para lá dos autores clássicos, que abordavam temas históricos, não existiam argumentistas. António José Simões (Jim del Monaco) ou José Carlos Fernandes contribuíram para o destruir.
Hoje, a situação é diferente. A diferentes níveis, David Soares, Mário Freitas ou Filipe Melo, são exemplos incontornáveis e (re)conhecidos. André Oliveira também.

26/05/2015

Leitura Nova: Living Will #4



Até a resolução mais difícil pode ser alterada quando as coisas não seguem o caminho que deviam. Will continua fiel à sua demanda, sente que já não tem idade nem tempo para grandes hesitações, mas começa a ter dúvidas. E se a resolução de todos os conflitos não consiste num último, mais complexo e derradeiro problema, superior a todos? Após o traumático episódio anterior, Will regressa a uma terra que conhece bem, para resolver um velho assunto de família. Enquanto isso, Betty recupera de um violento assalto e acaba de perder um dos amuletos que ainda segurava o seu fraco equilíbrio emocional. Quando tudo parece ruir, há ainda mentalidades que mudam e uniões que se celebram... durante um passeio no campo.
Data de lançamento, ficha técnica e algumas pranchas já a seguir.

13/09/2013

Palmas para o esquilo








David Soares (argumento)
Pedro Serpa (desenho)
Kingpin Books
Portugal, Setembro de 2013
155 x 220 mm, 52 p., cor, brochada com badanas
10,99 €


“Qual a diferença entre a imaginação e a loucura?” questiona David Soares na contracapa deste seu novo livro, que é lançado amanhã, sábado, 14 de Setembro, em Lisboa.
E, acrescento eu, qual a diferença entre normalidade e loucura? Qual a diferença entre a diferença e a loucura?
E quem estabelece os limites de cada uma? Quem delibera a partir de que ponto, de que momento, de que comportamento – mesmo que desviante – deixamos de ser imaginativos, originais ou diferentes, para virarmos loucos?

Passado numa instituição psiquiátrica - um lugar parado no tempo e no espaço, com cada paciente perdido no mais fundo de si próprio, da sua imaginação ou falta dela... - “Palmas para o esquilo” é uma viagem por alguns desses limites – que questiona e refuta – através do presente – ensombrado pelo passado – de alguém que balança entre a sua existência humana e o desejo – a crença – de ser um esquilo.
Num registo circular, com os extremos (narrativos) a tocarem-se e a fecharem um círculo que só a morte pode quebrar – tal como normalidade e loucura tantas vezes se tocam e completam até a morte surgir como libertação – David Soares através de uma escrita judiciosa assente em palavras pouco vulgares – anormais? – escolhidas a dedo para adensar o relato e obrigar a leitura concentrada e atenta para delas se extrair todo(s) o(s) seu(s) significado(s), conduz-nos numa viagem por limites mal definidos, tão capazes de fazer elevar aos cumes – da imaginação? – quanto de provocar a queda para o abismo – da sã normalidade..
A contrastar com o tema incómodo e com o tratamento denso que lhe é dado, o desenho de Pedro Serpa – falsamente simples – apresenta-se assumidamente despido de excessos e pormenores num registo minimalista difícil de alcançar que, a par da planificação meticulosa de David Soares, constituem uma outra dualidade num álbum que obriga a mais do que uma leitura para que conceitos, ideias e provocações possa ser descobertos plenamente.


06/09/2013

Lançamento: Palmas para o esquilo











Palmas Para o Esquilo, o meu novo livro de banda desenhada, escrito por mim e desenhado por Pedro Serpa, será lançado a 14 de Setembro (sábado), às 17H00, na loja da Kingpin Books, em Lisboa (Rua Quirino da Fonseca, 16-B).

Palmas Para o Esquilo (Kingpin Books, 2013) consiste numa observação sobre a distância que existe entre a imaginação e a loucura.
Conto com a vossa presença no dia 14, às 17H00, na loja da Kingpin Books, e agradeço a divulgação.
Cumprimentos,
David Soares




O PALMAS PARA O ESQUILO, escrito por David Soares e desenhado por Pedro Serpa, consiste numa observação sobre a distância que separa a imaginação da loucura e como a primeira pode transformar-se na segunda.
Passado numa instituição para doentes mentais, Palmas Para o Esquilo recusa os lugares-comuns associados aos asilos para apresentar os loucos numa luz positiva e compassiva, numa abordagem que parte da loucura como alegoria para a condição humana. O asilo é um mundo, mas a loucura é uma antilinguagem, porque não permite a comunicação. Isolados dentro das suas próprias mentes, só a imaginação pode libertar a alma.

Dos mesmos autores de "O Pequeno Deus Cego", vencedor em 2012 do Prémio Nacional de BD para o Melhor Argumento, atribuído pelo Amadora BD.

