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02/07/2024
Trilogia Filipe Seems
Há bandas desenhadas - romances, discos, filmes... - que pela sua qualidade intrínseca, obviamente, mas também pela importância específica que tiveram no momento do seu lançamento e/ou do contributo que tiveram para a evolução do género em que estão inseridas, porque marcaram momentos da vida cultural do país - do mundo... - deveriam estar sempre disponíveis para aquisição, para fruição .
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opinião
21/05/2024
Lançamento: Trilogia Filipe Seems
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24/05/2017
Cartoons do ano 2016
Memória(s)
Todos temos memórias. Próximas e distantes.
Fazem parte de nós. Ajudam-nos a
recordar o que fomos. Contribuem para definir o que somos e iremos ser.
Em termos pessoais e colectivos.
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António Jorge Gonçalves,
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Rodrigo de Matos e Vasco Gargalo
14/02/2017
A minha casa não tem dentro
“No dia 22 de Fevereiro de 2016 – por causa de uma veia que rebentou no
meu estômago – morri e regressei à vida, num acontecimento que atravessou
espaço e tempo separando e unindo em simultâneo. (…) Descrevê-lo com desenhos
fez parte dessa viagem.”
António Jorge Gonçalves
In A minha casa não tem dentro
Há situações na(s) vida(s) – muitas vezes experiências
limite - que só seremos capazes de entender se as vivermos. António Jorge
Gonçalves passou por uma. E decidiu partilhá-la.
Leituras relacionadas
Abysmo,
António Jorge Gonçalves
26/01/2017
Leitura Nova: A Minha Casa Não Tem Dentro
(nota informativa disponibilizada pela editora)
A chave de A MINHA CASA NÃO TEM DENTRO encontra-se logo na
frase que abre a novela (autobio) gráfica: «No dia 22 de Fevereiro de 2016 –
por causa de uma veia que rebentou no meu estômago – morri e regressei à vida,
num acontecimento que atravessou espaço e tempo separando e unindo em
simultâneo. Descrevê-lo com desenhos fez parte dessa viagem.»
Leituras relacionadas
Abysmo,
António Jorge Gonçalves,
Leituras Novas
06/10/2012
Bem Dita Crise! na Mundo Fantasma
Data: 6 a 28 de Outubro
de 2012
António
Jorge Gonçalves nasceu e vive em Lisboa.
Local: Galeria Mundo
Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267,
Porto
Horário: de 2ª a sábado,
das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h
A galeria
Mundo Fantasma, no Porto, inaugura hoje, às 17 h, a exposição “Bem Dita
Crise!”, com uma selecção dos cartoons de António Jorge Gonçalves publicados no
Inimogo Público, suplemento do jornal Público.
O autor
estará presente para apresentar e autografar o livro com o mesmo título,
recém-editado pela Documenta.
Fica a
respectiva nota de imprensa.
Quando, em
2003, António Jorge Gonçalves foi desafiado pela equipa do “INIMIGO PÚBLICO”
para ser cartoonista editorial no projecto que então nascia, ficou perplexo:
pouco no seu percurso como desenhador de ficção o tinha preparado para ser mais
um treinador de bancada da imprensa portuguesa.
Num estilo
cru, simples e elegante, os cartoons que tem desenhado semanalmente durante os
últimos 9 anos versam temas nacionais e internacionais, da política
institucional ao comentário de género, e constituem um mosaico do mundo tal
como nos é servido pelos media à mesa das nossas consciências.
Alguns
destes cartoons foram publicados na revista COURRIER INTERNACIONAL, jornal LE
MONDE, e em colectâneas nacionais e internacionais, tendo integrado exposições
e festivais em todo o mundo. Foram também premiados diversas vezes no WORLD
PRESS CARTOON.
Neste
livro, que tem como pano de fundo a crise que atravessamos, os desenhos são
complementados por notas do autor sobre a natureza do desenho de imprensa, a
proveniência das ideias, ou os excessos da realidade.
O seu
trabalho estende-se pela banda desenhada, o cartoon editorial, o teatro e as
suas performances de desenho digital ao vivo.
