“X-Men: Apocalipse”, o sexto filme da franquia que estreia
hoje nas salas portuguesas, vem fechar o ciclo protagonizado pelo professor
Xavier (James McAvoy), Magneto (Michael Fassbender) e Mística (Jennifer
Lawrence).
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19/05/2016
17/02/2016
11/02/2016
Deadpool: em filme e… em BD!
“Deadpool”, o primeiro filme da Marvel de 2016, que hoje
estreia um pouco por todo o mundo, destoa da linha até agora seguida pelos
outros filmes de super-heróis, pelo humor negro e pela violência.
Fiel, aliás, à imagem de marca do protagonista, como é
possível comprovar na colectânea recém-editada.
17/07/2015
Homem-Formiga, o filme
Estreou ontem nos cinemas portugueses Homem-Formiga, sem o orçamento das mais recentes produções de
super-heróis, mas importante pela introdução de novas personagens no universo
Marvel cinematográfico e pela ligação que faz aos filmes anteriores. Com
pequenas participações do Capitão América (Chris Evans) e do Falcão (Anthony
Mackie), encerra a segunda fase cinematográfica do Universo Marvel.
21/05/2015
Astérix: O Domínio dos Deuses
Astérix: O Domínio dos
deuses, que estreia hoje nas salas portuguesas, é a nona adaptação em
desenhos animados das aventuras do pequeno guerreiro gaulês.
01/05/2015
Vingadores: A Era de Ultron
Estreia no passado dia 29 de Abril nos cinemas portuguesas Vingadores: A Era de Ultron, o segundo
filme da franquia que reúne os mais poderosos super-heróis da Marvel.
08/01/2015
Abelha Maia, o filme
Nascida “num país cheio de cor”, como cantava o genérico da
série que a RTP estreou em 1978, a abelha Maia chega hoje aos cinemas
portugueses, para unir pais e filhos.
30/10/2014
Tartarugas Ninja: Heróis Mutantes
O dia de hoje, em termos cinematográficos, fica marcado pela
estreia de Tartarugas Ninja: Heróis
Mutantes, que marca o regresso aos ecrãs de Miguel Ângelo, Donatelo,
Leonardo e Rafael, as mais famosas tartarugas da BD e do cinema.
Para ver já a seguir.
28/08/2014
Sin City 2: Mulher Fatal
Mulher Fatal, que
estreia hoje nos cinemas portugueses, marca o regresso à Cidade do Pecado,
imaginada por Frank Miller na banda desenhada.
Pormenores, imagens e trailer já a seguir.
27/08/2014
Mary Poppins desceu do céu há 50 anos
A 27 de Agosto de 1964, estreava nos Estados Unidos Mary Poppins, uma fantasia musical dos
Estúdios Disney que se distinguia pela combinação entre actores reais e
animação.
Leia mais já de seguida.
07/08/2014
Guardiões da Galáxia: o filme
Guardiões da Galáxia, que estreia nesta quinta-feira é a
grande aposta da Marvel para este Verão, apesar de no seu elenco não constar
nenhum dos seus heróis tradicionais e mais conhecidos.
Descubra mais já a seguir.
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17/07/2014
Planeta dos Macacos – A Revolta
Estreia hoje nos cinemas portuguesas, A Revolta, segundo filme da recente retoma da franquia Planeta dos Macacos, com aposta
redobrada na captação de movimento por computador.
Uma espreitadela já a seguir.
22/05/2014
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
Os X-Men regressaram ontem aos cinemas portuguesas e de alguma forma em dose dupla pois Dias de um Futuro Esquecido fica marcado
pelo encontro de mutantes de duas épocas distintas.
Saiba mais já a seguir.
17/04/2014
O Fantástico Homem-Aranha 2: O poder de Electro
O Homem-Aranha regressa hoje aos cinemas portugueses, trazendo a reboque vilões clássicos dos quadradinhos: Duende Verde, Rino e, especialmente, Electro.