Kingpin Books
52 páginas, cor.
10,99EUR

(press-release da editora)




28/01/2012

o pEQUENO dEUS cEGO na Mundo Fantasma

Data: 28 de Janeiro  a 26 de Fevereiro de 2012
Local: Galeria Mundo Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267, Porto
Horário: de 2ª a sábado, das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h

A galeria Mundo Fantasma, no Porto, inaugura hoje, pelas 17 horas, a exposição “o pEQUENO dEUS cEGO, baseada na obra homónima dos autores portugueses David Soares e Pedro Serpa.
Quem se deslocar aquele espaço no Centro Comercial Brasília, poderá apreciar cerca de uma vintena de pranchas daquela banda desenhada, sendo que esses originais estão também à venda, bem como um giclée assinado e numerado pelos autores.
“o pEQUENO dEUS cEGO”, lançado em Outubro último pela Kingpin Books, é uma pequena fábula alegórica ambientada numa China ainda presa a violentos costumes ancestrais, mas que pode bem ser entendida como uma história actual sobre o que fazemos – ou não – com o que os nossos sentidos nos transmitem.
O argumento é de David Soares, autor traduzido em Espanha e França, que, para além de diversas obras aos quadradinhos, assinou também os romances Batalha, O Evangelho do Enforcado, Lisboa Triunfante e A Conspiração dos Antepassados, tendo sido considerado pela revista literária Os Meus Livros «o mais importante autor português de literatura fantástica».
Graficamente, “o pEQUENO dEUS cEGO” marcou a estreia numa obra de fôlego de Pedro Serpa que surpreendeu pela forma como conjugou o seu traço linha clara de cores fortes e vivas com o ambiente fantástico e de terror que a obra exigia.
A exposição, que é hoje inaugurada na Mundo Fantasma, com a presença dos autores para autógrafos e troca de impressões, ficará patente até dia 26 de Fevereiro.

(Texto publicado no Jornal de Notícias de 28 de Janeiro de 2011)



30/11/2011

o pEQUENO dEUS cEGO

David Soares (argumento)Pedro Serpa (desenho)
Kingpin Books (Portugal, Outubro de 2011)
155 x 220 mm, 48 p., cor, brochado com badanas

Resumo
A vida da pequena Sem-Olhos é uma tragédia sucessiva: nasceu cega, foi submetido a um rito iniciático atroz e continua a sofrer às mãos do mais insuspeito dos algozes.
Desenvolvimento
Um dos mais interessantes argumentistas nacionais, David Soares imprime sempre uma marca bem pessoal nas suas obras que, mesmo quando parecem simples e lineares – como, em certa medida, se passa com este livro – apresentam sempre uma segunda (e às vezes terceira) leitura mais profunda e exigente, pelas mensagens (subliminares) e alegorias de que se alimenta a sua escrita.
É o que acontece com o pEQUENO dEUS CEGO, apresentado como uma pequena fábula situada numa China ainda presa a violentos costumes ancestrais, mas que pode bem ser entendido como uma história actual sobre o que fazemos – ou não – com o que os nossos sentidos nos transmitem.
Porque se a trama base, inscrita numa certa tradição de terror, se apresenta linear e directa, a leitura cuidada dos diálogos aporta ao leitor muito em que reflectir, deixando um incómodo semelhante – mas diferente – ao que aquela leitura superficial transmite.
Porque, convém referir, o pEQUENO dEUS CEGO é uma história trágica e terrível, de uma grande violência visível – e invisível – que em vários momentos choca e incomoda o seu leitor. Que até pode mergulhar no livro “enganado” pela agradável linha clara de Pedro Serpa, servida por cores planas e agradáveis também da sua autoria, numa combinação equilibrada entre o manga e o franco-belga, mas que se revela muito eficaz na transmissão do horror já citado, até pelo contraste que entre desenho e argumento acaba por existir.

E se o talento e competência de David Soares, visível também na planificação diversificada, pontuada por vinhetas de página inteira ou mesmo página dupla para acentuar os momentos-chave da narrativa, já não são surpresa para quem se habituou a lê-lo, este álbum revela Pedro Serpa, um desenhador até agora apenas com uma única experiência aos quadradinhos – o institucional e ainda algo incipiente Sete histórias em busca de uma alternativa - com muito potencial, que justifica um acompanhamento futuro, assim possa ter outros projectos para o expressar.
 A reter
- A bem conseguida capa (e contra-capa) do livro, pela dupla leitura das silhuetas.
- A confirmação do talento narrativo de David Soares.
- A descoberta do talento gráfico de Pedro Serpa.

Menos conseguido
- A realidade do país em que vivemos – bem anterior à malfadada crise que hoje em dia serve de desculpa para tudo - que eclipsa esta obra numa tiragem pouco mais que residual…


 
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