31/10/2013

Thor: O mundo das trevas

















O regresso do poderoso Thor aos ecrãs nacionais, hoje, fica marcado pelo seu retorno a Asgard e pelo confronto com Malekith, rei dos Elfos Negros.

Thor (2011) narrava a origem do deus nórdico louro e a sua opção de ajudar os habitantes da Terra, para onde o pai, Odin, o tinha desterrado devido à sua impulsividade, decorrendo a acção maioritariamente no nosso planeta.
Agora, continuando a desenvolver no cinema a cronologia Marvel importada dos quadradinhos, Thor: O mundo das trevas (Thor: The Dark World no original), tem como ponto de partida os eventos finais do filme Os Vingadores (2012), em que se inclui a prisão de Loki, meio-irmão de Thor. A par disso, deixa os cenários terrestres para nos transportar para Asgard e outros mundos fantásticos, onde o Deus do Trovão, de novo interpretado por Chris Hemsworth, se prepara para assumir o trono. Só que uma ameaça proveniente do passado irá surgir, obrigando-o a um confronto fantástico contra Malekith (Christopher Eccleston), rei dos Elfos Negros, uma raça de Asgard que se acreditava extinta.
Numa história recheada de referências, não só ao Universo Marvel mas à cultura pop em geral, a realização desta vez foi entregue a Alan Taylor, que trazia como capital de experiência o ritmo televisivo adquirido em episódios de séries como Guerra dos Tronos, Os Sopranos ou Mad Men, e como missão igualar ou mesmo ir mais além dos pontos fortes do filme original realizado por Kenneth Branagh: a imponência e magnificência de Asgard, o tom heróico das batalhas magistralmente encenadas e o arrebatador confronto de Thor com o vilão Destruidor.
As primeiras impressões já conhecidas sobre o filme, que tem argumento de Robert Rodat, que desempenhara igual tarefa em O resgate do soldado Ryan, destacam-no como mais equilibrado do que o primeiro da franquia e com uma boa dose de um humor certeiro e conseguido que ajuda a fazer a ponte entre os momentos dramáticos e as cenas de acção.
Em termos cénicos, o filme é uma das mais espectaculares adaptações da Marvel, pois à magnificente Asgard, junta-se agora uma caracterização fantástica e credível dos Nove Reinos que compõem a cosmografia nórdica, com os efeitos acentuados pela aplicação do 3D, e uma batalha final épica e empolgante, desta vez em terras de Asgard.
Ao lado de Hemsworth volta a destacar-se um elenco de luxo, com Natalie Portman (como Jane Foster), a ter um papel determinante no desfecho final, tal como Tom Hiddleston (Loki) Anthony Hopkins (como o soberano Odin), Jaimie Alexander (Sif) e  Ray Stevenson (Volstagg).
A relação dúbia entre Thor e Loki, seu adversário desde sempre mas que aqui surge como aliado devido ao que está em jogo, é um dos aspectos relevantes do relato, em cujo final Thor deverá tomar uma difícil decisão, pois, na boa tradição Marvel introduzida por Stan Lee, todas as vitórias têm um preço e podem mesmo exigir grandes sacrifícios.



Um vilão ao nível dos deuses
Criado por Stan Lee e Jack Kirby, em 1962, baseado na mitologia nórdica, o poderoso Thor foi sempre um caso à parte no universo Marvel, devido ao seu carácter “divino”.
Por isso, essa é também uma das características de alguns dos vilões que ao longo de mais de meio século de quadradinhos Thor teve de defrontar, salientando-se entre eles Loki, o seu meio-irmão, que nunca foi capaz de aceitar o facto de Odin o ter preterido para lhe suceder, o que conferiu à saga um tom shakesperiano.
Filho de um gigante morto por Odin, Loki, que apareceu pela primeira vez na revista Journey into Mistery #85 (1962) numa história assinada por Lee e Kirby, foi adoptado pelo soberano de Asgard, para onde foi levado, mas nunca se sentiu um entre os deuses. Sem a habilidade e a agilidade de Thor, dedicou-se ao estudo da magia, que por várias vezes utilizou para se tentar apoderar do trono.
Apesar de pontualmente ter cooperado com Thor ou mesmo lutado ao seu lado, vota-lhe um ódio incomensurável que só a morte do filho de Odin poderia aplacar.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 31 de Outubro de 2013)


