06/10/2012

Bem Dita Crise! na Mundo Fantasma

Data: 6 a 28 de Outubro de 2012
Local: Galeria Mundo Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267, Porto
Horário: de 2ª a sábado, das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h

 

 

 

A galeria Mundo Fantasma, no Porto, inaugura hoje, às 17 h, a exposição “Bem Dita Crise!”, com uma selecção dos cartoons de António Jorge Gonçalves publicados no Inimogo Público, suplemento do jornal Público.
O autor estará presente para apresentar e autografar o livro com o mesmo título, recém-editado pela Documenta.
Fica a respectiva nota de imprensa.

 

Quando, em 2003, António Jorge Gonçalves foi desafiado pela equipa do “INIMIGO PÚBLICO” para ser cartoonista editorial no projecto que então nascia, ficou perplexo: pouco no seu percurso como desenhador de ficção o tinha preparado para ser mais um treinador de bancada da imprensa portuguesa.
Num estilo cru, simples e elegante, os cartoons que tem desenhado semanalmente durante os últimos 9 anos versam temas nacionais e internacionais, da política institucional ao comentário de género, e constituem um mosaico do mundo tal como nos é servido pelos media à mesa das nossas consciências.
Alguns destes cartoons foram publicados na revista COURRIER INTERNACIONAL, jornal LE MONDE, e em colectâneas nacionais e internacionais, tendo integrado exposições e festivais em todo o mundo. Foram também premiados diversas vezes no WORLD PRESS CARTOON.
Neste livro, que tem como pano de fundo a crise que atravessamos, os desenhos são complementados por notas do autor sobre a natureza do desenho de imprensa, a proveniência das ideias, ou os excessos da realidade.

 António Jorge Gonçalves nasceu e vive em Lisboa.
O seu trabalho estende-se pela banda desenhada, o cartoon editorial, o teatro e as suas performances de desenho digital ao vivo.
Na banda desenhada destacam-se a premiada série FILIPE SEEMS (com Nuno Artur Silva) - cujo álbum ANA é apontado como um ponto de viragem na BD nacional - e as inovadoras novelas gráficas A ARTE SUPREMA e REI (com Rui Zink). Teve histórias expostas e publicadas em Portugal, Austrália, Coreia do Sul, Espanha, França e Itália.
Criou cenografia para várias peças de teatro, entre as quais O QUE DIZ MOLERO e ARTE (encenações de António Feio), O DONO DO NADA (de Amélia Muge), COMO FAZER COISAS COM PALAVRAS (com Ricardo Araújo Pereira) ou a ópera ANTÍGONO (encenação de Carlos Pimenta).
Nos últimos anos, encontrou no Desenho Digital uma maneira de dar aos seus traços um carácter performativo. Integrou vários espectáculos em  Portugal, França, Alemanha, Japão e EUA  com músicos, actores e bailarinos, entre os quais, Bulllet, Kalaf, Amélia Bentes, Amélia Muge, Micro Audio Waves, Gino Robair, Gustavo Matamoros, Ellen Fullman, Mário Laginha ou Bernardo Sassetti.

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