Mostrar mensagens com a etiqueta Titanic. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Titanic. Mostrar todas as mensagens

17/04/2012

Titanic (V) - Outras leituras





Dylan Dog #90 – Titanic (Sergio Bonelli Editore),
de Claudio Chiaverotti e Luigi Piccatto

Les Fantomes du Passé - Livre I. Le condamné du Titanic (Emmanuel Proust),
de Luc Brahy e Roger Seiter

Martin Mystère #179 – Affondate il Titanic,
de Carlo Recagno e Paolo Ongaro

SOS Titanic e outras histórias (Abril Control Jornal),
Disney

Titanic (Mosquito),
de Attílio Micheluzzi

Titanic (Soleil),
de Dumas, Astier e Nolane



Nota
Termina aqui esta série de textos que publiquei nos últimos dias em As Leituras do Pedro sobre bandas desenhadas (e não só…) de alguma forma relacionadas com o Titanic, que naufragou há sensivelmente 100 anos, a 15 de Abril de 1912.
O tema não ficou esgotado, longe disso, mas a intenção era apenas dar uma panorâmica variada do que tem sido a relação dos quadradinhos com o célebre paquete.
Sobre o mesmo tema ler também:
Titanic (I) - la Malédiction du Titanic
Titanic (II) - Titônica
Titanic (III) - À procura de Sir Malcolm
Titanic (IV) - Selos & Quadradinhos (78)


16/04/2012

Titanic (IV) - Selos & Quadradinhos (78)

Stamps & Comics / Timbres & BD (78)


Tema/subject/sujet: Titanic
País/country/pays: Bélgica/Belgium/Belgique
Autor/author/auteur: François Schuiten
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission: 16/04/2012

15/04/2012

Titanic (III) - À procura de Sir Malcolm













Rivière (argumento)
Floc’h (desenho)
Meribérica/Líber (Portugal, 1986)
210 x 290 mm, 48 p., cor, brochado


1.       Este é o terceiro tomo da chamada Trilogia Inglesa, que deu notoriedade a Rivière e Floc’h nos anos 1980, numa abordagem interessante e conseguida ao romance policial tradicional de influência britânica, assentea numa boa reconstituição de época, num registo linha clara depurada e luminosa, recheada de referências, pese embora alguma rigidez das personagens.
2.      A título de curiosidade, refira-se que os dois restantes tomos daquela trilogia, igualmente editados em português, são “O Encontro em SevenOaks”, que privilegia um tom mais inquieto e próximo do terror, e “O Dossier Harding”, que tem relações amorosas por pano de fundo.
3.      Na obra hoje em análise, o registo policial vai a par do de espionagem, servindo o Titanic como cenário no qual o protagonista, sir Francis Albany, procura no passado respostas para algumas questões que desde sempre o inquietaram.
4.      Isto porque o seu pai, o tal sir Malcolm do título, faleceu no naufrágio (injustamente?) acusado do roubo de uns documentos secretos, sendo por isso perseguido por espiões alemães e ingleses, o que acaba por levantar suspeições sobre muitos dos intervenientes.
5.      O relato decorre em ritmo lento, com as perguntas a acumularem-se e as respostas a parecerem sempre incompletas e insuficientes face às evidências que (aparentemente) se vão acumulando
6.      A isso há que acrescentar um toque fantástico fornecido ao relato pelo facto de a investigação de Albany ser feita em sonhos, num regresso ao passado e à trágica viagem que fez na companhia dos pais e da sua prima Olívia, ambos então apenas crianças, curiosas e traquinas.
7.      A sua investigação corre a par do relato – já conhecido – da viagem que levou ao naufrágio do Titanic, mas, apesar de ser bem sucedida e de tudo se deslindar, acaba por ter um desfecho bem surpreendente, que obriga a repensar tudo o que foi lido ou, pelo menos, a reinterpretá-lo à luz daquilo que as pranchas finais revelam ao leitor.

Nota
Sobre o mesmo tema ler também:

13/04/2012

Titanic (I) – La Malédiction du Titanic








Colecção 1000 Feuilles
Cedric Rassat (argumento)
Emre Orhun (desenho)
Glénat (França, 21 de Março de 2012)
250 x 358 mm, 48 p., pb, cartonado
25,50 €



Introdução
Este é o primeiro de uma série de textos que vou publicar em As Leituras do Pedro, ao longo dos próximos dias, sobre bandas desenhadas (e não só…) de alguma forma relacionadas com o Titanic, que naufragou há sensivelmente 100 anos, a 15 de Abril de 1912.

Resumo
E se um egiptólogo tivesse levado em segredo para bordo do Titanic uma criatura fantástica capaz de espalhar o terror a bordo e provocar a perda do inafundável paquete…?

Desenvolvimento
Este é um álbum que assume desde o início um tom trágico-cómico, assente não só no traço semi-caricatural adoptado, mas também na forma como utiliza os lugres comuns - as personagens, as situações, as frases… - vulgarmente associadas ao Titanic e algumas piadas – por vezes de gosto duvidoso mas – bem apropriadas ao que vai sendo descrito.
Desta forma, Rassat e Orhun, condimentam um relato de pretenso terror mas também divertido, que torna original o recontar – mais uma vez – da tragédia que há um século se abateu sobre o navio. Embora, desta vez, a explicação para o infausto acontecimento tenha uma base diferente, a tal maldição (egípcia) que o título refere.
Com uma galeria equilibrada de personagens e diálogos contidos mas suficientes para orientarem o leitor, a grande originalidade do livro surge ao nível gráfico, devido à técnica utilizada por Emre Orhun, um chinês de origem turca radicado em França (!).
Isto porque ele parte de páginas totalmente negras – o que acentua o tom sombrio da história que nos é contada por Cedric Rassat – das quais raspou (literal e cirurgicamente!) o preto para que surjam com grande esplendor os tons cinzentos e o branco em que assenta o seu traço forte, dinâmico, pormenorizado e muito expressivo, com que compõe pranchas de grande impacto e esteticamente muito conseguidas.


A reter
- A originalidade da técnica de Orhun…
- … na origem das belíssimas pranchas que compõem o álbum.
- O (bom) aproveitamento do centenário do naufrágio do Titanic, reflexo da forma profissional como funciona a edição de BD em França.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...