Mostrar mensagens com a etiqueta Tintin. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Tintin. Mostrar todas as mensagens

29/01/2012

As Figuras do Pedro (XIII)

Figurines Tintin – la Collection Officielle
1. Tintin

Figura: Tintin
Colecção: Figurines Tintin – la Collection Officielle
Fabricante/Distribuidor : Moulinsart + TF1 Enterprises (existe uma versão mais curta distribuída com o jornal belga Le Soir)
Ano : 2011
Altura : 13 cm
Preço original: 1,99 €
Extras: Livro formato 170 x 190 mm, com 16 páginas a cores, cartonado, com diversas abordagens à figura e à personagem - Votre figurine, le personage, À l’aventure, Portfolio, Hergé dans le texte, la séquence, Chef-d’oeuvre á la une, Le saviez-vous?  - e Passaporte Tintin. 

Curiosidade
Os leitores mais atentos (desatentos) pensarão que esta é uma repetição (involuntária?) da mensagem de 23 de Julho de2011, mas estarão enganados. Aquela dizia respeito à versão de teste desta colecção; a actual refere-se à versão actualmente disponível em França e na Bélgica.
A razão para voltar a ela, prende-se com uma frase muito simples que as imagens abaixo (versão de teste à esquerda; versão comercial à direita) esclarecem: descubram as diferenças!









27/12/2011

As Figuras do Pedro (XI)

Tintin

Figuras: Tintin, Milu, Haddock, Dupont, Dupond, Cavaleiro de Hadoque, Sackharine, Rackham, Alan segundo o seu visual no filme
Fabricante/Distribuidor: Plastoys
Ano : 2011
Altura : 3 a 6 cm
Material: PVC
Preço: 24,90 €, na FNAC


Uma bela prenda que recebi este Natal...

25/12/2011

Feliz Natal


A todos os meus leitores, desejo um
Feliz Natal
com muitas leituras
e tudo o mais que cada um possa desejar!

21/12/2011

A Arte de As Aventuras de Tintin

Chris Guise (texto)Weta (imagens)
Edições ASA (Portugal, Dezembro de 2011)
260 x 310 mm, 200 p., cor, cartonado
35,00 €