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18/11/2013
Mickey Mouse zarpou há 85 anos
A 28 de Novembro de 1928, um rato chamado Mickey embarcava
num pequeno barco a vapor para a primeira de muitas viagens animadas que fariam
dele uma das personagens mais conhecidas em todo o mundo.
Era a ante-estreia de Steamboat
Willie, um dos primeiros filmes com o som sincronizado com a animação, a
partir do qual Walt e Roy Disney estabeleceriam o seu império de entretenimento
familiar.
Segundo a lenda, Mickey Mouse – que esteve para se chamar
Mortimer - terá sido esboçado por Walt Disney numa viagem de comboio, após
saber que o seu antigo patrão ficara com os direitos das suas criações Alice (que combinava animação e actores
de carne e osso) e Oswald, The Lucky
Rabbit, por não existir nenhum contrato escrito sobre a sua autoria. Lição
que Disney aprendeu e aplicaria com mão de ferro nas décadas seguintes em
relação aos seus colaboradores.
Curiosamente, no genérico, é apresentado como um “Walt Disney
Comic”, por Ub Iwerks, reconhecendo de alguma forma o trabalho gráfico do seu assistente
que, segunda a história, foi o criador gráfico do rato e o primeiro responsável
pelas suas aventuras em banda desenhada nos jornais norte-americanos, a partir
de 1930.
Um ano antes, Mickey já era a estrela de Plane Crazy, outra animação produzida
por Disney, mas a sua estreia foi posterior, por ser um filme mudo.
Em Steamboat Willie,
animação a preto e branco, com pouco mais de 7 minutos e uma música que fica no
ouvido, Mickey é o piloto de um pequeno barco a vapor, pertença de um
prepotente capitão (que de certa forma antecipa João Bafo-de-Onça) e onde
pretende embarcar uma certa Minnie Mouse.
A pouco ortodoxa ordenha de uma vaca, a utilização de
animais como instrumentos musicais, a falta de pudor com a lingerie de Minnie e
o mascar de tabaco do capitão, se tornam este filme politicamente incorrecto à
luz das (infelizes) regras hoje em vigor, fazem dele também uma animação que se
mantém fresca e muito divertida, mesmo 85 anos depois da sua estreia.
(Versão expandida do texto publicado no Jornal de Notícias de 18 de Novembro de 2013)
Leituras relacionadas
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17/11/2013
Os muitos rostos de Robin Hood
A 8 de Novembro de 1973 a Walt Disney Company estreava Robin
Hood, uma adaptação de uma das mais conhecidas lendas do imaginário popular,
protago-nizada por animais antropomórficos.
Juntava assim mais um rosto, aos
muitos que já tinha assumido esse herói lendário no cinema, na TV e na banda
desenhada.
Nesse filme, o 21.º dos clássicos animados da Disney, Robin
e Marion eram raposas, o príncipe João um leão, o xerife de Nothingham um urso,
tal como João Pequeno. Um galo como narrador, galinhas, coelhos e rinocerontes
também faziam parte do elenco, que contava com as vozes de Brian Bedford
(Robin), Peter Ustinov ou Alan Devine.
A história basicamente era a mesma que alimenta o imaginário
popular pelo menos desde o século XV, data da primeira referência a Robin Hood
e os seus Merry Men (alegres companheiros). Ambientada no condado de
Nothingham, governado pelo Príncipe João, aproveitando a ausência nas cruzadas
do legítimo rei, Ricado Coração de Leão, narra a luta de Robin Hood, a partir
da floresta de Sherwood, com um grupo de homens que incluía João Pequeno e o
frei Tuck, contra as injustiças cometidas pelo príncipe regente. Admirado pela
população, por “roubar aos ricos para dar aos pobres” – lema inexistente nas
primeiras versões… - exímio na utilização do arco e da espada, tem no xerife de
Nothingham o seu maior adversário e na bela Marion o objecto da sua paixão.
