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04/02/2018

Leituras Novas: Thor e Harrow County #3


(notas informativas e imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)
Chega esta quarta-feira dia 31 às bancas o volume THOR: OS ÚLTIMOS DIAS DE MIDGARD, o mais recente da nossa colecção Marvel Deluxe, por dois dos nossos autores preferidos: o artista bósnio Esad Ribic, de que já tínhamos lançado LOKI, e o escritor Jason Aaron, de quem editámos já Má Raça e três volumes da sua série SOUTHERN BASTARDS (com um quarto volume programado mais para o Verão), é difícil juntar dois criadores mais talentosos num só título! Uma história auto-conclusiva que encerra uma parte importante da saga do Deus do Trovão, antes do relançamento em She-Thor.

13/10/2014

Thor: O Chacinador de Deuses









Ao longo da sua vida, Thor enfrentou por diversas vezes – nem sempre com sucesso - um ser apostado em matar todos os deuses. Agora, no relançamento do Deus do Trovão na nova Marvel Now, descobrir quem O Chacinador de Deuses realmente é revela-se a chave para resolver um mistério que ameaça consumi-lo.
Ficam de seguida, algumas ideias fortes que me ficaram da leitura desta edição – que ainda pode ser encontrada à venda - com tanto de surpreendente quanto de agradável.

31/10/2013

Thor: O mundo das trevas

















O regresso do poderoso Thor aos ecrãs nacionais, hoje, fica marcado pelo seu retorno a Asgard e pelo confronto com Malekith, rei dos Elfos Negros.

Thor (2011) narrava a origem do deus nórdico louro e a sua opção de ajudar os habitantes da Terra, para onde o pai, Odin, o tinha desterrado devido à sua impulsividade, decorrendo a acção maioritariamente no nosso planeta.
Agora, continuando a desenvolver no cinema a cronologia Marvel importada dos quadradinhos, Thor: O mundo das trevas (Thor: The Dark World no original), tem como ponto de partida os eventos finais do filme Os Vingadores (2012), em que se inclui a prisão de Loki, meio-irmão de Thor. A par disso, deixa os cenários terrestres para nos transportar para Asgard e outros mundos fantásticos, onde o Deus do Trovão, de novo interpretado por Chris Hemsworth, se prepara para assumir o trono. Só que uma ameaça proveniente do passado irá surgir, obrigando-o a um confronto fantástico contra Malekith (Christopher Eccleston), rei dos Elfos Negros, uma raça de Asgard que se acreditava extinta.
Numa história recheada de referências, não só ao Universo Marvel mas à cultura pop em geral, a realização desta vez foi entregue a Alan Taylor, que trazia como capital de experiência o ritmo televisivo adquirido em episódios de séries como Guerra dos Tronos, Os Sopranos ou Mad Men, e como missão igualar ou mesmo ir mais além dos pontos fortes do filme original realizado por Kenneth Branagh: a imponência e magnificência de Asgard, o tom heróico das batalhas magistralmente encenadas e o arrebatador confronto de Thor com o vilão Destruidor.
As primeiras impressões já conhecidas sobre o filme, que tem argumento de Robert Rodat, que desempenhara igual tarefa em O resgate do soldado Ryan, destacam-no como mais equilibrado do que o primeiro da franquia e com uma boa dose de um humor certeiro e conseguido que ajuda a fazer a ponte entre os momentos dramáticos e as cenas de acção.
Em termos cénicos, o filme é uma das mais espectaculares adaptações da Marvel, pois à magnificente Asgard, junta-se agora uma caracterização fantástica e credível dos Nove Reinos que compõem a cosmografia nórdica, com os efeitos acentuados pela aplicação do 3D, e uma batalha final épica e empolgante, desta vez em terras de Asgard.
Ao lado de Hemsworth volta a destacar-se um elenco de luxo, com Natalie Portman (como Jane Foster), a ter um papel determinante no desfecho final, tal como Tom Hiddleston (Loki) Anthony Hopkins (como o soberano Odin), Jaimie Alexander (Sif) e  Ray Stevenson (Volstagg).
A relação dúbia entre Thor e Loki, seu adversário desde sempre mas que aqui surge como aliado devido ao que está em jogo, é um dos aspectos relevantes do relato, em cujo final Thor deverá tomar uma difícil decisão, pois, na boa tradição Marvel introduzida por Stan Lee, todas as vitórias têm um preço e podem mesmo exigir grandes sacrifícios.



