▼
30/03/2021
Tarzan: La Bruma Misteriosa
Fragmentos do passado
A minha leitura deste novo volume de Tarzan,
publicado com o conhecimento e o carinho típicos de Manuel Caldas,
fez-se a dois níveis.
Num primeiro momento mais pessoal, num
reencontro com fragmentos do meu passado feliz.
A
um outro nível - o que interessará mais a quem lê estas linhas -
na (re)descoberta de fragmentos de tempos passados,
que relevam a qualidade e a mestria do trabalho que Russ Manning
realizou a partir dos originais de Edgar Rice Burroughs
e mais além.
29/03/2021
Tex: A chicotada
O melhor de três mundos
Continuando
a apostar nos fumetti
Bonelli,
uma 'marca' em crescimento nos nossos dias, dando razão aos que
apontavam a sua qualidade apesar do seu carácter predominantemente
(?)
popular, A Seita estreia no seu catálogo Tex
Willer.
Ao
optar pela colecção Tex
Romanzi a Fumetti -
(erradamente) publicada no Brasil como Tex
Graphic Novel...
-
a editora portuguesa tenta aproveitar o melhor (?) de três mundos.
27/03/2021
26/03/2021
Tintin Super-Jeunes
Eram os fanzines (3/3)
Pelo terceiro dia, abro com a mesma introdução: 'Quando comecei a
dedicar-me à banda desenhada - para além da minha posição de
leitor - as publicações, grosso modo podiam dividir-se em três
tipos: álbuns (segmento em crescimento), revistas (em declínio) e
fanzines.
Estes últimos, tinham na época a
seguinte definição (mais ou menos) consensual: 'publicação
independente, sem fins lucrativos, destinada a divulgar o trabalho de
novos autores'.
Hoje,
tudo mudou. Os álbuns predominam, as revistas acabaram e os fanzines
encontraram novas formas.'
Longe
de ser um fanzine, nesta edição,
a
Super Tintin,
de forma surpreendente, cumpre o
pressuposto final daquela definição.
25/03/2021
D.A.D.
Eram os fanzines (2/3)
Repito
a introdução de ontem:
'Quando
comecei a dedicar-me à banda desenhada - para além da minha posição
de leitor - as publicações, grosso modo podiam dividir-se em três
tipos: álbuns (segmento em crescimento), revistas (em declínio) e
fanzines.
Estes
últimos, tinham
na época a
seguinte definição (mais ou menos) consensual: 'publicação
independente, sem fins lucrativos, destinada a divulgar o trabalho de
novos
autores'.
Hoje,
tudo mudou. Os álbuns predominam, as revistas acabaram e os fanzines
encontraram novas formas.'
[fim de citação]
Entre elas, a publicação nas
redes sociais.
24/03/2021
Tales from Afar #1
Eram os fanzines (1/3)
Quando
comecei a dedicar-me à banda desenhada - para além da minha posição
de leitor - as publicações, grosso modo podiam dividir-se em três
tipos: álbuns (segmento em crescimento), revistas (em declínio) e
fanzines.
Estes
últimos, tinham na época a
seguinte definição (mais ou menos) consensual: 'publicação
independente, sem fins lucrativos, destinada a divulgar o trabalho de
novos autores'.
Hoje,
tudo mudou. Os álbuns predominam, as revistas acabaram e os fanzines
encontraram novas formas. Entre elas, a publicação digital.
23/03/2021
Prémio Jorge Magalhães
A
Ala dos Livros acaba de disponibilizar o regulamento do Prémio
Jorge Magalhães de Argumento para Banda Desenhada,
com
o qual
pretende "contribuir para a
dignificação e valorização do argumento na Banda Desenhada".
É uma iniciativa válida e oportuna, que constitui uma justa
homenagem a um dos grandes argumentistas da banda desenhada
portuguesa, a quem ela deve bem mais do que as muitas histórias que
escreveu.
O regulamento,
na versão integral disponibilizada pela editora, encontra-se já a
seguir.
22/03/2021
Undertaker #2: A Dança dos Abutres
Os abutres terão de esperar
Eu sei que já escrevi sobre esta obra aquando da leitura que fiz da edição francesa original, sei que já reencaminhei para ela os leitores deste blog quando reproduzi a informação da editora sobre o seu lançamento em português, mas porque há sempre quem seja mais distraído, reforço o conselho de compra e leitura de Undertaker #2: A Dança dos Abutres - como seguimento e conclusão do volume 1 da série, O Devorador de Ouro - porque há obras que justificam (quase) todos os elogios - e este é uma delas.
21/03/2021
Howard Flynn
Passagem por Portugal
Criação de William Vance e Yves Duval, Howard Flynn é uma série que decorre no final do século XIX e tem como protagonista um oficial da marinha britânica - que lhe dá o título. Oficial esse que, ao longo de meia dúzia de aventuras, teve uma - dupla! - passagem relevante por Portugal.