Na banda
desenhada destacam-se a premiada série FILIPE SEEMS (com Nuno Artur Silva) -
cujo álbum ANA é apontado como um ponto de viragem na BD nacional - e as
inovadoras novelas gráficas A ARTE SUPREMA e REI (com Rui Zink). Teve histórias
expostas e publicadas em Portugal, Austrália, Coreia do Sul, Espanha, França e
Itália.
Criou
cenografia para várias peças de teatro, entre as quais O QUE DIZ MOLERO e ARTE
(encenações de António Feio), O DONO DO NADA (de Amélia Muge), COMO FAZER
COISAS COM PALAVRAS (com Ricardo Araújo Pereira) ou a ópera ANTÍGONO (encenação
de Carlos Pimenta).
Nos últimos
anos, encontrou no Desenho Digital uma maneira de dar aos seus traços um
carácter performativo. Integrou vários espectáculos em Portugal, França, Alemanha, Japão e EUA com músicos, actores e bailarinos, entre os
quais, Bulllet, Kalaf, Amélia Bentes, Amélia Muge, Micro Audio Waves, Gino Robair,
Gustavo Matamoros, Ellen Fullman, Mário Laginha ou Bernardo Sassetti.
Leituras relacionadas
António Jorge Gonçalves,
BD para ver,
Mundo Fantasma
04/03/2011
O Grupo do Leão
Rui Zink (argumento)
António Jorge Gonçalves (desenho)
Museu Nacional de Arte Contemporânea (Dezembro de 2010)
250 x 340 mm, 32 p., cor, cartonado, 16 €
Resumo
O desaparecimento de três pintores – José Malhoa, Silva Porto e Moura Girão - do quadro “O Grupo do Leão”, de Columbano, exposto no Museu do Chiado, leva um dos seus responsáveis a chamar a polícia, na pessoa do Inspector Columbano, para proceder à respectiva investigação.
Desenvolvimento
Nascido como um (falso?) policial, esta nova colaboração entre Rui Zink e António Jorge Gonçalves - depois de “A Arte Suprema”, “Rei” e “VIH, o vírus da sida” – nascida de um convite do Museu do Chiado para dar a conhecer os contornos daquele que foi talvez o mais influente movimento da arte portuguesa de finais século XIX, rapidamente se transforma num passeio em tom de divagação pelo mundo da arte, da pintura (e mesmo da banda desenhada). Por isso, ao longo das páginas são mostradas diversas pinturas e esculturas, nalguns casos inseridas num contexto actual, de forma bem curiosa.
No seu epicentro está “O Grupo do Leão”, um quadro pintado por Columbano Bordalo Pinheiro, em 1885, no qual imortalizou a tertúlia de artistas e intelectuais que se costumava reunir na cervejaria Leão. Partindo dos seus inte-grantes, Zink leva-nos a acom-panhar o trajecto – não isento de percalços - do quadro ao longo das décadas, numa história que, sendo didáctica, está longe de excessos que a tornem aborrecida, ressaltando da sua leitura a fluidez com que o leitor é guiado através das páginas, cuja planificação raramente é convencional, mesmo apesar da multiplicidade de personagens, enquadramentos e soluções gráficas adoptadas. Nalguns casos, estratégias aparentemente simples, mas bem conseguidas, como o passeio pelo “interior” de alguns dos quadros abordados, cujas molduras servem de (falsas) vinhetas, ou o percurso dos protagonistas ao longo de vários locais numa mesma prancha, que também contribuem para tornar a leitura mais dinâmica.
