ASA/Público
Portugal, 13 de Fevereiro de 2013
215 x 285 mm, 48 p., cor, brochado com badanas
4,95 €
Dessa leitura, durante anos, fiquei sem saber como nele morriam
os Dalton e continuavam vivos nos álbuns e revistas onde eu (re)encontrava o
cowboy solitário.
A resposta, descobri-a mais tarde, em “Os Primos Dalton”,
quando Goscinny, intuindo a galinha dos ovos de ouro que o quarteto de
facínoras representava, achou forma de os trazer de novo ao papel, substituindo
os originais por primos, igualmente maus, mais estúpidos e, por isso, mais divertidos.

Este, assume-se como o grande perseguidor dos irmãos, correndo atrás
deles por grande parte dos Estados Unidos, enquanto semeiam o terror e saqueiam
os bancos por onde passam. E proporcionavam ao leitor diversos momentos francamente
divertidos, como a divisão de um saque, o primeiro confronto com Lucky Luke ou
a operação plástica a que se submetem…

Como curiosidade final, refira-se que o criador do “cowboy
que dispara mais rápido que a própria sombra”, ainda ensaiaria uma volta – breve
e curiosa – do quarteto, na segunda BD incluída no álbum: “O regresso dos
irmãos Dalton”, na qual avulta a forma como uma partida a um xerife fanfarrão
acaba com o seu quase enforcamento, o que reforça a dualidade atrás referida.
Esse album foi lido e relido na minha infancia na versão hc da Meribérica,e a mim nunca me chocou.
ResponderEliminarNem todos somos fortes como tu, Optimus! ;)
EliminarBoas leituras... violentas!