THOR: O MUNDO DAS TREVAS - Trailer Legendado by dmagianet

30/10/2013

Deadline










Bolée (argumento)
Rossi (desenho)
Glénat
França, Setembro de 2013
240 x 320 mm, 82 p. + 10 p. de esboços, cor, cartonado
18,50 €



Por motivos que não consigo definir, o western sempre exerceu – ainda exerce – um fascínio especial sobre mim. Por isso, quando me passou sob os olhos este Deadline – para mais numa edição cuidada de ‘grande formato’ e com um caderno de esboços no final -  de imediato me chamou a atenção e não consegui resistir(-lhe).
Western de tonalidades (bem) diferentes – e belas, pelo trabalho notável de Rossi (já lá irei) – tem a Guerra da Secessão como pano de fundo e uma história íntima e tortuosa como centro.
Muito bem construído, começando pelo final, e avançando depois em saltos sucessivos feitos em flashbacks criteriosamente situados em diversos momentos temporais, troca a acção que é habitual no género – e que as primeiras pranchas parecem cumprir – por um relato intimista, centrado em Louis, um deserdado da fortuna, que perdeu pais e quem o acolheu, às mãos da(s vítimas da) guerra civil que pintou de ódio, violência e sangue o (futuro) território norte-americano, obrigando-o a alistar-se contra vontade nos exércitos sulistas defensores da escravidão.
História de uma relação que nunca o foi mas que marcou o jovem Louis para uma vida de (apenas) sobrevivência, incapaz de se relacionar e de estabelecer relações, Deadline – e que título certeiro é este, referência à linha traçada no pó que separava os soldados sulistas dos seus prisioneiros negros – fala-nos das fronteiras que não se podem – não se devem? não nos deixam? – transpor.


As fronteiras da raça, da cor, das crenças, do sexo, da religião… Todas aquelas que, apesar de apenas imaginárias ou imposições sociais, nos impedem de dar os passos que o coração, mais do que a razão, pede, fazendo de tantos – como de Louis - inadaptados sociais, incapazes de (re)encontrarem o seu lugar, perante si e/ou os outros.
A toda a angústia inerente ao até aqui descrito, une-se a ambiguidade e a incerteza sobre se a relação sonhada por Louis – que lhe moldou (ou destruiu?) a vida - tinha – alguma vez teria – condições para se concretizar, dadas as circunstâncias sociais e, quem sabe, mesmo a vontade do outro …
O tom contido e sensível de Boilée é reforçado pelo magnífico trabalho gráfico de Rossi – muitos furos acima do que lhe conhecia – conseguindo realçar, em especial através da aplicação de luz e sombras, personalidades, sentimentos e emoções dos intervenientes, sem deixar que sejam abafados pelos conturbados cenários de fundo em que tudo decorre.



29/10/2013

Leituras Novas – Outubro de 2013

Os textos, bem como as pranchas reproduzidas, quando existem, são da responsabilidade das editoras, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro.
Algumas das edições aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei conhecimento delas.

ASA
Ferri e Conrad
Quinta-feira, 24 de Outubro é o dia em que chega às livrarias portuguesas – e de outros 23 países – a 35ª aventura de Astérix.
“Astérix entre os Pictos” (LeYa/ASA) é o primeiro álbum da famosa série a ser assinado por Didier Conrad e Jean-Yves Ferri, os autores a quem Albert Uderzo passou o testemunho e que asseguram, respectivamente, as ilustrações e o argumento do livro.
Nesta nova aventura, o pequeno gaulês e o seu inseparável amigo Obélix viajam para terras da antiga Escócia ao encontro dos povos que ali habitam, os Pictos. Conhecidos pelas suas qualidades de temíveis guerreiros e pelos seus múltiplos clãs, e cujo nome, dado pelos Romanos, significa literalmente “homens pintados”, os Pictos são, assim, os personagens a descobrir num livro que segue a melhor tradição das aventuras do mais célebre de todos os Gauleses.
“Astérix entre os Pictos” é, pois, uma viagem épica a um país rico em tradições, durante a qual os nossos heróis irão descobrir um novo povo, cujas diferenças culturais se traduzirão em piadas e trocadilhos memoráveis.


