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29/06/2022
Stranger Things: Acampamento de ciências
Há
duas formas de nos aproximarmos deste género de obras.
A
primeira é como leitores
de BD,
pura e simplesmente; a segunda como fãs
da série televisiva Stranger
Things.
Obviamente,
existe uma terceira via: a dos que são simultaneamente leitores de
BD e fãs da série.
28/06/2022
Olivia #1 a #4 (de 4)
Sem
idade(s)
Na
banda desenhada, como em qualquer outro tipo de leitura, uma forma de
avaliar a qualidade de uma obra é a capacidade de seduzir leitores
de qualquer segmento etário.
É
o caso de "Olívia", cuja edição em português a
Booksmile acaba de completar, com o lançamento dos volumes #3 e #4 - A grande bola de lã e O fim de tudo (e o resto).
27/06/2022
A incrível Adele #1 e #2
Expectativas
Se
hoje em dia é quase impossível pegar num livro de BD ignorando o
seu 'passado' - a sua carreira, as impressões que causou no país de
origem ou noutros - isso por vezes acarreta o perigo de criar
expectativas demasiado elevadas - sendo que elas próprias,
condicionadas ou não por razões diversas, poderão produzir
desilusão no (novo) leitor.
Vem
isto a propósito da edição de A
Incrível Adele pela
Bertrand Editora, que constituiu uma dupla surpresa.
26/06/2022
Almanaque da Turma da Mônica #4 + Super Almanaque Turma da Mônica #10
Mostruários
Desde
sempre leitor muito heterogéneo, embora certo dos meus gostos e
preferências, se tenho recorrentemente dado por menos bem empregue o
tempo de algumas leituras, a verdade é que ganho sempre alguma coisa
e, a maior parte das vezes, são sem dúvida tempo ganho.
Entre
as várias propostas mensais (ou não) da Turma da Mônica - em
Portugal ou no Brasil - há duas que se destacam pelo seu carácter
mais nostálgico e de visita a um passado não tão distante nem
apagado.
Refiro-me
ao
Almanaque
da Turma da Mônica
e
ao
Super
Almanaque Turma da Mônica.
25/06/2022
23/06/2022
What if? As grandes sagas Marvel
Mudanças...?
Todos
nós, leitores, numa ou noutra ocasião - em maior ou menor número
conforme o 'escritor adormecido' que existe em nós - a meio de uma
leitura - ou mais possivelmente no final dela(s) - já nos apanhámos
a pensar: "E se aquela personagem tivesse dito...?
E se o escritor tivesse optado por...? E se
naquele momento...?
E se...?
Se
nós pensamos, a Marvel fê-lo e - depois de duas séries regulares
de um título com esta temática, nos anos 1970 e 1980 - mais
recentemente - já há mais de uma década, na verdade - aplicou o
conceito às suas grandes sagas.
22/06/2022
Ditirambos #3 Fauna
Consistência
Editar - ser
editor - é bem mais do que pagar ao autor, à gráfica, à
distribuidora e...
Ser editor,
no completo sentido do termo - e da missão - é zelar para que tudo
na edição saia perfeito - ou o mais próximo possível disso - o
que passa por apontar, corrigir ou até recusar o que é proposto.
Não sei como
funciona o colectivo Ditirambos,
mas a verdade é que esta terceira colectânea me parece um bom
exemplo de um trabalho editorial assertivo
e bem feito.
Ou quase.
21/06/2022
Dante
...como?
"-
(...) depois disto não vou voltar a espreitar para debaixo da cama
para ver se há monstros...""-
Pois... não vale a pena. Eles estão por todo o lado..."In
Dante
Luís
Louro é um caso à parte no panorama da banda desenhada portuguesa.
Surgido
na década de 1980, revelou uma capacidade de trabalho invulgar para
o meio, traduzida na edição regular de novas obras e, em paralelo,
sem qualquer desprimor, a aposta numa banda desenhada mais comercial,
pela temática humorística e brejeira e pelo traço agradável e
personalizado que o levou a desenvolver uma base de fãs que lhe são
fiéis.
"Dante",
recém-lançado pela Ala dos Livros, é o seu trabalho mais
ambicioso, não só pela sua dimensão mas pela temática mais
delicada e pelas múltiplas referências que o autor cruza nele,
desde a óbvia "A divina comédia" do autor que lhe dá
título, a outras como "O Capuchinho Vermelho", Tolkien ou
"Peter Pan", para além das auto-citações que farão as
delícias dos leitores fiéis que o desenhador e argumentista
conquistou e cultivou ao longo dos anos.
