Local: Galeria Mundo
Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267,
Porto
Horário: de 2ª a sábado,
das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h
A galeria
Mundo Fantasma, no Porto, inaugura hoje, às 17 h, a exposição “Bem Dita
Crise!”, com uma selecção dos cartoons de António Jorge Gonçalves publicados no
Inimogo Público, suplemento do jornal Público.
O autor
estará presente para apresentar e autografar o livro com o mesmo título,
recém-editado pela Documenta.
Fica a
respectiva nota de imprensa.
Quando, em
2003, António Jorge Gonçalves foi desafiado pela equipa do “INIMIGO PÚBLICO”
para ser cartoonista editorial no projecto que então nascia, ficou perplexo:
pouco no seu percurso como desenhador de ficção o tinha preparado para ser mais
um treinador de bancada da imprensa portuguesa.
Num estilo
cru, simples e elegante, os cartoons que tem desenhado semanalmente durante os
últimos 9 anos versam temas nacionais e internacionais, da política
institucional ao comentário de género, e constituem um mosaico do mundo tal
como nos é servido pelos media à mesa das nossas consciências.
Alguns
destes cartoons foram publicados na revista COURRIER INTERNACIONAL, jornal LE
MONDE, e em colectâneas nacionais e internacionais, tendo integrado exposições
e festivais em todo o mundo. Foram também premiados diversas vezes no WORLD
PRESS CARTOON.
Neste
livro, que tem como pano de fundo a crise que atravessamos, os desenhos são
complementados por notas do autor sobre a natureza do desenho de imprensa, a
proveniência das ideias, ou os excessos da realidade.
O seu
trabalho estende-se pela banda desenhada, o cartoon editorial, o teatro e as
suas performances de desenho digital ao vivo.
Na banda
desenhada destacam-se a premiada série FILIPE SEEMS (com Nuno Artur Silva) -
cujo álbum ANA é apontado como um ponto de viragem na BD nacional - e as
inovadoras novelas gráficas A ARTE SUPREMA e REI (com Rui Zink). Teve histórias
expostas e publicadas em Portugal, Austrália, Coreia do Sul, Espanha, França e
Itália.
Criou
cenografia para várias peças de teatro, entre as quais O QUE DIZ MOLERO e ARTE
(encenações de António Feio), O DONO DO NADA (de Amélia Muge), COMO FAZER
COISAS COM PALAVRAS (com Ricardo Araújo Pereira) ou a ópera ANTÍGONO (encenação
de Carlos Pimenta).
Nos últimos
anos, encontrou no Desenho Digital uma maneira de dar aos seus traços um
carácter performativo. Integrou vários espectáculos em Portugal, França, Alemanha, Japão e EUA com músicos, actores e bailarinos, entre os
quais, Bulllet, Kalaf, Amélia Bentes, Amélia Muge, Micro Audio Waves, Gino Robair,
Gustavo Matamoros, Ellen Fullman, Mário Laginha ou Bernardo Sassetti.
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