Titeuf é um dos maiores sucessos de vendas no mercado francófono
– um dos raros que faz frente a Astérix… - mas também um daqueles inexplicáveis
(?) casos de fracasso no mercado português.
Quinze álbuns e 24 anos depois, é evidente que os portugueses
ficaram claramente a perder…
Protagonista de gags desenvolvidos (quase sempre) numa página, Titeuf é um pré-adolescente em idade, embora um pouco mais avançado em interesses tanto quanto em (des)informação.
Protagonista de gags desenvolvidos (quase sempre) numa página, Titeuf é um pré-adolescente em idade, embora um pouco mais avançado em interesses tanto quanto em (des)informação.
Impulsivo, trapalhão, curioso e com uma invulgar capacidade
para transformar situações banais em enormes confusões, Titeuf vive entre a
prisão escolar, os trabalhos (forçados) de casa, o bullying omnipresente, as
paixões platónicas e uma enorme curiosidade por sexo… seja lá isso o que for.
Num micro-cosmos cingido à família, colegas, professores e
pouco mais, Zep explora com humor acutilante, sentido crítico, mordacidade
adolescente e olhar atento, o imaginário, as vivências e as dúvidas da faixa
etária do protagonista bem como a realidade actual, em pranchas que, abordando
temáticas como o primeiro encontro, o sexo aprendido na internet, o período
feminino (ou não), o potencial dos drones, o terrorismo ou os refugiados, frequentemente
nos fazem soltar bem-dispostas gargalhadas.
Titeuf #15 : À fond le slip!
Zep
Glénat
França, Agosto de
2017
215 x 293 mm, 48 p.,
cor, capa dura
10,50 €
(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as
aproveitar em toda a sua extensão)
Conheço pouco de Titeuf, mas conheço algumas coisas de Zep (o melhor de tudo é mesmo o SEX) como por exemplo, as sua piadas no "Le Monde" que aparenta ter teminado.
ResponderEliminarEste texto fez-me lembrar uma outra série que ando a acompanhar "Les Cahiers d'Esther", o 'mundo' visto pelos olhos de uma menina de 10 (agora 11 ou mesmo 12) anos.