Aquele filme não era, no entanto, a primeira abordagem da
Disney à lenda, pois já nos anos 30, Floyd Gotfredson tinha provocado um
encontro de Mickey Mouse com o arqueiro, nas páginas dominicais dos jornais
norte-americanos. Intitulada The Robin Hood Adventure, foi publicada na
primeira versão portuguesa da revista Mickey, em 1936.
Outra versão animada do herói de Sherwwod, Robin Hood and
his Merry Mouse (2012), coloca Tom e Jerry na época medieval em auxílio do
justiceiro, que já tinham visitado em 1958. Bugs Bunny, Daffy Duck, Mister
Magoo, Marretas, Schtroumpfs, Super Mario ou Ren e Stimpy são outros heróis de
animação que se cruzaram com Robin.
A primeira versão cinematográfica é bastante mais antiga,
e foi feita em Inglaterra, em 1908. Filme mudo intitulado Robin Hood and his
Merry Men, foi dirigido por Percy Stow.
Numa lista que conta mais de meia centena de adaptações,
entre versões cinematográficas e televisivas, há três que se destacam
naturalmente. Robin Hood (1922), dirigido por Allan Dwan, alia ao protagonismo
de Douglas Fairbanks, o facto de ter sido o primeiro filme com direito a
ante-estreia em Hollywood.
O mais famoso e aclamado, é The Robin Hood Adventures,
graças ao protagonismo de Errol Flynn, que se tornou quase a ‘imagem oficial’
do justiceiro de Sherwood. Dirigido por Michael Curtiz é um dos clássicos
intemporais da 7.ª arte, com presença recorrente nas listas dos melhores 100
filmes de sempre.
Mais recentes são Robin Hood: Prince of Thieves (1991) a
versão de Kevin Reynolds mal recebida pela crítica, protagonizada por Kevin
Costner, que contava no elenco com Morgan Freeman e Sean Connery, e Robin Hood
(2010), de Riddley Scott, com Russell Crowne e Cate Blanchett.
Numa aproximação diferente, surge Robin Hood: Men in Thights
(1993), com o humor nonsense de Mel Brooks.
Quanto à banda desenhada, também não ficou indiferente ao
potencial do lendário herói e ele foi mesmo a primeira personagem recorrente da
futura DC Comics, em Janeiro de 1938, meses antes de surgir o Superman, escrito
e desenhado por Sven Elven.
Em histórias que envolvem viagens do tempo ou dimensões
paralelas, diversos dos super-heróis da DC, como Superman, Batman, Arqueiro
Verde, Mulher Maravilha ou a Liga da Justiça encontraram-se com o justiceiro da
floresta de Sherwwod, auxiliando-o na sua cruzada. Este último teve também uma
pequena participação em Fables, uma série da Vertigo que retoma personagens lendários
ou de livros infantis, colocando-os nos EUA nos nossos dias, dotados dos piores
defeitos do ser humano.
Em termos europeus, desde a década de 1940 que sucessivas
versões foram criadas em Inglaterra, tendo algumas surgido em Portugal em
títulos como Mundo de Aventuras, Condor, Cavaleiro Andante, Tigre ou Falcão e
mesmo na revista Robin dos Bosques, na década de 1970.
Em França, onde o português Edurado Teixeira Coelho se
distinguiu com esta personagem (ver caixa), referência também para Robin da Mata,
a sátira bem humorada criada por Bob de Groot e Turk em 1969, que a revista
Tintin publicou entre nós.
Pela floresta de Sherwood pesseou também o grande mestre
português Eduardo Teixeira Coelho (1919-2005), dotado de um traço clássico e vigoroso,
durante o período ‘francês’ da sua longa e notável carreira, quando desenhou
mais de meia centena de episódios de Robin
du Bois, a partir de argumentos de Jean Olivier.
Originalmente publicados na revista Vaillant, entre 1969 e 1975, foram em grande parte editados no
nosso país no Mundo de Aventuras,
tendo alguns deles merecido também traduções noutros países.