Um vilão ao nível dos deuses
Criado por Stan Lee e Jack Kirby, em 1962, baseado na mitologia nórdica, o poderoso Thor foi sempre um caso à parte no universo Marvel, devido ao seu carácter “divino”.
Por isso, essa é também uma das características de alguns dos vilões que ao longo de mais de meio século de quadradinhos Thor teve de defrontar, salientando-se entre eles Loki, o seu meio-irmão, que nunca foi capaz de aceitar o facto de Odin o ter preterido para lhe suceder, o que conferiu à saga um tom shakesperiano.
Filho de um gigante morto por Odin, Loki, que apareceu pela primeira vez na revista Journey into Mistery #85 (1962) numa história assinada por Lee e Kirby, foi adoptado pelo soberano de Asgard, para onde foi levado, mas nunca se sentiu um entre os deuses. Sem a habilidade e a agilidade de Thor, dedicou-se ao estudo da magia, que por várias vezes utilizou para se tentar apoderar do trono.
Apesar de pontualmente ter cooperado com Thor ou mesmo lutado ao seu lado, vota-lhe um ódio incomensurável que só a morte do filho de Odin poderia aplacar.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 31 de Outubro de 2013)


THOR: O MUNDO DAS TREVAS - Trailer Legendado by dmagianet

27/08/2012

Thor: um deus há 50 anos entre super-heróis














No universo Marvel, povoado de seres fantásticos (e quantas vezes inacreditáveis) alguns há que mesmo assim se distinguem pelos seus poderes ou origem. É o caso do poderoso Thor, que fez a sua estreia há 50 anos, na revista “Journey into Mistery2 #83, de Agosto de 1962.

Filho do todo-poderoso Odin, o rei dos deuses nórdicos, o jovem Thor, seu herdeiro natural, devido à sua impulsividade e teimosia quase provocou uma guerra entre os deuses de Asgard e os gigantes de Jotunheim. Como castigo, o seu pai baniu-o para a Terra, com a memória apagada e aprisionado no corpo de Donald Blake, um médico deficiente físico, para o jovem aprender a lutar contra a adversidade, a ser humilde, perseverante e a ajudar os outros.
Mais tarde, convencido que Thor estava mudado, Odin induziu-o a viajar até uma caverna na Noruega, onde reencontrou o seu martelo místico Mjolnir, símbolo do poder do deus do trovão. Para além de arma de ataque, o martelo serve também para Thor alternar entre a forma divina e a humana.
Só que os deuses também são falíveis e Odin nunca imaginara que o tempo que Thor passara na terra o levasse a querer permanecer aqui, para ajudar os seus habitantes, encontrando-se para sempre dividido entre dois mundos.
Os criadores de Thor, foram Stan Lee e Jack Kirby, quando o universo Marvel explodia em todos os sentidos e formava as bases que o sustêm até hoje. A inclusão de um ser sobre-humano, permitiu uma abordagem diferente, em grande parte assente na mitologia nórdica. Na sua cronologia não faltam, por isso, confrontos com Loki, o seu meio-irmão maligno que aspira ao seu trono, combates épicos com outros seres sobrenaturais, a par de façanhas mais terrestres, inclusive como membros dos Vingadores que integrou desde a sua formação.
Com o passar dos anos, como é habitual, a sua história tornou-se cada vez mais complexa, com relações amorosas, outras identidades secretas, substituição temporária por clones e outros seres e inimagináveis combates que culminariam com a sua morte, já no actual século.
Mas, como os deuses – tal como os super-heróis Marvel – são imortais, Thor voltaria poucos anos depois, para retomar o seu lugar no panteão da casa das ideias, a tempo de aproveitar o impacto do filme de 2011, que teve Chris Hemsworth como protagonista, que veio trazer novo folego à sua existência.

21/08/2012

Thor – Dioses Errantes









Colecção Marvel Deluxe
J. Michael Straczynski (argumento)
Olivier Coipel (desenho)
Mark Morales (arte-final)
Laura Martin (cor)
Panini (Espanha, Julho de 2012)
260 x 170 mm, 160 p., cor, cartonado
16,00 €


Resumo
Após o Ragnarök (o fim dos tempos para Asgard), Thor foi dado como morto.
“Dioses Errantes”, que compila os primeiros 6 números da revista Thor de 2007, narra a sua saída do limbo no qual estava perdido, a reconstrução do reino de Asgard e a procura dos antigos deuses, seus companheiros, num mundo entretanto transformado pela Guerra Civil que opôs super-heróis.

