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19/11/2024

Lucky Luke - Um cowboy sob pressão

Como evitar?




Por muito que tente, a cada novo Lucky Luke - Blake e Mortimer, Astérix... - é incontornável - e incontrolável... - fazer a comparação com o que de melhor - Goscinny, Jacobs, Goscinny outra vez... - cada série tem.
O que é redutor e até injusto para os novos autores.

14/11/2024

Tananarive

Quantas vezes?



Li Tananarive há semanas, aquando da sua publicação e, confesso, para minha surpresa, em função do que já tinha lido sobre o livro, que não me senti especialmente tocado pela história. Recentemente, distinguido como Melhor Obra Estrangeira de Banda Desenhada Editada em Português, nos Prémios de Banda Desenhada da Amadora, por um júri cuja idoneidade e conhecimento reconheço, decidi dar-lhe uma segunda oportunidade.

13/11/2024

Ideiafix e os Irredutíveis #5 - Ideiafix e o Druida

Ajuste de rota?





E ao quinto volume das aventuras de Ideiafix e os Irredutíveis, algo que parecia mais ou menos inevitável, acontece: a participação de forma mais consistente e relevante de uma das personagens da série principal.

07/11/2024

Senhor Apothéoz

Em busca da banalidade absoluta


Théo é o último descendente da família Apotheóz. Está convencido que uma maldição paira sobre ele, a mesma que aniquilou os seus antepassados recentes sempre que se revelaram mais ambiciosos. Por isso, a sua vida é de uma banalidade confrangedora: já na casa dos 30 anos, ainda vive em casa do pai, alcoólico, e sobrevive de pequenas tarefas desinteressantes que se sucedem a um ritmo que lhe é indiferente.

22/10/2024

O deus das moscas

A violência visceral inerente ao ser humano


No atual panorama editorial de banda desenhada europeia, com algumas ramificações noutras latitudes, há duas constatações inevitáveis. A primeira, o crescimento exponencial da adaptação de romances da literatura, de certa forma num regresso a uma prática que algumas décadas atrás tinha outras justificações. A segunda, umbilicalmente ligada à primeira, é a qualidade de muitas dessas versões que recriam de forma completa e memorável, numa nova linguagem, as histórias dos romances originais. O Deus das Moscas, assinado por Aimée de Jongh, que a ASA acaba de editar em simultâneo com a edição original, é um dos exemplos possíveis.

03/10/2024

Tanguy e Laverdure #6 - Canhão Azul já não responde

Outras perspectivas


Não esquecendo a importância desta série do panorama da banda desenhada franco-belga dos anos 60 e 70, por um lado, nem por outro, as marcas que a passagem do tempo deixou nomeadamente quanto a alguma ingenuidade explícita no facilitismo de algumas soluções narrativas e no (desinteressante) contraste entre o rocambolesco Laverdure e o mais realista e equilibrado Tanguy, a verdade é que há várias formas de abordar os volumes desta coleção que a ASA e o Público ainda vão disponibilizar nos quiosques nas duas próximas quarta-feiras.

16/09/2024

Red Flower #1 O Jovem Galo e o Sol

Como
os seus leitores





Nova aposta da ASA no manga, Red Flower é uma série juvenil de leitura agradável, graças ao ritmo dinâmico que o autor lhe imprime e à temática recorrente mas sempre sedutora que lhe serve de base.

28/08/2024

Tanguy e Laverdure #1 e #2

Primeiros voos

A 29 de Outubro de 1959 - há quase 65 anos, portanto - chegava às bancas francófonas o número inaugural da revista Pilote, pensado e dirigido por René Goscinny, Jean-Michel Charlier e Albert Uderzo. Os leitores estavam longe de imaginar a revolução em que estavam a entrar. Um certo Astérix e Tanguy e Laverdure eram as grandes propostas do número inagural a que se viriam a juntar rapidamente, entre outros Valérian ou Blueberry.
Tanguy e Laverdure, surgia com as assinaturas de Charlier e Uderzo e era indiscutivelmente um marco do seu tempo Os dois, iriam assinar as primeiras sete aventuras, aquelas que a ASA edita a partir de hoje, semanalmente, em nova parceria com o jornal Público.

22/08/2024

Michel Vaillant - Histórias Curtas #2 + Palmarés Inédit #1 - Retour à Königsfeld

Só estas?

É verdade que não há muito acrescentar em relação ao que escrevi sobre o primeiro volume desta colecção, por isso remeto para esse texto.
Estranho, no entanto, que ela fique limitada a apenas um tríptico, quando são tantas as histórias curtas de Michel Vaillant que podiam ser objecto deste novo tratamento editorial.

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