24/01/2018

Titeuf #15: À fond le slip

Em grande forma





Titeuf é um dos maiores sucessos de vendas no mercado francófono – um dos raros que faz frente a Astérix… - mas também um daqueles inexplicáveis (?) casos de fracasso no mercado português.
Quinze álbuns e 24 anos depois, é evidente que os portugueses ficaram claramente a perder…

Protagonista de gags desenvolvidos (quase sempre) numa página, Titeuf é um pré-adolescente em idade, embora um pouco mais avançado em interesses tanto quanto em (des)informação.
Impulsivo, trapalhão, curioso e com uma invulgar capacidade para transformar situações banais em enormes confusões, Titeuf vive entre a prisão escolar, os trabalhos (forçados) de casa, o bullying omnipresente, as paixões platónicas e uma enorme curiosidade por sexo… seja lá isso o que for.
Num micro-cosmos cingido à família, colegas, professores e pouco mais, Zep explora com humor acutilante, sentido crítico, mordacidade adolescente e olhar atento, o imaginário, as vivências e as dúvidas da faixa etária do protagonista bem como a realidade actual, em pranchas que, abordando temáticas como o primeiro encontro, o sexo aprendido na internet, o período feminino (ou não), o potencial dos drones, o terrorismo ou os refugiados, frequentemente nos fazem soltar bem-dispostas gargalhadas.

Titeuf #15 : À fond le slip!
Zep
Glénat
França, Agosto de 2017
215 x 293 mm, 48 p., cor, capa dura
10,50 €

(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)

1 comentário:

  1. Conheço pouco de Titeuf, mas conheço algumas coisas de Zep (o melhor de tudo é mesmo o SEX) como por exemplo, as sua piadas no "Le Monde" que aparenta ter teminado.
    Este texto fez-me lembrar uma outra série que ando a acompanhar "Les Cahiers d'Esther", o 'mundo' visto pelos olhos de uma menina de 10 (agora 11 ou mesmo 12) anos.

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