Ave Rara
A Ave Rara aterrou não se sabe bem vinda de onde, mas o certo é que não tem intenções de migrar tão cedo... Criada pelo argumentista André Oliveira e pela designer Sofia Mota, pretende ser uma marca para a publicação de mini-comics nacionais escritos noutras línguas: entre o inglês, o francês ou o espanhol.
Com Living Will está lançada a primeira pedra, mas terá mais séries com outros artistas e uma política activa e dinâmica para promover os seus autores sobretudo além-fronteiras, embora sem desencorajar os leitores portugueses.

Living Will
André Oliveira e Joana Afonso
“No dia em que perde o seu animal de estimação, Will apercebe-se que já não lhe restam razões para viver. Ao longo dos seus oitenta e dois anos foi um homem de ligações fortes e de um grande amor, mas hoje o dia-a-dia é povoado por conversas fortuitas e memórias coleccionadas numa velha pasta cheia de desenhos, textos e recortes. É ao admirá-la uma última vez que decide qual vai ser o seu derradeiro desafio: acertar todas as pontas soltas que ficaram ao longo do seu percurso e não deixar nada por dizer. Morrer em paz será o seu último testamento. Mas cedo vai perceber que, na vida, entre o preto e o branco há toda uma variedade de cinzentos.”
Living Will é uma série de 7 mini-comics de 16 páginas, integralmente em inglês, com argumento de André Oliveira e arte de Joana Afonso.
Cada uma das edições desta série será a duas cores (preto e um tom distinto, respeitando a ideia de arco-íris). Este conceito está relacionado com a narrativa e representa a emoção primordial da parte da história em questão.
O primeiro número, a introdução, é vermelho. E é o pontapé de saída numa aventura que promete uma mensagem forte, com momentos surpreendentes.







Chili Com Carne
Loverboy na Feira das Vanessas
Marte, João Fazenda e Jorge Coelho



Devir
Naruto #2 – O pior cliente
Masashi kishimoto
O mangá mais popular do mundo!
Naruto é um jovem ninja em formação com uma queda incorrigível para a traquinice. As suas loucas tropelias arreliam os seus companheiros, mas há algo que Naruto leva muito a sério: vir a ser um dia o maior ninja da sua aldeia!
O Pior cliente
Fartos de tarefas servis, Naruto, Sasuke e Sakura anseiam por uma missão mais exigente. Mas há que ter cuidado, pois os desejos tornam-se realidade.
Agora, juntamente com o seu mestre, Kakashi, os três têm de zelar pela segurança de um velhote mal-humorado oriundo do País das Ondas.
Mas Tazuna, o construtor de pontes, corre mais perigo do que alguma vez poderiam imaginar. Tal como os jovens ninjas


Editorial Presença
Thomas Wengelewski
Este livro apresenta-nos as 99 séries de televisão mais famosas de sempre num formato divertido.
Com um sentido de humor cativante e ilustrações sugestivas, faz-nos revisitar muitas das séries que marcaram as nossas vidas – Twin Peaks, Fama, Donas de Casa Desesperadas, Anatomia de Grey, Sexo e a Cidade são apenas algumas delas.
São as versões “fast Reading” em banda desenhada de cada uma destas obras e prometem proporcionar-lhe momentos de puro entretenimento.