Leituras relacionadas
cinema,
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Robin Hood,
TV
31/10/2013
Thor: O mundo das trevas
O regresso do poderoso Thor aos ecrãs nacionais, hoje, fica
marcado pelo seu retorno a Asgard e pelo confronto com Malekith, rei dos Elfos
Negros.
Thor (2011)
narrava a origem do deus nórdico louro e a sua opção de ajudar os habitantes da
Terra, para onde o pai, Odin, o tinha desterrado devido à sua impulsividade,
decorrendo a acção maioritariamente no nosso planeta.
Agora, continuando a desenvolver no cinema a cronologia
Marvel importada dos quadradinhos, Thor:
O mundo das trevas (Thor: The Dark
World no original), tem como ponto de partida os eventos finais do filme Os Vingadores (2012), em que se inclui a
prisão de Loki, meio-irmão de Thor. A par disso, deixa os cenários terrestres
para nos transportar para Asgard e outros mundos fantásticos, onde o Deus do
Trovão, de novo interpretado por Chris Hemsworth, se prepara para assumir o
trono. Só que uma ameaça proveniente do passado irá surgir, obrigando-o a um
confronto fantástico contra Malekith (Christopher Eccleston), rei dos Elfos
Negros, uma raça de Asgard que se acreditava extinta.
Numa história recheada de referências, não só ao Universo
Marvel mas à cultura pop em geral, a realização desta vez foi entregue a Alan
Taylor, que trazia como capital de experiência o ritmo televisivo adquirido em
episódios de séries como Guerra dos
Tronos, Os Sopranos ou Mad Men, e como missão igualar ou mesmo
ir mais além dos pontos fortes do filme original realizado por Kenneth Branagh:
a imponência e magnificência de Asgard, o tom heróico das batalhas
magistralmente encenadas e o arrebatador confronto de Thor com o vilão
Destruidor.
As primeiras impressões já conhecidas sobre o filme, que tem
argumento de Robert Rodat, que desempenhara igual tarefa em O resgate do soldado Ryan, destacam-no
como mais equilibrado do que o primeiro da franquia e com uma boa dose de um
humor certeiro e conseguido que ajuda a fazer a ponte entre os momentos
dramáticos e as cenas de acção.
Em termos cénicos, o filme é uma das mais espectaculares
adaptações da Marvel, pois à magnificente Asgard, junta-se agora uma caracterização
fantástica e credível dos Nove Reinos que compõem a cosmografia nórdica, com os
efeitos acentuados pela aplicação do 3D, e uma batalha final épica e
empolgante, desta vez em terras de Asgard.
Ao lado de Hemsworth volta a destacar-se um elenco de luxo,
com Natalie Portman (como Jane Foster), a ter um papel determinante no desfecho
final, tal como Tom Hiddleston (Loki) Anthony Hopkins (como o
soberano Odin), Jaimie Alexander (Sif) e Ray Stevenson (Volstagg).
A relação dúbia entre Thor e Loki, seu adversário desde
sempre mas que aqui surge como aliado devido ao que está em jogo, é um dos
aspectos relevantes do relato, em cujo final Thor deverá tomar uma difícil
decisão, pois, na boa tradição Marvel introduzida por Stan Lee, todas as
vitórias têm um preço e podem mesmo exigir grandes sacrifícios.
Um vilão ao nível dos
deuses
Criado por Stan Lee e Jack Kirby, em 1962, baseado na
mitologia nórdica, o poderoso Thor foi sempre um caso à parte no universo
Marvel, devido ao seu carácter “divino”.
Por isso, essa é também uma das características de alguns
dos vilões que ao longo de mais de meio século de quadradinhos Thor teve de
defrontar, salientando-se entre eles Loki, o seu meio-irmão, que nunca foi
capaz de aceitar o facto de Odin o ter preterido para lhe suceder, o que
conferiu à saga um tom shakesperiano.
