Como é difícil (re)escrever sobre obras com a importância e
a dimensão de Maus!
Fica de seguida a minha leitura – actual - como convite para
os que ainda não conhecem este livro fundamental.
Concluída no passado domingo, a 38ª edição do Festival de Banda Desenhada de Angoulême, França, distinguiu o norte-americano Art Spiegelman com o Grande Prémio, pelo conjunto da sua obra, reconhecendo em especial o seu contributo para o reconhecimento da BD de autor.
Autor interveniente e crítico, Spigelman, considerado pela “Times” um dos americanos mais influentes de 2005, trabalhou para a revista The New Yorker, de onde saiu após o 11 de Setembro, em protesto contra “o conformismo dos media americanos”. Da sua bibliografia constam também obras como “In The Shadows of no Tower”, sobre o atentado às Torres Gémeas, e “Breakdowns”, entre experimentalismo gráfico e a necessidade de não deixar apagar as memórias dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazis.
Quanto ao restante palmarés do festival, este ano bastante eclético, eis as obras distinguidas:
- Fauve d’Angoulême – Prix Regards sur le Monde: Gaza 1956, en marge de l’histoire, de Joe Sacco (Futuropolis)
- Fauve d’Angoulême – Prix du Public Fnac-SNCF: Le Bleu est une couleur chaude, de Julie Maroh (Glénat)