09/09/2014

Cebolinha #86 (#500)










Está neste momento distribuído nas bancas e quiosques portuguesas – leia-se em algumas bancas e quiosques portugueses – a revista Cebolinha #86 que é também a 5oo.ª edição com as histórias do personagem de Maurício de Sousa que ‘fala elado’.
Oportunidade para espreitar a revista e evocar outras edições #500, já a seguir.


Se nunca tivesse mudado de editora – e as revistas de Maurício de Sousa foram sendo lançadas sucessivamente pela Abril (1970-1986), pela Globo (1987-2006) e pela Panini Comics Brasil (desde 2007) – a revista Cebolinha tinha tingido nesta edição o número 500. Assim, a efeméride obtém-se somando as revistas da Abril (168), as da Globo (246) e as da Panini (86).
Número significativo que poucas revistas brasileiras alcançaram – Mônica (também com passagem pelas três editoras citadas) e Tex (que apesar de ter transitado entre a Globo, a Vecchi e a Mythos manteve sempre a numeração) são outros dois casos ainda em publicação – teve direito a duas edições: a normal, semelhante às outras edições mensais da Cebolinha, e uma Edição Especial Comemorativa – que não encontrei á venda em Portugal – que a ser semelhante à da Mõnica, terá lombada quadrada, capa mais consistente, papel especial e um pequeno suplemento de 4 páginas sobre a efeméride. E é pena que ele não tenha sido incluído também na edição normal.
A história, com o humor habitual nas produções Maurício de Sousa, ocupa toda a revista, evoca uma série de personagens clássicos que contracenaram com Cebolinha – a começar pelo Capitão Feio que com ele co-protagoniza o relato – e é pretexto para revisitar algumas das suas histórias antigas, graças a saltos temporais possibilitados pelo lápis mágico da Marina, tendo como mote enfrentar todos os que, com inveja do sucesso do Cebolinha, querem alterar o passado e assumirem o protagonismo que ele teve – e tem.

Cebolinha #86 (#500)
Maurício de Sousa
Panini Comics
Brasil, Fevereiro de 2014
135 x 190 mm, 64 p., cor, capa final mensal
R$ 3,90 / 1,50 €


#500 em Portugal
Num tempo em que as histórias aos quadradinhos eram o principal divertimento dos mais novos – e também fonte de conhecimento e de descoberta - foram algumas as que conseguiram alcançar a marca das #500 edições (pelo menos).
Aqui fica a sua listagem (que penso estar completa mas aberta a eventuais correcções):

- Papagaio (1935-1949): 722 números
- Mosquito (1936-1953): 1412 números
- Diabrete (1941-1951): 887 números

- Mundo de Aventuras (I série - 1949-1973): 1412 números
- Cavaleiro Andante: (1952-1962): 556 números
- Camarada (1957-1965): 812 números
- Falcão (II série – 1960-1987): 1286 números
- Tintin (1968-1982): 731 números
- Mundo de Aventuras (II série - 1973-1987): 589 números

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