Filho de um gigante morto por Odin, Loki, que apareceu pela
primeira vez na revista Journey into
Mistery #85 (1962) numa história assinada por Lee e Kirby, foi adoptado pelo
soberano de Asgard, para onde foi levado, mas nunca se sentiu um entre os
deuses. Sem a habilidade e a agilidade de Thor, dedicou-se ao estudo da magia, que
por várias vezes utilizou para se tentar apoderar do trono.
Apesar de pontualmente ter cooperado com Thor ou mesmo
lutado ao seu lado, vota-lhe um ódio incomensurável que só a morte do filho de
Odin poderia aplacar.
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 31
de Outubro de 2013)
THOR: O MUNDO DAS TREVAS - Trailer Legendado by dmagianet
23/05/2013
Rugas, o filme
Título Original: Arrugas
Realizador: Ignacio Ferreras
Actores: Vozes de: Rui Mendes, Rui Oliveira, Custódia
Gallego
Distribuidora: ZON Audiovisuais
Distribuidora: ZON Audiovisuais
País: Espanha
Ano: 2011
Género: Animação
Duração (minutos): 89
Ano: 2011
Género: Animação
Duração (minutos): 89
Baseado na banda desenhada do mesmo nome, editada em Portugal pela Bertrand Editora, de Paco Roca,
(Prémio Nacional del Cómic 2008), RUGAS é uma longa-metragem de animação em 2D
para um público adulto.
Rugas mostra a amizade entre Emilio (voz de Rui Mendes)
e Miguel (voz de Rui Oliveira), dois senhores idosos fechados num lar de
terceira idade.
O recém-chegado Emilio, numa fase inicial de Alzheimer, é
ajudado por Miguel a evitar que o transfiram para o temido andar de cima do
lar, também conhecido como o andar dos "assistidos" ou das causas
perdidas. O seu louco plano, que irá também incluir a sua amiga Antónia (voz de
Custódia Gallego) enche o dia-a-dia dos idosos, normalmente entediante, de
humor e ternura, porque apesar de para alguns as suas vidas estarem a terminar,
para eles é só o começo.
(Informação da distribuidora)
04/04/2013
Na pista do Marsupilami
Um ano depois da estreia francesa, chega hoje às salas de
cinema nacionais “Na pista do Marsupilami”, que transpõe para o grande ecrã uma
das mais originais criações da banda desenhada.
Dirigido por Alain Chabat, que também o interpreta o protagonista,
o repórter Dan Geraldo, foi o terceiro filme mais visto em França em 2012, com
5,3 milhões de espectadores. O comediante francês já tinha acumulado a
realização com um dos papéis noutra adaptação de uma BD, “Astérix e Obélix:
Missão Cleópatra”, em 2001.
Para o sucesso do filme, a par da popularidade da persona-gem
dos quadradinhos, contribuiu também o tom familiar da película, escrita e montada
de forma a poder agradar a todos os públicos, graças aos vários níveis de humor
explorados. As dificuldades esperadas de transpor do papel para o ecrã uma
personagem tão dinâmica quanto este estranho animal, acabam por ser relativamente
bem resolvidas no filme, que privilegia os resultados das suas acções,
deixando-o muitas vezes na sombra, o que alimenta a curiosidade do espectador e
aumenta o impacto das suas aparições, pontuais mas decisivas.
Igualmente bem acolhido pela crítica francesa, “Na pista do
Marsupilami” começa quando Geraldo chega a Palômbia, uma república das bananas
sul-americana, em busca de um furo jornalístico. Longe de imaginar que vai
descobrir uma criatura mítica, desconhecida do mundo civilizado, o
extraordinário Marsupilami com a sua longa cauda, apurada inteligência e grande
irritabilidade quando contrariado, contrata como guia um pequeno aldrabão
local, Pablito (interpretado por Jamel Debbouze, apresentador da cerimónia de
entrega dos Césars deste ano e o arquitecto Numerobis do filme de Astérix
referido), e juntos embrenham-se na densa selva onde depararão com piranhas esfomeadas
(o pitéu preferido do Marsupilami), um ditador com um grande segredo e uma
tribo indígena que preserva uma antiga profecia…
O elenco, que inclui ainda o comediante Fred Testot, (a
também realizadora) Géraldine Nakache ou Lambert Wilson, na versão dobrada emportuguês conta com as vozes de Alice Santos, António Vaz Mendes, Joana Carvalho,
Jorge Mota, Rui Oliveira e Teresa Queirós.