20/06/2022
19/06/2022
17/06/2022
16/06/2022
Lonesome #2 e #3
Dupla perseguição
A base de
Lonesome é uma longa perseguição - que com uma certa
contextualização se poderia até considerar dupla.
Uma delas,
foi plenamente atingida com este tomo #3; a outra poderia tê-lo sido
igualmente.
15/06/2022
Piteco: Fogo + Presas
Crónicas de fogo e gelo
A pré-História - menos a real do que a ficcionada - sempre exerceu
uma especial atracção sobre o leitor que eu sou - possivelmente
desde um romance juvenil lido na idade certa.
Estes Piteco, em dose dupla,
reavivaram esse fascínio, ao mesmo tempo que comprovavam a
diversidade
da obra de Maurício de Sousa - e o enorme potencial das personagens
que ele criou há cinco, seis
décadas atrás.
14/06/2022
Armazém Central (volume final)
Saudades do futuro
18 meses, nove (cinco) álbuns, dois Invernos e mais de 700 páginas depois, chega ao fim a edição portuguesa da Arte de Autor de Armazém Central, uma das mais sublimes crónicas aos quadradinhos que a banda desenhada nos ofereceu neste século.
13/06/2022
Deadpool: Preto, Branco & Sangue
Horror com humor
O
modelo é conhecido e está testado: histórias curtas, a preto e
branco (e às vezes cinza), pinceladas aqui e ali com o vermelho vivo
do sangue que espicha, jorra, brota, salpica, corre a rodos,
descontroladamente...
Depois
de três livros - Wolverine,
Carnificina
e, agora, Deadpool
- a conclusão óbvia é que, dos três, é este último que funciona
melhor neste registo.
12/06/2022
11/06/2022
10/06/2022
Martin Mystère #29 e #30
Mystère investiga... Zagor?!
A Sergio
Bonelli Editore - como outras grandes editoras populares - volta e
meia 'marca' encontros entre os seus heróis - ou com heróis de
outras editoras, como aconteceu recentemente com a DC Comics - os
crossovers
que
garantem atenção mediática e a atenção redobrada dos fãs das
personagens envolvidas e... dos outros.
Este
díptico -
La hacha encantada/La astronave de los seres perdidos - de
Martin Mystère. embora com características bem diferentes, de
alguma forma pode corporizar um género de crossover
diferente.
09/06/2022
08/06/2022
Mausart
Construir um catálogo
E assim, paulatinamente, sem que quase se dê por isso, vai sendo construído um catálogo infanto-juvenil em português, onde cabem tantos os mais óbvios Bia e o Unicórnio, Olivia ou Adele... quanto este Mausart ou, num registo similar, Branco em Redor.
07/06/2022
O renascer do western
Caravana do Oeste, Sioux, Bonanza,
Mascarilha, Buffalo Bill... foram
algumas das muitas revistas de BD dedicadas aos heróis do velho
Oeste, que encheram os quiosques nas décadas de 1970 e 1980. E
títulos marcantes do jornalismo infanto-juvenil nacional, como O
Mosquito, Cavaleiro Andante, Tintin ou Mundo de Aventuras,
tiveram sempre nas suas páginas lugar para os heróis de tiro
certeiro. A última, aliás, durante alguns anos, na década de 1960,
chegou a publicar exclusivamente histórias daquele género.
Depois, as revistas foram desaparecendo e dando
lugar aos álbuns e na BD - como no cinema e noutros géneros
narrativos - decresceu o interesse por esta temática.
06/06/2022
Terror no Inferno Verde + Horácio Completo #2
Memória(s) a dois tempos
Volto
ao tema da memória que me serviu de mote há algumas semanas e que previa na altura se
prolongasse por mais alguns textos mas, o multiplicar de edições e
das consequentes leituras acabou por adiar a análise aos dois livros
que proponho hoje.
Neles,
a memória funciona a dois tempos.
05/06/2022
04/06/2022
03/06/2022
Miles Morales #4
Família
Sei
de há muito que uma das razões para apreciar/seguir uma série tem
a ver com a afinidade que conseguimos estabelecer com os seus
protagonistas - e raramente por razões que a lógica explica
cabalmente. [Como (me) acontece também no que à música diz
respeito, por exemplo...]
Pessoalmente,
no que aos super-heróis (actuais)
diz
respeito, Miles
Morales é
um dos (poucos) exemplos que posso apresentar.
02/06/2022
Alix Senator #4
Estabilidade