19/03/2021
Tex Edição Especial Colorida #14
O tamanho, o tamanho...
Regresso
ao tema das histórias curtas, com duas afirmações que sei que
podem ser
polémicas:
-
É possível uma história curta transmitir tanto prazer ao leitor
quanto uma história longa;
-
Uma história curta pode dar tanto ou mais trabalho (a escrever) que
uma longa.
Justifico-me
já a seguir.
18/03/2021
O livro da selva
Um livro, várias selvas
Eu - como tantos da minha geração - descobri (alguns d)os clássicos da literatura, nas versões - animadas e/ou em BD - da Disney (com as segundas a adaptarem as primeiras). Delas, passei, algumas vezes, ao longo dos anos, a adaptações mais realistas, a versões romanceadas juvenis ou mesmo aos romances originais.
12/03/2021
Death Note Black Edition #1
Edição melhorada
Há
quase uma década, chegava ao mercado português um dos mais famosos
manga, Death
Note,
sendo a edição dos
12 volumes de 200 páginas que a compõem concluída cerca de cinco
anos depois.
Agora, a Devir volta a propor a
obra máxima de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata numa edição melhorada,
de maior formato, capa com aplicações de verniz, bordas das páginas
completamente negras, umas
poucas páginas (bem) coloridas e dois
tomos
(dos iniciais) por
volume.
11/03/2021
Revista do Clube Tex Portugal #13
Em
transição...
Publicação
de e para fãs, a Revista do Clube Tex Portugal tem sabido afirmar-se
para lá daquela condição inicial incontornável, assumindo-se como
projecto consistente e credível, liberta do espírito de 'carolice',
muitas vezes associado a este tipo de edições, como desculpa para
falhas e atrasos.
Em
fase de transição, tem sabido impor-se, não só em Portugal, mas
também em Itália e no Brasil, quer pela qualidade crescente dos
seus colaboradores, quer, consequentemente, dos seus conteúdos.
10/03/2021
Sybylline 1975-1982
Terno e violento
Tenho
Raymond Macherot como um dos meus autores favoritos, que me consegue
surpreender sempre, em especial pela forma como consegue combinar o
grafismo simpático e ternurento de Chlorophylle ou Sibylline,
pequenos habitantes de belos bosques naturais, com uma violência
explícita que choca pelo contraste.
Possivelmente,
para ser levado a sério e perdurar na memória de quem o leu, não
poderia ser de outra forma.
09/03/2021
João + Ti-Rita e o Diabo da Mina + Monsters
Três... digitais
São propostas
digitais, para
as
quais, possivelmente,
estamos mais disponíveis neste
tempo de pandemia e confinamento, foram divulgadas no Calendário BD
deste mês mas, para os mais distraídos - e porque se justifica -
deixo
breves notas sobre elas.
[Para
aceder às versões digitais, basta clicar nos respectivos títulos.]
08/03/2021
Dylan Dog #2: O marca vermelha
Marcas...
Para
um leitor de banda desenhada franco-belga (clássica...), o que
primeiro marca
nesta
edição,
é a homenagem, evidente na capa, a uma das obras-primas de Edgar P.
Jacobs, A
Marca Amarela.
No
entanto, ultrapassada essa referência, potenciada pelo muro de
tijolos, e pela 'marca vermelha' nele desenhada com um 'W' - ou um
'M' invertido... - no
interior de um círculo aberto, para
além de uma e outra narrativa decorrerem numa Londres nevoenta e de
os protagonistas se relacionarem com a Scotlland Yard, nada mais une
este Dylan Dog e aquele Blake e Mortimer.
07/03/2021
06/03/2021
05/03/2021
Snoopy #16: 1967
Erros grosseiros e grande desilusão
Posta
à venda esta semana, a colecção Snoopy - A Peanuts
Collection podia ser o
lançamento do ano mas,
afinal, não passa de uma
grande desilusão.
As
razões - e todas as características - estão expostas já a seguir.
03/03/2021
Rever Paris
Para lá do universo...
O
universo de As
Cidades Obscuras é
um dos mais originais e estimulantes projectos que a banda desenhada
nos proporcionou nas últimas décadas.
Hábil
combinação de humanidade e arquitectura, de passado e futuro, de
reflexão e desafio, assenta tanto nos argumentos consistentes de
Benoit Peeters, quanto no desenho realista de François Schuiten.
Embora,
segundo os autores, seja exterior a esse universo, Rever
Paris
dificilmente será visto sob
outro prisma pelos
leitores.
02/03/2021
Miles Morales Homem-Aranha #2
Contrastes