Tal como o passeio pela arte, também a inves-tigação é levada a bom termo – longe no entanto daquilo que se esperaria se se tratasse de um policial tradicional - num todo que destaca a importância não das obras mas dos autores e das pessoas reais que as inspiram e elas retratam. No final, fechado o álbum, pode o leitor concluir que os criminosos foram afinal os autores do livro, apostados em mostrar um novo “grupo”, não do Leão, mas deste país que temos. Mais actual sem dúvida; mais genuíno, possivelmente; mas também mais pobre intelectualmente. Por isso, fica a (incómoda e triste) sensação de que Portugal, o actual, em que vivemos, fica bem pior no novo retrato…
Curiosidade
- No quadro O Grupo do Leão, abaixo reproduzido, Columbano retratou, sentados, da esquerda para a direita: Henrique Pinto, José Malhoa, João Vaz, Silva Porto, António Ramalho, Moura Girão, Rafael Bordalo Pinheiro e Rodriges Vieira; e de pé, da esquerda para a direita: Ribeiro Cristino, Alberto d'Oliveira, o empregado de mesa Manuel Fidalgo, Columbano Bordalo Pinheiro, outro criado (Dias) ou o dono da Cervejaria, António Monteiro e Cipriano Martins.
António Jorge Gonçalves (desenho)
Museu Nacional de Arte Contemporânea (Dezembro de 2010)
250 x 340 mm, 32 p., cor, cartonado, 16 €
Resumo
O desaparecimento de três pintores – José Malhoa, Silva Porto e Moura Girão - do quadro “O Grupo do Leão”, de Columbano, exposto no Museu do Chiado, leva um dos seus responsáveis a chamar a polícia, na pessoa do Inspector Columbano, para proceder à respectiva investigação.
Desenvolvimento
Nascido como um (falso?) policial, esta nova colaboração entre Rui Zink e António Jorge Gonçalves - depois de “A Arte Suprema”, “Rei” e “VIH, o vírus da sida” – nascida de um convite do Museu do Chiado para dar a conhecer os contornos daquele que foi talvez o mais influente movimento da arte portuguesa de finais século XIX, rapidamente se transforma num passeio em tom de divagação pelo mundo da arte, da pintura (e mesmo da banda desenhada). Por isso, ao longo das páginas são mostradas diversas pinturas e esculturas, nalguns casos inseridas num contexto actual, de forma bem curiosa.
No seu epicentro está “O Grupo do Leão”, um quadro pintado por Columbano Bordalo Pinheiro, em 1885, no qual imortalizou a tertúlia de artistas e intelectuais que se costumava reunir na cervejaria Leão. Partindo dos seus inte-grantes, Zink leva-nos a acom-panhar o trajecto – não isento de percalços - do quadro ao longo das décadas, numa história que, sendo didáctica, está longe de excessos que a tornem aborrecida, ressaltando da sua leitura a fluidez com que o leitor é guiado através das páginas, cuja planificação raramente é convencional, mesmo apesar da multiplicidade de personagens, enquadramentos e soluções gráficas adoptadas. Nalguns casos, estratégias aparentemente simples, mas bem conseguidas, como o passeio pelo “interior” de alguns dos quadros abordados, cujas molduras servem de (falsas) vinhetas, ou o percurso dos protagonistas ao longo de vários locais numa mesma prancha, que também contribuem para tornar a leitura mais dinâmica.
Tal como o passeio pela arte, também a inves-tigação é levada a bom termo – longe no entanto daquilo que se esperaria se se tratasse de um policial tradicional - num todo que destaca a importância não das obras mas dos autores e das pessoas reais que as inspiram e elas retratam. No final, fechado o álbum, pode o leitor concluir que os criminosos foram afinal os autores do livro, apostados em mostrar um novo “grupo”, não do Leão, mas deste país que temos. Mais actual sem dúvida; mais genuíno, possivelmente; mas também mais pobre intelectualmente. Por isso, fica a (incómoda e triste) sensação de que Portugal, o actual, em que vivemos, fica bem pior no novo retrato…
Curiosidade
- No quadro O Grupo do Leão, abaixo reproduzido, Columbano retratou, sentados, da esquerda para a direita: Henrique Pinto, José Malhoa, João Vaz, Silva Porto, António Ramalho, Moura Girão, Rafael Bordalo Pinheiro e Rodriges Vieira; e de pé, da esquerda para a direita: Ribeiro Cristino, Alberto d'Oliveira, o empregado de mesa Manuel Fidalgo, Columbano Bordalo Pinheiro, outro criado (Dias) ou o dono da Cervejaria, António Monteiro e Cipriano Martins.
