10/10/2019

Undertaker #1: O Devorador de Ouro

Um western, no seu melhor








Disputado por três editoras portuguesas (!) - se não for caso único, não andará longe… - Undertaker está finalmente editado em português.
Numa bela edição - mais uma, num ano pródigo… - de bom formato, impressão e papel, a que o cronista de ocasião tem de apontar um defeito: incluir apenas o primeiro volume da série - quando a história está construída sob a forma de díptico e o segundo tomo já está também disponível.
[Eu sei que subjacente a esta opção editorial poderão estar factores estranhos à Ala dos Livros - imposição da editora original? Dos seus autores? Indisponibilidade para uma eventual co-edição?
Ou poderá ser opção da editora, para não sobrecarregar financeiramente o leitor, embora ele vá pagar mais tarde - com juros! - um segundo volume. Mas é esta também a função de quem divulga e emite a sua opinião.]
Escrevi acima que ‘Undertaker está finalmente editado em português’ porque se trata de um dos mais interessantes e originais westerns em BD - e não só de anos recentes - com um coveiro com um abutre de estimação como protagonista, uma boa intriga, um sentido de humor peculiarmente negro e acção quanto baste, mas para saberem mais sobre ele, remeto-vos para otexto que publiquei a propósito da edição francófona, queencontram clicando neste texto de cor diferente.

Undertaker #1: O devorador de ouro
Xavier Dorison e Ralph Meyer (argumento)
Ralph Meyer (desenho)
Ralph Meyer e Caroline Delabie (cor)
Ala dos Livros
Portugal, Setembro de 2019
235 x 310 mm, 64 p., cor, capa dura
16,65 €

(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)

4 comentários:

  1. A questão da edição em albuns duplos, tem sido referida banstantes vezes como (aprentemente) uma indiosincrasia portuguesa. No meu caso, acho excelente. Normalmente completa a história (em dois tomos) e o preço, embora inicialmente mais elevado, acaba por ser mais convidativo.

    Este (que já li na versão original, digitalmente) será uma aquisição minha. Por querer ao obra em papel e por querer "reconhecer" a editora pela sua tradução e edição em Portugal. E por esperar e querer que sejam editados os remanescentes da série.

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  2. Quanto será que custa um abutre de companhia?

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  3. Pedro, a nossa opção por editar ou não volumes duplos é analisada caso a caso mas, à partida, optamos por não fazer volumes duplos, em particular, de séries ainda em curso.
    Neste caso foi realmente opção nossa fazer a edição portuguesa em volumes individuais até porque a série foi editada assim no original e, a não ser que optássemos por uma edição especial, não entendemos que se devesse alterar essa cronologia inicial. O que está previsto é podermos, gradualmente, chegar a acompanhar a publicação da série.

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    1. Ricardo agradeço a resposta, com a posição oficial da editora e a explicação para esta opção editorial.
      Boas leituras!

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