Não coloco em causa a genialidade da escrita de
Al Capp, nem os seus dotes artísticos, magnificamente expressos emLi’l Abner: Tiras diarias y planchas dominicales 1934-1936 (Diábolo Ediciones, Espanha, 2022)mas,
mesmo sendo verdade que as vinhetas de banda desenhada podem ser
vistas como o palco de um teatro em que as personagens se movimentam
e que entre elas existe um espaço branco que o leitor tem de
interpretar, é difícil entender como Li’l Abner e aqueles que com
ele contracenam mudam tantas vezes de lugar, quando sentados à mesa
ou num sofá...