Insónia
No presépio…
José Pinto Carneiro e Álvaro


 Kingpin Books
Super Pig: O impaciente inglês
Mário Freitas, André Pereira e Bernardo Majer
Em 1602, Isabel I e John Dee põem em marcha o plano que perpetuará a inequívoca superioridade cultural e económica do Império Britânico. Ou assim o julgam.
Quatro séculos depois, a chegada a Lisboa do polémico nobre inglês Lorde Horatius Kent Waite põe a nu as fricções no seio da Fundação Calouste Pig, embrenhada num processo de dinamização tecnológica impulsionado por Super Pig. O paradeiro incerto de um artefacto isabelino, intimamente ligado à morte de Shakespeare em 1616, fará Super Pig questionar o carácter do seu falecido pai e o passado deste às ordens do antigo Primeiro-Ministro e herói inglês da Segunda Guerra, Winston Churchill. E o que une o "Velho Bulldog" Churchill a personalidades tão díspares como o puritano John Milton, o diletante Oscar Wilde ou a impiedosa Rainha Vitória?
Uma viagem às memórias de um império; às verdades ocultas por detrás do sangue derramado e da exaltação das figuras que marcaram a sua história. E às memórias de pais e filhos; a momentos de intimidade e momentos de discórdia. Uma viagem a momentos de decisão, tensão e impaciência que ajudaram a ditar o curso da humanidade e que definirão o presente e futuro da Fundação Calouste Pig.
Uma fusão arrojada entre o histórico e o ficcional, o oculto e o tecnológico, e o Português e a língua de Shakespeare, com o cunho irreverente e iconoclasta do criador e argumentista MÁRIO FREITAS, devidamente acompanhado pelos talentos artísticos de ANDRÉ PEREIRA (desenhos) e BERNARDO MAJER (cores), as grandes revelações do Concurso de BD do Festival AniComics 2012. 






pedranocharco
BDjornal #30
Do EDITORIAL alargado (não coube – nem metade – na 1ª página da edição impressa)...
Era nossa intenção terminar a publicação do BDjornal com este #30 mas... chegámos à conclusão que, se calhar seria mais interessante terminar no #32, em 2015, quando se completarem 10 anos de edição – no Festival de Beja, que foi onde o BDj nasceu – o BDjornal #1 saiu no 1º Festival de BD de Beja. Assim, ainda teremos pano para mais algumas (duas) mangas... Já agora, em 2015 a Pedranocharco fará 20 anos. Um duplo aniversário a comemorar, portanto.
Cumprindo uma promessa feita no ano passado, não falaremos este ano do Festival da Amadora no BDjornal. Ao fim de vinte anos a apontar o que nos parecia não estar bem realizado no FIBDA, sem grandes resultados, chegámos à conclusão que não valia a pena o esforço. As pessoas neste país, gostam mesmo é que se diga apenas bem das realizações, ignorando, ou reagindo muito mal às críticas construtivas que se lhes fazem.
A matéria sobre o web magazine Aces Weekley, que o britânico David Lloyd (o desenhador de V for Vendeta) se lembrou, em boa hora, de iniciar, com dezenas de desenhadores de vários países e que, a partir de 14 de Outubro, passou a integrar o português Carlos Páscoa, é um daqueles projectos fascinantes que nos entusiasmam. Pena que, como o próprio Lloyd diz, na pequena entrevista que lhe fizemos sobre Aces Weekley, o público afecto à banda desenhada ainda não esteja habituado (e não só em Portugal, como pensávamos que era) a consumir revistas – ou livros - publicados online. Magazines de BD publicados na internet em Portugal, ocorre-nos apenas o The Lisbon Studio Mag (gratuito), apesar de conhecermos uma série de autores a utilizar o meio para publicar histórias em episódios.
Prosseguindo o trabalho de entrevistar autores portugueses de Banda Desenhada, iniciado no BDjornal #26 – onde apesar do “portugueses” incluímos também uma entrevista com um brasileiro (Julio Shimamotto) – era fundamental entrevistar Nuno Saraiva, o único autor que neste país trabalha exclusivamente para periódicos. Com apenas dois álbuns criados de raiz para esse fim (os outros são compilações ou participações colectivas), Nuno Saraiva desenvolve um trabalho semanal metódico, profissional quanto baste, produzindo tanto bandas desenhadas curtas como ilustrações, para os periódicos que contratam os seus serviços. Construiu a sua “imagem de marca” a que chamámos “o burlesco satírico-erótico”, depois da colaboração com Júlio Pinto (iniciada com Zé Inocêncio, n’O Inimigo e depois com Filosofia de Ponta, n’O Independente) e, mesmo depois da morte deste jornalista, publicitário, activista político, argumentista... continuou nessa linha, que tem contribuído para o seu reconhecimento como autor a nível nacional.
Depois o texto de Nuno Franco sobre Chantal Montellier, a autora francesa conhecida como a “Georgette Orwell” da BD franco-belga, justamente pelos temas que aborda, sempre a denúncia do estado policial, da esclusão dos desfavorecidos, em suma a sociedade com toda a sua espécie de injustiças e de ditaduras mas também o sofrimento. Trata-se da primeira mulher a colaborar como autora na mítica revista Métal Hurlant e isso quer dizer muita coisa.
Os textos de João Miguel Lameiras (este não censurado pela DC Comics) sobre Lanterna Verde/Arqueiro Verde, que devia ter saído como está nesta edição do BDj, no volume 10 da colecção DC Comics editada pela Levoir em colaboração com o jornal Público. Mais a apreciação de João Ramalho-Santos a Les Ignorants, de Étienne Davodeau. A longa prelecção analítica de Pedro Moura sobre os super-heróis. Também a continuação da história dos Pioneiros do Modernismo Português, com a biografia do ilustrador Correia Dias.
E não podia faltar Tex Willer, com a continuação de Desenhadores de Tex – Ensaios Biográficos (parte 3), ou a apreciação de Pedro Cleto ao Tex Gigante #27 – A Cavalgada do Morto...
Enfim, muita matéria para leitura.

