Está neste momento distribuído nas bancas e quiosques
portuguesas – leia-se em algumas bancas e quiosques portugueses – a revista Cebolinha
#86 que é também a 5oo.ª edição com as histórias do personagem de Maurício de Sousa
que ‘fala elado’.
Oportunidade para espreitar a revista e evocar outras
edições #500, já a seguir.
Se nunca tivesse mudado de editora – e as revistas de Maurício
de Sousa foram sendo lançadas sucessivamente pela Abril (1970-1986), pela Globo
(1987-2006) e pela Panini Comics Brasil (desde 2007) – a revista Cebolinha
tinha tingido nesta edição o número 500. Assim, a efeméride obtém-se somando as
revistas da Abril (168), as da Globo (246) e as da Panini (86).
Número significativo que poucas revistas brasileiras
alcançaram – Mônica (também com passagem pelas três editoras citadas) e Tex (que
apesar de ter transitado entre a Globo, a Vecchi e a Mythos manteve sempre a
numeração) são outros dois casos ainda em publicação – teve direito a duas
edições: a normal, semelhante às outras edições mensais da Cebolinha, e uma Edição
Especial Comemorativa – que não encontrei á venda em Portugal – que a ser
semelhante à da Mõnica, terá lombada quadrada, capa mais consistente, papel
especial e um pequeno suplemento de 4 páginas sobre a efeméride. E é pena que
ele não tenha sido incluído também na edição normal.
A história, com o humor habitual nas produções Maurício de
Sousa, ocupa toda a revista, evoca uma série de personagens clássicos que
contracenaram com Cebolinha – a começar pelo Capitão Feio que com ele
co-protagoniza o relato – e é pretexto para revisitar algumas das suas histórias
antigas, graças a saltos temporais possibilitados pelo lápis mágico da Marina,
tendo como mote enfrentar todos os que, com inveja do sucesso do Cebolinha,
querem alterar o passado e assumirem o protagonismo que ele teve – e tem.
Cebolinha #86 (#500)
Maurício de Sousa
Panini Comics
Brasil, Fevereiro de 2014
135 x 190 mm, 64 p., cor, capa final mensal
R$ 3,90 / 1,50 €
#500 em Portugal
Num tempo em que as histórias aos quadradinhos eram o
principal divertimento dos mais novos – e também fonte de conhecimento e de
descoberta - foram algumas as que conseguiram alcançar a marca das #500 edições
(pelo menos).
- Papagaio (1935-1949): 722 números
- Mosquito (1936-1953): 1412 números
- Diabrete (1941-1951): 887 números
- Cavaleiro Andante: (1952-1962): 556 números
- Camarada (1957-1965): 812 números
- Falcão (II série – 1960-1987): 1286 números
- Tintin (1968-1982):
731 números
- Mundo de Aventuras (II série - 1973-1987): 589 números
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