Depois – faceta pouco conhecida da sua carreira – trabalhou nos estúdios de Albert Uderzo, para quem ilustrou catorze mini-álbuns protagonizados por Ideaifix.

Em 1976, entrou para o estúdio de Jacques Martin, tendo assumido o desenho de Lefranc, uma outra série do pai de Alix. Lá, tornou-se a sombra de Martin, ao mesmo tempo que apreendia o seu estilo barroco, minucioso e pormenorizado e aprofundava o gosto pelo rigor histórico, que viria a pôr em prática em “Vasco”, série que desenvolveu a solo, em 23 álbuns, a partir de 1980, e que apresenta diversos pontos de contacto com Alix, embora a sua acção se passe no século XIV. O 24º tomo, “Le Village Maudit”, com desenho de Frédéric Toublanc, que assina assim o seu segundo álbum da série, está anunciado para 2012.

O primeiro episódio de Vasco foi publicado no Tintin português em 1982, sendo depois retomado pela Edinter, que editou as primeiras quatro aventuras em álbum, e pela ASA, que republicou os dois primeiros tomos num volume duplo da colecção Clássicos da Revista Tintin.
“Les Voyages d’Alix”, “Les Voyages d’Orion” (nos dois casos de novo com Martin), “Le Triangle secret”, “Loge Noir”, “Tombelaine” ou “Intox”, são outros títulos marcantes da sua bibliografia, como único autor, só desenhador ou só argumentista, onde avulta ainda “La Rome des Césars”, uma obra-prima ilustrada onde se revelou um conhecedor apaixonado pela época romana.