ÍNDICE DE MATÉRIAS
4 – Aces Weekly – o magazine de BD da era digital, com uma curta entrevista com David Lloyd, J. Machado-Dias e Carlos Páscoa
9 – Carlos Páscoa na Aces Weekly – The Statue, J. Machado-Dias
10 – Nuno Saraiva – Para uma Bio-bibliografia, J. Machado-Dias
24 – Entrevista com Nuno Saraiva, J. Machado-Dias
33 - Lanterna Verde/Arqueiro Verde - Uma saga de uma era de mudança, João Miguel Lameiras
38 – Uma palavra sobre Super-Heróis, Pedro Moura
45 – Catálogo para uma releitura, Anos Dourados de Marco Mendes, Sara Figueiredo Costa
46 – Chantal Montellier, Nuno Franco
54 - Exercícios (possíveis) de interdisciplinaridade – “Les Ignorants”/”The Initiates”
de Étienne Davodeau, João Ramalho-Santos
58 - Fernando Correia Dias e os Pioneiros do Modernismo, Osvaldo Macedo de Sousa
65 – Astronauta – Magnetar, Pedro Cleto
66 - IR$ Team #1 – Football Connection, Pedro Cleto
67 – Le Client, Pedro Cleto
68 – Tex Gigante #27 – A Cavalgada do Morto, Pedro Cleto
70 – Os Desenhadores de Tex – Ensaios Biográficos (3), J. Machado-Dias
87 - Resenha Teórica – Série Quadrinhos Poético-Filosóficos, Edgar Indalécio Smaniotto
88 – HQ Brasil – Seguindo seu próprio Camiño di rato, Edgar Indalécio Smaniotto
90 – Entrevista com Mureno Burattini, Ezequiel Guimarães e Júlio Scheneider
92 – XVIII Salão Internacional da Banda Desenhada de Moura, J. Machado-Dias
95 – IX Salão Internacional de Banda Desenhada de Beja, Diogo Campos
99 – XVIII Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu, Luís Beira, Carlos Almeida, José Carlos Francisco
103 – Iberanime LX2013, Pedro Trabuco
105 – XVI Viñetas Desdo o Atlántico, Diogo Campos

COLABORAÇÕES: Carlos Páscoa, Clara Botelho, David Lloyd (textos originais sobre Aces Weekly), Diogo Campos, Edgar Indalécio Smaniotto, Ezequiel Guimarâes, João Miguel Lameiras, João Ramalho-Santos, José Carlos Francisco, Julio Schneider, Luís Beira, Carlos Almeida, Nuno Franco, Nuno Saraiva, Osvaldo Macedo de Sousa, Pedro Cleto, Pedro Trabuco, Pedro Vieira Moura, Sara Figueiredo Costa