1. Acalmado o alarido mediático que rodeou a estreia de As Aventuras de Tintin, produzido por Peter Jackson e Steven Spielberg, que também o realizou, é boa altura para lhe fazer uma abordagem.
2. Começo por dizer que receei sobremaneira quando foi anunciado o filme.
3. Porque Tintin é para mim uma referência incontornável, porque acho que Tintin é – só – o que Hergé criou, porque achei sobremaneira difícil uma transposição justa e fiel para outro meio.
4. Apesar de tudo, pelos nomes associados ao projecto e pelos meios disponibilizados na sua concretização, confesso que me encontrei dividido entre o receio e a curiosidade de ver o “novo” Tintin.
5. Concretizada essa visualização – na versão 2D em português – confesso que saí bem-disposto da sala de cinema.
6. Não rendido, sem qualquer dúvida, mas convencido com o que Spielberg – finalmente – concretizou.
7. Tecnicamente, o filme está muito bem conseguido e praticamente nada há apontar.
8. Logo a abrir, uma das boas surpresas: o belo genérico em animação, repleto de piscares de olho aos fãs de Tintin, com múltiplas citações retiradas directamente dos álbuns.
9. Prosseguindo, uma bela e bem conseguida homenagem a Hergé, na cena inicial na Feira da Ladra.
10. Positivo também, em meu entender, é o ganho de realismo que o filme tem em relação aos livros – indispensável para lhe dar credibilidade – mas sem trair o espírito original da série.
11. Diferente da BD, é verdade, mas o novo suporte exigia-o e não o ter feito seria condená-lo ao fracasso desde o início.
12. Por isso, nele, Tintin surge mais humano, sem a aura de perfeição dos álbuns, e com menos protagonismo.
13. Porque, indiscutivelmente, a grande estrela da película é Haddock, numa magnífica interpretação de Andy Serkis.
14. Outro grande trunfo do filme, é o vilão congeminado por Spielberg, transformando Sakharine, o (quase) anónimo personagem da BD, num descendente do pirata Rackham, o terrível e no adversário por excelência de Haddock.
15. A recriação do combate naval entre os navios de Rackham e do Cavaleiro de Hadoque é um dos pontos altos do filme, estando também muito conseguida a sua articulação com a cena no deserto.
16. Mas, a verdade, é que nem tudo está bem no filme. Esquecendo alguns aspectos de pormenor, há dois que me incomodaram particularmente.
17. Desde logo, os excessos “à la Spielberg”, evocando sem dúvida Indiana Jones, especialmente na cena da perseguição em Bagghar e no combate final entre Sakarine e (não inocentemente) Haddock, que eram desnecessários e constituem a maior cedência à máquina de entretenimento de Hollywood.
18. Depois, a falta de “entrelinhas”, a ausência do “espaço em branco entre as vinhetas”, que dá ao leitor da BD a possibilidade de intuir, de imaginar tudo o que neles acontece, e que não existe no filme, pois o que é servido ao espectador é o produto final, terminado e concluído.
19. Por isso, se repito que enquanto leitor recorrente da obra de Hergé não me senti defraudado, a verdade é que regressarei mais depressa (e mais vezes) aos seus álbuns do que ao filme de Spielberg.
20. Posto isto, passemos – finalmente! – à bela obra que motivou esta longa dissertação, até porque está já nas livrarias e pode constituir uma óptima prenda de Natal.
21. Desde logo, porque dá uma bela panorâmica da aventura que foi produzir e realizar “aquelas” outras aventuras.
22. Com prefácio dos dois realizadores vedetas, o livro conta com a contribuição de muitos dos artistas que fizeram do filme uma realidade, explicando a sua génese, como foi pensado, preparado, executado e finalizado, num processo longo e moroso, que teve por base um apaixonante trabalho de relojoeiro
23. A selecção das obras, a adaptação do argumento a partir de três álbuns de BD, a forma de fazer a aproximação ao universo original de Hergé, a definição do aspecto das personagens e das suas indumentárias, o tratamento dada às filmagens feitas pelo método de captura de imagem, a definição e construção dos cenários e muito mais são o objecto desta obra, profusamente ilustrada.
24. De forma resumida – o melhor mesmo (sempre) é ler o livro – pode dizer-se que explica não só como o universo de Hergé foi transposto para o grande ecrã, mas também como foi complementado num novo meio e expandido nos detalhes e pormenores que a BD nunca mostrou.
25. Por isso, este é sem dúvida um livro para quem gosta de cinema, para quem gostou de Tintin no cinema e para quem gosta de Tintin.

23/11/2011

Tintin e a Alph-Art

Hergé (argumento e desenho)Edições ASA (Portugal, Novembro de 2011)
160 x 220 mm, 64 p., cor, cartonado
8,90 €

Um pouco de história: a 3 de Março de 1983, Hergé, falecia na Bélgica, aos 75 anos, vítima de leucemia e deixava incompleta aquela que deveria ser a 24ª aventura de Tintin, o mais célebre repórter dos quadradinhos, mesmo se foram poucas as linhas por si escritas.
Eram apenas 42 páginas, só esboçadas, aqui e ali com o desenho um pouco mais avançado, ainda com indecisões de nomes, nalguns casos com sequências alternativas. Em termos de argumento e diálogos, a obra estava mais adiantada, mas terminava igualmente nas primeiras quatro vinhetas da página 42.
Nelas, Tintin encontra-se em situação desesperada, avançando devido à pressão de uma pistola nas suas costas, sendo o seu destino... a imortalidade. Não como o célebre herói de BD que é, mas transformado em estátua, quando o seu corpo for coberto com poliéster líquido, para ser trabalhado por um famoso escultor. Isto porque, em Tintim e a Alph-Art, o herói evolui no meio da pintura moderna, um dos temas que apaixonou Hergé no final da sua vida, enfrentando um bando de falsificadores e traficantes de arte, liderados por um místico que, a ter continuado a história, acabaria por se revelar um dos seus grandes inimigos, o pérfido Rastapopoulos.
Para acalmar os rumores de uma eventual conclusão da obra pelos seus colaboradores, três anos depois, em 1986, era editado um álbum com dois cadernos: um, reproduzia as 42 páginas esboçadas por Hergé; o outro, continha a transcrição dos diálogos. A partir dele, rapidamente surgiram no mercado, a preços exorbitantes e com pequenas tiragens, diversas versões pirata “finalizadas” da história, algumas das quais ainda hoje circulam na net ou mesmo em edições impressas.

