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14/02/2020

La Peau de L’Ours #2

Outra vez







E, com surpresa, Zidrou - uma presença cada vez mais recorrente neste blog… - regressa a La Peau de L’Ours.
Com surpresa porque, o (agora) primeiro volume era uma história fechada e auto-conclusiva - tal como esta continuação, que não o é.

21/11/2018

L'Obsolescence programmée de nos sentiments + Natures Mortes

 
 E escreve, escreve, escreve...
Por estes dias - leia-se antes anos - um dos argumentistas que se tornou incontornável é o francês Zidrou. Que, enquanto o outro coelhinho dura, dura, dura..., ele escreve, escreve, escreve…

15/04/2013

“Portugal” distinguido em Barcelona







Profissionais de banda desenhada votaram os premiados do 31.º Salón Internacional del Cómic de Barcelona. Purita Campos, autor da popular série “Esther y su mundo “, ganhou o Grande Prémio do 31.º Salón Internacional del Cómic de Barcelona, numa edição em que também foram premiados “Ardalén”, de Miguelanxo Prado, como melhor obra de autor espanhol, “Portugal”, de Cyril Pedrosa, como melhor título estrangeiro, e Oriol Hernández, como autor revelação.


Nascida em 1937, Purita Campos chegou à editora Bruguera através de Vázquez, e trabalhou nas revistas femininas na casa, como “Dalia”, “Sissi”, “Branca” e “Célia”. Mas só em1971, quando começou a trabalhar para o mercado inglês, é que se tornou realmente famosa. “Patty’s World”, traduzido para castelhano como “Esther y su mundo“, continua a ser a sua série de maior sucesso.

“Ardalén” (Editorial Norma), a obra mais extensa e ambiciosa de Miguelanxo Prado até à data, foi considerada a Melhor Obra de Autor Espanhol publicado no ano passado. Ao mesmo tempo, “Portugal”, de Cyril Pedrosa, a história de um artista em plena crise criativa e pessoal que busca as suas origens, foi para o júri a Melhor Obra de Autor Estrangeiro publicada em Espanha em 2012.
O prémio para o autor revelação foi para Oriol Hernandez, desenhador, em conjunto com o argumentista Zidrou, por “La piel del oso” (Norma Editorial).
O prémio de melhor fanzine foi atribuído a “Adobo”, enquanto que “Sleepers” de Luis NTC foi o favorito do público, eleito melhor do ano por votação popular. Todos receberam aos seus prémios ontem à tarde, no recinto do Salón, no palco situado na zona do Far West.
O Grande Prémio do Salón Internacional del Cómic de Barcelona tem uma dotação de 10.000 euros, o de Melhor Obra de Autor Espanhol de 10.000 euros, o de Autor Revelação de 3.000 euros – com o patrocínio de la Fundação Divina Pastora-, o de Melhor Obra de Autor Estrangeiro não tem valor pecuniário e o Prémio para o Melhor Fanzine conta com 1.500 euros.

(Comunicado da organização, traduzido para português por As Leituras do Pedro)

18/09/2012

La Peau de l’Ours

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zidrou (argumento)
Oriol (desenho)
Dargaud (França, Julho de 2012)
240 x 320 mm, 64 p., cor, cartonado
14,99 €
 
 
 
Resumo
Diariamente, o jovem Amadeo monta na sua bicicleta, resiste aos descarados avanços de Silvana e sobe até à casa do velho Dom Palermo, para lhe ler e ajudá-lo a banhar-se…
Até que um dia, o idoso lhe começa a contar a sua infância como amestrador de ursos num circo, o encontro com um sanguinário chefe mafioso, a descoberta do amor da sua vida…
Uma história terna mas violenta, em que paixão e vingança se confundem. 
 
Desenvolvimento
Se o tema da vingança em meio mafioso já foi por demais explorado – na BD, na literatura, no cinema… - Zidrou e Oriol conseguiram dar-lhe mais uma (nova) roupagem. Para isso, combinaram a violência (geralmente) inerente ao tema com um pouco de sexo, amor, paixão e cobardia.
Nada de novo, mais uma vez; difere apenas a sensibilidade (!), a ternura (!) e a crueza que lhes serviram de argamassa, dando assim origem a um relato não isento de um toque de inesperado – no rumo que a partir de certo momento toma ou no final apresentado… - bem construído, com a repetição da cena inicial – a ida de Amadeo a casa de Dom Palermo – a servir para aguçar a curiosidade e prender o leitor.
Depois, o relato assume o seu ritmo de cruzeiro – sempre pausado – com o passado e o presente a interligarem-se, com tempo para o leitor o degustar, guiado pelo traço ágil, anguloso e expressivo e a bela utilização da cor, quase sempre tons quentes que acentuam a paixão e os ódios presentes ao longo das pranchas.
Um relato em que a tal “pele de urso” desempenha revela um importante significado e no qual a violência indiscriminada, o sangue que jorra, a linguagem rude, os diálogos crus, a banalização da morte e as diversas faces da cobardia contribuem para um retrato sombrio da alma humana, ao mesmo tempo que fazem sobressair a história - as histórias - de amor que são, afinal, o centro deste livro. 
 
A reter
- O tratamento original dado a um tema batido, com a violência e o lado sórdido a servirem para realçar a ternura e o amor que dominam a história.
- O traço de Oriol, que de início pode causar alguma estranheza mas cujo lado semi-caricatural acentua o tom algo trágico da narrativa.
 
 
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