Planeta Júnior
O Primeiro Samurai
Geronimo Stilton
Mais uma fantástica aventura do rato mais famoso do mundo, que vai permitir aos mais novos perceber os diferentes momentos da História, sempre de uma forma divertida.
Chega agora o 11.º volume desta colecção de banda desenhada, que tal como os anteriores, integra o Plano Nacional de Leitura.
Desta vez, o nosso herói viaja até ao Japão, na época dos samurais.
O que fazem os Gatos Piratas no Japão, no ano de 1603, quando o xógum está prestes a atribuir os feudos aos mais fiéis servidores?
Devem estar a tramar alguma!
Cabe a Geronimo e aos seus amigos, Tea, Esparrela, Benjamim e Pandora acabar de vez com o novo plano dos felinos e descobrir o que pretendem ao atear fogo à cidade recém-nascida de Edo, que no futuro virá a ser Tóquio, a capital do Japão!


Polvo
Duas Luas
André Diniz e Pablo Mayer
O LIVRO
Nilo, proprietário do Bar do Lourenço (de onde virá o nome?), está interessado em vendê-lo para se poder dedicar mais à sua amada Natali e à filha que está para nascer, fruto do amor de ambos. Mas as coisas não são assim tão lineares e enquanto a venda não se concretiza Nilo terá de enfrentar e resolver uma série de questões, tentando manter sempre a sua integridade imaculada. Bandidos, estranhos sonhos, insónias, mortes, clientes metediços e uma velha prostituta (iniciada na profissão pelo pai de Nilo), são alguns dos ingredientes desta intrigante história saída directamente da imaginação do prolífico André Diniz e habilmente desenhada pelo virtuoso Pablo Mayer.
OS AUTORES
ANDRÉ DINIZ é argumentista e desenhador de Banda Desenhada e autor e ilustrador de livros infanto-juvenis. No Brasil, já ganhou mais de uma dezena de prémios, entre eles o de melhor roteirista, melhor graphic novel, melhor edição de quadrinhos, melhor site de quadrinhos, entre outros. Em 2012 venceu o conceituado prémio HQ MIX, como melhor roteirista nacional, através de “Morro da Favela”, editado em Portugal pela Polvo, em 2013. Vive em S. Paulo, Brasil.
PABLO MAYER, ítalo-brasileiro, é ilustrador e desenhador de Banda Desenhada. Colabora há mais de meia dúzia de anos com ilustrações para jornais, revistas e livros infantis de grande circulação na imprensa brasileira (Folha de São Paulo, Editora Abril, Globo...). Faz também ilustrações para videojogos e publicidade. Publicou a tira Brabos Comics, no jornal ANotícia. Foi um dos autores brasileiros convidados para a versão editada em Portugal de “Morro da Favela”. Hoje, vive com a sua esposa Carolina em Dublin, na Irlanda. 



Edições Online

The Lisbon Studio
Vários autores
Edição de Outubro/Novembro
Como destaque: o "making of" (ou "feitura" como apelidaram os autores) do jogo "Inspector Zé e Robot Palhaço em Crime no Hotel Lisboa" da Nerd Monkeys com ilustração de Nuno Saraiva, a conclusão da BD "Cidade Suja" de Pepedelrey, apresentação do álbum "Comic Transfer" de Ricardo Cabral e Till Lassman, muitas novidades e trabalhos dos membros do TLS.


Edições de Autor
Fernando Relvas
Ask a Palmyra: How can transgenic fish make you sexy crazy?  


Ar. Ed.
Topedro

História D’a 



Não é BD mas…
Libri Impressi
O Poema do Velho Marinheiro

Samuel T. Coleridge e Gustave Doré


E em Novembro teremos…

Associação Tentáculo
Zona Gráfica #3
(lançamento no dia 10 de Novembro, no AmadoraBD 2013)
  

Tinta da China
As Fantásticas Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy #3 - Requiem
Filipe Melo, Juan Cavia e Santiago Villa
(lançamento no dia 10 de Novembro, no AmadoraBD 2013)