No início de 2004, a 29 de Janeiro, aproveitando o pretexto dos 75 anos do nascimento de Tintin, e tentando revitalizar um catálogo onde há muito faz falta uma novidade, foi editado em França Tintin e a Alph-Art, no formato habitual e ao mesmo preço da restante colecção, tal como a Verbo fez meses depois e a ASA faz hoje, concluindo a reedição integral das aventuras de Tintin, com nova tradução e formato reduzido.
Esta edição, reproduz as tais 42 pranchas, transcreve os respectivos diálogos e foi enriquecido com alguns documentos entretanto descobertos, quase todos respeitantes a uma fase mais inicial da obra, na qual Hergé explorava ainda diversas possibilidades temáticas, nomeadamente o tráfico de droga.
E mesmo estando a história numa fase tão embrionária, uma justificação surge de imediato para a edição: descobrir a forma de trabalhar de Hergé. Como ele ia esboçando a narrativa, como aqui e ali uma ou outra imagem ganhava mais importância, levando-o a aperfeiçoá-la ainda no esboço, como as ideias iam surgindo, sendo postas de parte ou integradas no relato, obrigando, quantas vezes, a renumerar as páginas. E ver a sua forma de desenhar, repetindo o traço diversas vezes, de forma sobreposta, até encontrar a versão ideal que, mais tarde copiaria, por decalque, para o original.
E há também um princípio de história, quase dois terços de um álbum, escrito já de forma consistente, com diálogos que, em muitos casos, se adivinham (quase) definitivos, com um fio condutor consistente e capaz de prender o leitor que chega à fatídica página 42 e fica em suspenso – desta vez para sempre – sem saber qual a sorte do herói.
Mas confiando que ele se irá libertar, mais uma vez, de uma situação delicada e aparentemente irresolúvel. Como nas outras 23 apaixonantes aventuras, que Hergé escreveu e desenhou, muitas delas autênticas obras-primas, que fizeram de Tintin um dos ícones mais celebrados da banda desenhada e do século XX.



(Versão revista e corrigida do texto publicado no Jornal de Notícias de 22 de Agosto de 2004)

13/11/2011

Selos & Quadradinhos (68)

Stamps & Comics / Timbres & BD (68)
Tema/subject/sujet: 20 Anos de Tintin no Congo / 70th anniversary of Tintin in the Congo / 70 ans de Tintin au Congo
País/country/pays: Bélgica e Congo/Belgium and Congo/Belgique et Congo
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission: 2001
Esta foi a última emissão belga antes da entrada em vigor do euro, tendo o selo valor facial em francos belgas e euros.

This was the last issue before the Belgian entry into the euro, having the stamp face value in Belgian francs and euros.

Ce fut le dernier émission de la poste belge avant l'entrée en vigueur de l'euro et le timbre à son valeur nominale d'étanchéité en francs belges et en euros.

