(imagens e informação disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)
Mostrar mensagens com a etiqueta Murat. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Murat. Mostrar todas as mensagens
08/02/2018
Leitura Nova: O Velho e o Mar
Leituras relacionadas
Leituras Novas,
Murat,
Porto Editora
18/03/2013
Au vent mauvais
Rascal (argumento)
Thierry Murat (desenho e cor)
Futuropolis
França, 7 de Março de 2013
195 x 265 mm, 112 p., cor, cartonado
18,00 €
Resumo
Acabado de sair da prisão, após cumprir uma pena de sete
anos, Abel Mérian dirige-se à fábrica abandonada onde escondeu o saque do seu
último roubo, para descobrir que no local foi construído um museu de arte
moderna.
Vagueando pelas suas salas, ouve um telemóvel abandonado
tocar. Atende e uma jovem pede-lhe para lho enviar para uma morada em Rimini,
Itália.
Depois de ler as mensagens e de ver as fotos do telemóvel,
descobre que a jovem acabou de romper com o namorado e, seduzido pela sua voz e
pelos seus olhos, num acto impulsivo, rouba um carro e decide ir entregar-lho
pessoalmente.
Desenvolvimento
No banco de trás do carro há-de descobrir um velho cão, que
horas depois será substituído por um adolescente fugido de casa.
Acompanhado por eles – mas em especial pela sua solidão e
pelas suas lembranças – Mérian empreende uma viagem longa, com muito tempo para
recordar e reflectir, com muito para (re)descobrir na nova oportunidade que a vida lhe concede.
O seu propósito, inconscientemente, talvez, é deixar para
trás tudo o que o marcou até aí – por isso passa pela sua antiga casa e pelo
cemitério onde os pais estão sepultados, apesar de as memórias não serem as
melhores - partindo em busca de uma nova vida.
Narrada de forma contida, quase minimalista, com parcimónia
de palavras que deixam a função narrativa à componente gráfica, simples mas
bela e agradável, muitas vezes assente apenas em expressões, imagens fugazes,
momentos suspensos no tempo que passa, “Au vent mauvais” é um relato
introspectivo e sereno, menos emocional do que se poderia esperar, o que
acentua o tom de despedida do passado e de corrida atrás de um sonho – de uma
quimera…?
O final, de todo inesperado, entre as várias opções que o
leitor vai intuindo ou adivinhando, mostra como cada vida é uma vida e como
essa mesma vida é tão efémera.
A reter
- A complexidade do relato, apesar da sua enganadora
simplicidade gráfica e narrativa.
- A beleza do traço em muitos momentos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)