Com um agradecimento especial aos autores, Fabcaro e Dider Conrad, a Vítor Silva Nota, editor de Astérix na ASA e a Laura Syauffer das Éditions Albert René.
Há
diferenças palpáveis entre escrever um livro com o coração ou com
a razão. É
o caso de Alix Garin, que me tinha emocionado com Não
me esqueças,
e que no regresso com
Impenetrável,
apresenta uma narrativa mais didática e racional,
o que não é equivalente a que a obra seja menos interessante. Mas,
para mim, falta-lhe a força da emoção.
No
passado dia 17, antecipando o lançamento de Astérix na Lusitânia, entrevistei os seus
autores, o argumentista Fabcaro e o desenhador Didier Conrad, uma
conversa que serviu de base para
o texto que veio a ser publicado no Jornal de Notícias do dia 23 de
Outubro. Antes
do encontro com os autores, que terá lugar esta tarde, no El Corte
Inglès, de Lisboa, fica já a seguir a versão integral da conversa,
feita online, com um agradecimento sincero aos dois autores, às
Éditions Albert-René e às Edições ASA.
"Astérix
na Lusitânia", o álbum que os portugueses há tanto tempo
aguardavam, chega esta quinta-feira às livrarias de todo o mundo com
uma tiragem recorde: cinco milhões de livros. A
notícia completa pode ser lida aqui e na edição em papel de hoje.
Astérix na Lusitânia estará à venda a partir de dia 23 de Outubro, mas os eventos em torno desta visita dos gauleses ao território que é hoje Portugal já começaram e vão prosseguir durante os próximos dias.
Enquanto não chega dia 23 de Outubro, dia do respectivo lançamento mundial, foram hoje divulgadas as primeiras vinhetas de Astérix na Lusitânia, nas quais é possível vislumbrar um certo... Viriato. Podem vê-las já a seguir, bem como mais algumas revelações sobre a obra.
Mattéo
tem sete ou 8 anos e vive com os pais. Vai diariamente à escola onde
é atormentado pelos valentões que lhe infernizam a vida, ansioso
por voltar a casa e brincar com o seu cão, Tommy que (o) adora, e
com os super-heróis que preenchem o seu imaginário e conseguem
sempre derrotar o mal.
A
capa definitiva de Astérix na Lusitânia, que chega às
livrarias a 23 de Outubro, foi divulgada ontem, com a particularidade
de ter sido divulgada em Portugal antes de todos os outros países,
incluindo a França.
O árabe do futuro
(6 tomos, com edição nacional da Teorema), a auto-biografia de Riad
Sattouf desde a infância até à entrada na idade adulta, vivida
entre a França e a Síria, que é como quem diz entre a mãe
francesa e o pai sírio e é uma das bandas desenhadas fundamentais
deste século - e dos nosso dias.
O
caminho parece encontrado, segue-o a série; segue-a quem quiser.
Balizada aqui e ali pela série principal, estas aventuras de
Ideiafix seguem o seu percurso próprio, destinadas essencialmente
aos mais novos e no seguimento da versão animada que estes
potencialmente vêem.
"Somos
russos (...) O tráfico corre-nos nas veias tão
naturalmente como a vodka."
In
Slava #1
- Depois da queda
Assim
a modos de mal comparado, se
de alguma forma podemos considerar Uma
breve História da Rússia como
a versão oficial da
realidade daquele país ao longo dos anos abordados -
vista pelo olhar subjectivo, como todos os olhares são, de José
Milhazes - Slava,
por sua vez, será uma História real, a pequena História, a
História do quotidiano dos russos.
Os
heróis nunca morrem. Podemos passar algum tempo sem eles, podem
parecer desaparecidos ou fora do combate mas, a verdade é que,
quando são necessários, voltam a aparecer, qual Fénix por entre as
cinzas, renascidos realmente ou apenas de forma simbólica, reacendem
o fogo da paixão, gritam vivas aos ideais de liberdade e justiça e
guiam os necessitados no caminho da revolução e da recuperação do
que era seu, dando de novo sentido às suas vidas.
E
de repente, ao sexto álbum, Marini cala aqueles que o acusavam de
ser um argumentista medíocre: As Águias de Roma ganham em
consistência, a leitura rápida que arrastava o leitor ao ritmo de
cavalgadas e combates torna-se mais lenta, mas também mais
consistente e os leitores ficam indecisos.
Apresento-me
desde sempre primeiramente
como
um 'leitor de argumentos' - sem que isso signifique uma divisão
absurda e impossível entre texto e desenho na banda desenhada - mas
reconheço - não podia ser de outra forma - que o desenho é o que
primeiro atrai o potencial leitor. Mas
também o que primeiro o pode afastar, como me aconteceu em
Vertigeo,
cujo
lado gráfico me foi desmotivando tornado
quase penosa uma leitura de que me aproximei bastante curioso e
disponível.
Este
é um dos livros do ano. É mais um dos livros do ano. E é bom ver
como, nos últimos anos, regularmente são editados (tantos) "livros
do ano". Confirma a qualidade no seio da quantidade.