27/10/2011

O tesouro Tintin

Com a estreia (hoje, em Portugal) do filme de Steven Spielberg, que adapta as aventuras de Tintin, os fãs de Tintin, em especial os coleccionadores (que são muitos) aproveitarão para tirar a barriga de misérias pois os últimos anos, não tendo sido isentos de novidades nesta área, obrigavam a puxar bastante os cordões à bolsa, devido à política seguida pela Moulinsart, que detêm os direitos da personagem, apostada em produtos mais luxuosos para fazer de Tintin uma marca de eleição. Por isso, aliás, quando Nick Rodwell assumiu a direcção da Fundação Moulinsart, após casar com Fanny Remi, viúva de Hergé, uma das suas prioridades foi a não renovação ou o cancelamento das muitas licenças relacionadas com Tintin então existentes, pois o desenhador nunca colocou grandes entraves na sua concessão.Essa mesma política explica, também, porque é que a maioria dos produtos agora disponibilizados se baseia nos visuais do filme, pertencentes à Sony Pictures Releasing, e não nos desenhos originais de Hergé, pertencentes á Moulinsart. O que, segundo alguns especialistas de marketing, na perspectiva de serem realizados mais dois filmes, pode levar a que o Tintin do cinema “canibalize” o de Hergé. Ou seja, exactamente o contrário do que Moulinsart pretendia.Duma ou doutra forma, a verdade é que nunca foi possível encontrar produtos com Tintin com tanta facilidade e mesmo os fãs portugueses terão direito a uma “percentagem deste tesouro”. Desde logo, nos brindes coleccionáveis que a McDonalds começou a distribuir na Europa (Portugal incluído) na semana passada ou através da campanha que a Peugeot também trouxe até nós.
.


Antes disso, de forma surpreendente, no final do Verão a Oysho disponibilizou quatro conjuntos de baby-dolls, desenhados em parceria com a Moulinsart, o que constituiu a primeira investida de Tintin na intimidade feminina...










Outros produtos onde dificilmente se adivinhava a efígie do repórter são, por exemplo, embalagens de comida para cães da Purina, nos EUA, e os brioches Pitch, disponíveis na Bélgica, França e Inglaterra, em ambos os casos associados a “caças ao tesouro” via internet.


Mais vulgares e também acessíveis, são os copos oferecidos pela gasolineira Total, na Bélgica, ou as figuras em PVC da Plastoy.






Já em França, há duas colecções em fascículos da Hachette, uma com figuras das personagens e outra com a caravela Licorne para construir em madeira. Uma terceira, um xadrez com as personagens do filme, está em fase de teste.



Vulgares baralhos de cartas, uma versão Tintin do “Mille Bornes”, um jogo de sociedade popular em França, um jogo de tabuleiro, construções Mecanno com os veículos utilizados por Tintin e até bilhetes de raspadinhas, na Bélgica, são outros artigos ao alcance de todas as bolsas.





Como é evidente, nos tempos que correm, também não podiam faltar as adaptações em videojogos das aventuras cinematográficas de Tintin, disponibilizadas já para consolas e telemóveis.

Os dois filmes de Tintin com actores de carne e osso, protagonizados por Jean-Pierre Talbot, "O Mistério do Tosão de Ouro" e "Tintim e as Laranjas Azuis, serão relançados numa edição conjunta em Blu-Ray.
Em termos de livros, se são vários os países a disponibilizar uma edição conjunta dos álbuns em que o filme se baseia, no mercado francófono multiplicam-se as edições que, entre: o romance e o álbum do filme, livros de jogos e mais estudos em torno da obra de Hergé e do seu herói, deverão rondar o milhão de exemplares.








Já nos Estados Unidos, onde o filme só estreia em Dezembro, os álbuns de Tintin, que até à data venderam apenas 5 milhões em mais de 30 anos, regressarão às livrarias com novas capas, mais actuais e chamativas.


Em Portugal, a ASA, que no próximo mês termina a reedição integral da colecção, em formato menor e com novas traduções, anunciou o lançamento de um álbum de grande formato intitulado “A Arte das Aventuras de Tintin”, baseado no filme de Spielberg.
Filme que valeu ao herói de Hergé chegar pela primeira vez à capa da Time distribuída esta semana...
(Versão revista e aumentada do texto publicado no Jornal de Notícias de 27 de Outubro de 2011)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...