Desenvolvimento
Se em tempos as coisas eram diferentes, no actual universo Marvel há que aceitar que se existe algo definido é que nada é definitivo, especialmente a morte.
Por isso, não deve surpreender que desta vez caiba a Thor regressar ao mundo dos mortais, retomando o seu lugar – lutando por ele, mais exactamente.
Retomando a identidade secreta de Donald Blake, após reconstruir Asgard, primeiro em território dos EUA, depois a dois metros acima do seu solo (!), enceta uma busca – em parte de si próprio – pelos seus antigos companheiros, aprisionados nos corpos de simples mortais.
Fábula sobre o poder da força de vontade, “Dioses Errantes”, apesar de alguns desequilíbrios especificados mais abaixo, uma vez aceite o pressuposto de partida, revela-se uma boa história de super-heróis, concebida com mestria por Straczynski e bem narrada em imagens por Coipel, merecendo destaque a composição das páginas e o reforço da importância de alguns momentos pelo uso de vinhetas sobrepostas ou mesmo de página única de grande impacto e beleza estética.
Entre os diversos momentos, três destacam-se particularmente: o combate inicial que permite a Thor voltar à Terra, o seu confronto com o Homem de Ferro e, especialmente, a sua conversa com o sobrevivente de um furacão, na qual é posta em causa a forma de actuação e aimportância dos super-heróis em geral e de Thor em particular.
No final, uma vez Asgard reconstruída e povoada pelos seus antigos habitantes, Thor esgotado pelo esforço, cai como morto…
… com a certeza de que, reforçando o que no início escrevi, certamente ressuscitará de novo no início do próximo tomo!

A reter
- O modo simples, coerente e completo como Straczynski consegue “ressuscitar” Thor. Desde que se aceite o facto em si...
- A sátira inerente à forma “burocrática” como o Homem de Ferro (após ter sido derrotado pelo deus do trovão) resolve (temporariamente…) a contenda entre eles, ou melhor, entre Asgard e os Estados Unidos da América.
- A técnica narrativa de Coipel.
- A boa qualidade (mais uma vez) da edição da Panini espanhola, com bom papel, capa cartonada, leta introdução de Raimon Fonseca e a reprodução de algumas capas alternativas como extra.

Menos conseguido
- O ridículo da reconstrução de Asgard a 2 metros acima do solo dos EUA.
- A forma caricatural como esta questão é tratada entre Thor e os agentes da guarda nacional, porque surge deslocado do tom geral do relato.
- Os desequilíbrios do traço de Coipel, oscilando entre o semi-caricatural e o híper-realista, o que não invalida a excelente qualidade de qualquer destes registos – nem o modo como ele o adapta a todos os momentos e da acção.

28/07/2012

As Figuras do Pedro (XXII)

Thor



Colecção: Copos Avengers (disponíveis com quatro personagens: Thor, Hulk, Capitão América e Homem de Ferro)
Fabricante/Distribuidor : Brinde publicitário dos Cinemas Castello Lopes (Portugal), a propósito do filme The Avengers
Ano : 2012
Material da figura: PVC
Preço: 3,50 € (copo com 0,5l de bebida)


Nota: as fotos são provenientes do blog My Best Toys, onde descobri esta colecção e onde estão disponíveis mais informações sobre ela.