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29/04/2010
Cartoons do ano 2009
António, André Carrilho, Augusto Cid, Cristina Sampaio, António Jorge Gonçalves e Maia (cartoons)
José Miguel Tavares (introdução)
José António Lima (comentários)
Assírio e Alvim (Portugal, Fevereiro de 2010)
245 x 288 mm, 128 p., cor, cartonado
Fossem assim todos os livros de História e os seus leitores seriam certamente mais. Ou pelo menos, a sua leitura constituiria um maior divertimento.
É verdade que talvez não houvesse tantos historiadores – e isso seria mau? – pois raros são aqueles capazes de sintetizar com meia dúzia de traços, umas pinceladas de cor, um eventual texto curto e com muito humor, ironia e/ou mordacidade acontecimentos marcantes e que tanto (nos) marcaram ao longo de um ano. Sejam eles as tristezas da (nossa) política(zinha), as tragédias que assolaram o planeta, as guerras que teimam em persistir, a meia dúzia de disparates dos (pequeninos) ditadores do costume ou as exibições (em bicos dos pés) dos (aspirantes a) artistas habituais.
Porque este (belo) álbum, em pouco mais de uma centena de páginas, noutros tantos (tantos) cartoons (muito) inspirados, que nos fazem voltar atrás recorrentemente, relembra-nos o que foi o ano de 2009, dos casos aos acontecimentos, dos (tristes) anões aos (verdadeiros) gigantes que os fizeram acontecer.
Com a vantagem de que a sua leitura não nos deixa o travo amargo que a recordação deles provoca, antes planta um belo sorriso nos lábios e até dá ânimo para vivermos 2010, tendo no horizonte a esperança de novo tomo compilatório deste ano, em cartoons.
Pelo menos, enquanto nos deixarem ir rindo com eles (e deles) porque – estou tristemente convencido disso – o sentido de humor de muitos (dos retratados?) não chega para que percebam a ironia da divertida introdução de João Miguel Tavares, levando-a a sério e pensando em pô-la em prática...
(Texto publicado originalmente a 24 de Abril de 2010, na página de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
José Miguel Tavares (introdução)
José António Lima (comentários)
Assírio e Alvim (Portugal, Fevereiro de 2010)
245 x 288 mm, 128 p., cor, cartonado
Fossem assim todos os livros de História e os seus leitores seriam certamente mais. Ou pelo menos, a sua leitura constituiria um maior divertimento.
É verdade que talvez não houvesse tantos historiadores – e isso seria mau? – pois raros são aqueles capazes de sintetizar com meia dúzia de traços, umas pinceladas de cor, um eventual texto curto e com muito humor, ironia e/ou mordacidade acontecimentos marcantes e que tanto (nos) marcaram ao longo de um ano. Sejam eles as tristezas da (nossa) política(zinha), as tragédias que assolaram o planeta, as guerras que teimam em persistir, a meia dúzia de disparates dos (pequeninos) ditadores do costume ou as exibições (em bicos dos pés) dos (aspirantes a) artistas habituais.
Porque este (belo) álbum, em pouco mais de uma centena de páginas, noutros tantos (tantos) cartoons (muito) inspirados, que nos fazem voltar atrás recorrentemente, relembra-nos o que foi o ano de 2009, dos casos aos acontecimentos, dos (tristes) anões aos (verdadeiros) gigantes que os fizeram acontecer.
Com a vantagem de que a sua leitura não nos deixa o travo amargo que a recordação deles provoca, antes planta um belo sorriso nos lábios e até dá ânimo para vivermos 2010, tendo no horizonte a esperança de novo tomo compilatório deste ano, em cartoons.
Pelo menos, enquanto nos deixarem ir rindo com eles (e deles) porque – estou tristemente convencido disso – o sentido de humor de muitos (dos retratados?) não chega para que percebam a ironia da divertida introdução de João Miguel Tavares, levando-a a sério e pensando em pô-la em prática...
(Texto publicado originalmente a 24 de Abril de 2010, na página de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
Leituras relacionadas
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António,
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Augusto Cid,
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Maia
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