19/05/2016

X-Men: Apocalipse








“X-Men: Apocalipse”, o sexto filme da franquia que estreia hoje nas salas portuguesas, vem fechar o ciclo protagonizado pelo professor Xavier (James McAvoy), Magneto (Michael Fassbender) e Mística (Jennifer Lawrence).

Com a acção a decorrer em 1983, este filmee é a continuação de X-Men: Primeira classe (2011) e de X-Men: Dias de um futuro esquecido (2014) , sendo de novo, tal como este último, realizado por Bryan Singer que, entre diversas citações de bandas desenhadas, abre portas a uma nova geração de mutantes, entre os quais Ciclope (Tye Sheridan), Noturno (Kodi-Smit McPhee) ou, especialmente, a nova Jean Grey (Sophie Turner), que divide o protagonismo do filme com Jennifer Lawrence.
São eles, com uma ajuda final de Hugh Jackman, como Wolverine, que faz a ponte para o seu próximo filme, agendado para 2017, que desempenham um papel preponderante no enfrentar da nova ameaça personificada por Apocalipse (Oscar Isaac), o primeiro de todos os mutantes, considerado um deus pelos egípcios e que volta à Terra para purificar a humanidade e instaurar uma nova ordem mundial, a partir da destruição e do caos. Ao seu lado estão Magneto, Psylocke (Olívia Munn), Tempestade (Alexandra Shipp) e o Anjo (Ben Hardy), reencarnando os quatro cavaleiros do Apocalipse, o que implicará diversos confrontos entre mutantes. Bem geridos por Singer em termos de acção e assentes numa boa aplicação das novas tecnologias digitais, vocacionam o filme especialmente para os fãs dos X-Men, mas retiram complexidade ao argumento, contrariando algumas das apostas recente dos filmes de super-heróis.


(versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 19 de Maio de 2016)

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