30/04/2011

Poderoso Thor

Corria o ano de 1962. Stan Lee em plena euforia criativa, lançava, sem o saber ainda, as bases do que viria a ser o complexo universo Marvel, explorando o conceito de super-heróis com problemas comuns (de personalidade, financeiros, sentimentais…) iniciado um ano antes com o Quarteto Fantástico. Depois de juntar o Hulk à primeira super-família, decidiu alargar o seu conceito explorando um dos temas mais recorrentes na literatura: o confronto entre pai e filho. Com a introdução de uma variante: ambos eram deuses nórdicos. O pai, Odin, reinava em Asgard, e o filho, caído em desgraça, era obrigado a penar junto dos humanos para aprender a humildade e o auto-controle.
Nascia assim o poderoso Thor, cuja estreia se deu no número 83 (datada de Agosto de 1962) da revista “Journey into Mystery”, que passou a acolher regularmente o deus nórdico, assumindo mesmo, a partir do nº 126, de Março de 1966, o título de “The Mighty Thor”. Ao lado de Lee, na criação de Thor, estava Jack Kirby, possivelmente o maior desenhador de super-heróis de sempre, que ajudou a dar a Thor a credibilidade devida a um deus: longos cabelos loiros, olhos azuis, um corpo musculado, imponente, vigoroso e um ar decidido.
Filho de Odin, rei dos deuses, Thor era o seu herdeiro natural. Apesar dos seus grandes feitos desde a adolescência, e de ter recebido o martelo místico designado como Mjolnir, símbolo do deus do trovão, que lhe conferia força e o poder de voar, o herói era obstinado e impulsivo e por isso o pai decidiu exilá-lo na Terra, com a memória apagada, aprisionando-o no corpo de Donald Blake, um deficiente físico.
Durante uma década, Thor aprendeu a superar os problemas causados pela sua perna defeituosa, formando-se em medicina e tornando-se útil para os seus semelhantes. Induzido por Odin, convencido que ele tinha aprendido a lição, viajou até à Noruega onde, na sequência de um ataque extraterrestre, se refugiou numa caverna onde encontrou um tronco retorcido que utilizou como bengala. Num momento de desespero, bateu com ela no chão, descobrindo que se tratava do seu martelo místico e que esse acto o transformava no poderoso Thor. Só que, ao contrário do que Odin esperava, Thor decidiu continuar entre os humanos, ajudando-os a combater o mal, agora sob a sua forma verdadeira.
Entre os seus principais inimigos – humanos, deuses, extraterrestres - surgiu desde logo Hulk, o único que com ele se consegue comparar em força física, e, principalmente, Loki, o seu meio-irmão adoptivo, invejoso da sua popularidade e desejoso de ocupar o trono em seu lugar. Foi na sequência de um confronto com ele que Thor, involuntariamente, viria a fundar os Vingadores (Avengers), juntamente com o Homem de Ferro, o Homem-Formiga e a Vespa, “um grupo de heróis unidos para combater inimigos que nenhum herói poderia combater sozinho”.
Ao longo de cinco décadas, Thor já experimentou de quase tudo: assumiu várias identidades terrenas, teve vários substitutos – incluindo uma mulher! – e, nos anos 80, numa das suas melhores fases, quando foi escrito e desenhado por Walt Simonson, responsável por recuperar o herói, a sua mística e a sua grandiosidade, e pela inclusão de personagens marcantes, foi até transformado em sapo, combatendo um exército de ratos…; substituiu Odin, tornando-se rei de Asgard – reino várias vezes destruído - e chegou a aniquilar a Terra numa realidade alternativa.
E, claro está, fazendo parte do universo Marvel, em que nada é garantido nem absoluto, nem a própria morte, também ele, vencendo a imortalidade inerente à sua divindade – dom que se transforma em fardo quando o leva a sobreviver à morte de muitos dos seus amigos terrenos – faleceu. Para regressar, mais forte e destemido, como um verdadeiro herói, pois ele é o poderoso Thor.


Thor em 3D
A estreia de Thor, o filme, hoje nos cinemas portugueses, uma semana antes dos Estados Unidos, traz uma novidade para quem tem seguido as aventuras cinematográficas dos super-heróis Marvel: a abertura de uma porta para o lado mágico e místico do seu universo e para as suas realidades alternativas, após diversos filmes de tom mais realista, assentes na componente tecnológica e científica.
A par disso, embora seja notória a fidelidade a uma herança aos quadradinhos com quase 50 anos, com a inclusão de quase todas as personagens marcantes e da maior parte dos seus elementos clássicos, há a preocupação em criar uma cronologia cinematográfica própria, que permita que o filme chegue também aos que não são fãs da BD.
Em termos de actores – e há muito que um filme Marvel não reunia nomes tão sonantes – o destaque vai para as prestações de Anthony Hopkins (como Odin), Tom Hiddleston (Loki) e Natalie Portman (Jane Foster), enquanto que o protagonista, um musculado Chris Hemsworth, cumpre o percurso de queda e redenção, de forma competente. A dirigi-los está o veterano Kenneth Branagh, desde logo adepto do projecto pelo lado shakespeariano do enredo.
Se o 3D nada acrescenta ao filme e se é verdade que ele tem algumas cenas menos conseguidas – como a rápida conversão de Thor ao papel de protector da Terra ou a deficiente exploração da sua rivalidade com Loki – elas não chegam para ofuscar os seus pontos fortes: as cenas que decorrem numa Asgard imponente e magnífica, o tom épico das batalhas magistralmente encenadas por Branagh ou o empolgante confronto de Thor com o vilão Destruidor.




(Versão revista e aumentada do texto publicado no Jornal de Notícias de 28 de Abril de 2011)
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