Com cerca de um metro de altura, várias vezes multiplicada
na sua cauda interminável, que lhe serve para mil e uma funções, amarelo com
bolas negras, ovíparo, carnívoro e dotado de uma enorme inteligência o
Marsupilami é uma das mais extraordinárias criações dos quadradinhos.
Imaginado por Franquin, estreou-se a 31 de Janeiro de 1952
na etapa final de “Spirou e os herdeiros”, na qual encontrá-lo era uma das
condições para Fantásio receber uma herança. Capturado o Marsupilami e ganho o
desafio, Spirou e Fantásio decidem devolvê-lo à sua selva natal, na Palômbia. Afeiçoado
aos seus novos amigos, o extravagante animal segue-os para casa, passando a integrar
as suas aventuras, até Franquin deixar a Dupuis, no final da década de 1960,
levando consigo o extravagante animal, que protagonizaria histórias a solo, a
partir de 1986.
Agora, tudo indica que Spirou, Fantásio e o Marsupilami se
poderão reunir novamente, pois no passado mês de Março a Dupuis comprou a Marsu
Productions que detinha os direitos do Marsupilami (e também de Gaston
Lagaffe).
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de
hoje, 4 de Abril de 2013)
Leituras relacionadas
cinema,
Franquin,
Marsupilami
19/03/2013
Um novo Mickey Mouse
Depois de
ter protagonizado apenas três curtas-metragens nos últimos 30 anos, Mickey
Mouse, com um visual modernizado, vai ser o herói de 19 filmes curtos que
estrearão a partir de Junho.
O novo
Mickey surge com traços mais estilizados e modernos, combinados com o visual
com que nasceu há mais de oito décadas no filme “Steamboat Willie”, pois
recupera como vestuário apenas os calções vermelhos com botões amarelos.
Com estreia
anunciada para 28 de Junho, no Disney Channel norte-americano, as novas
curtas-metragens levarão o rato mais famoso do cinema e dos quadradinhos aos
Alpes e a cidades como Pequim, Santa Mónica, Veneza, Nova Iorque, Tóquio ou
Paris.
Esta última
serve de cenário a “Croissant de Triomphe”, o primeiro filme da série que já pode
ser visualizado na Internet.
Nele, Minie,
também com visual retro como todos os outros participantes, gere um pequeno café
de bairro e quando fica sem croissants para servir, recorre a Mickey que, numa veloz
motorizada, percorre agilmente as ruas da capital francesa a grande velocidade,
desrespeita as regras de trânsito, foge à polícia, parte o sapatinho de cristal
da Cinderela quando ela o está a experimentar, roda pelos telhados da catedral de
Nôtre Dame para gáudio das gárgulas e atropela mesmo um grupo de freiras (!)
para conseguir levar os croissants à sua namorada.
Com o
protagonismo inteiramente entregue ao rato, registam-se breves aparições de Margarida,
Pateta, Bafo-de-Onça e até do Coelho Oswald, uma criação de Walt Disney
anterior a Mickey.
A animação,
moderna, eficaz e de ritmo acelerado, embora pobre quando comparada com os
filmes clássicos da personagem devido às restrições orçamentais impostas pela
Walt Disney Television Animation, é da responsabilidade de Aaron Springer (que
já foi responsável por Bob Esponja), Clay Morrow, Paul Rudish e Joseph Holt.
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 19
de Março de 2013)
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