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17/09/2014

Bons Baisers de la province












Às vezes – quase sempre? – não interessa tanto o que se conta, mas sim como se conta.
Gipi, é um dos exemplos possíveis, como tão bem revela Ils ont retrouvé la voiture, o segundo relato deste livro, como demonstro já a seguir.

19/06/2014

S.












As memórias são como as cerejas: quando se evoca uma, nunca se sabe quantas mais vêm juntas.
Gipi, prova-o – também em BD – num livro em que narra diferentes momentos da vida do seu pai.
A minha leitura de S., já a seguir.

04/02/2014

Vois comme ton ombre s’allonge



Um homem em convulsão numa praia.
A desolação de um campo de trincheiras com uma árvore nua, qual vigia solitária.
Uma estação de serviço perdida no meio do nada.

O homem chama-se Silvano Landi.
Nas trincheiras, teve lugar a história do seu avô.
Na estação de serviço, a mulher abandonou-o levando a filha.

A dura realidade ou a liberdade ficcional das histórias de Silvano Landi, o escritor?

A(s) resposta(s) dadas por Gipi, já a seguir.

10/03/2010

Le tour du monde en bande dessinée #2

Igal Sarna (argumento)
Gipi, Erwann Terrier, Carlos Nine, Sonny Liew, Khamel Khelif, Vanessa Davis, Nick Abadzis, Mazen Kerbaj (argumento e desenho)
Rutu Modan (desenho)
Delcourt (França, Fevereiro de 2010)
226 x 298 mm, 112 p., cor, cartonado

Colectânea de histórias curtas, feitas por autores provenientes de Israel, França, Argentina, Singapura, Tailândia, Estados Unidos, Grécia e Líbano, comprova, mais uma vez, como a banda desenhada pode ser – é, sem dúvida! – uma arte plural e maior, que pode assumir todos os estilos, todos os géneros, todas as temáticas – documentário, reportagem, autobiografia, sátira política, poesia… - de acordo com a sensibilidade e a formação de cada um.
Por isso os israelitas Sarna e Modan abordam a (impossível) normalidade quotidiana em Israel e em Gaza, com (mais) um bombardeamento como pano de fundo e coelhos por toda a parte, na sequência da invasão dos territórios palestinianos no início do ano passado; Gipi põe dois mafiosos a comparar Berlusconi e Sarkozy, antes de (mais) uma execução; Terrier evoca os bons velhos tempos do bairro de Saint-Germain-des-Prés, quando era ponto de encontro de intelectuais, artistas e revolucionários; o argentino Carlos Nine elabora uma fábula política que tem a conspiração como tema; Vanessa Davis combina reportagem e autobiografia num relato sobre o Festival de Filmes Judeus de Palm Beach; Abazis aponta vantagens e inconvenientes de ser um cidadão do mundo sem/com várias nacinalidade(s); Khelif traça a (pungente) história de Mi Su, uma prostituta tailandesa, vendida duas vezes, pela mãe e a irmã; Liew, num relato em torno da própria criação, homenageia de forma curiosa alguns dos maiores autores de quadradinhos actuais; Kerbaj, desde o Líbano transforma em imagens um poema de Khaled Saghieh.
São formas, estilos, géneros, materiais, sensibilidades, educações diferentes, que marcam como se está na vida e como se faz banda desenhada,. Usando uma arte, a 9ª, uma mesma linguagem, a dos quadradinhos, para narrar quotidianos.
Como só em BD é possível fazer.
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