No
novo (em Portugal) episódio da chamada nova temporada - ou nova
série - de Michel Vaillant, fica mais uma vez a sensação que,
utilizando, talvez de forma apressada, o aforismo popular, houve
‘mais olhos que barriga’…
Ancorado
na actualidade - como Goscinny sempre fez
- O
Lírio Branco está
desde hoje à venda, marcando a estreia na série do argumentista
Fabcaro, o
que fez
aumentar as expectativas em relação ao novo álbum, que
se desenrola entre subversão das regras e enorme respeito pela
pesada herança dos criadores da série.
Spirou in “A
esperança nunca morre… - terceira parte”
Não
encontro outra forma de o dizer: A
esperança nunca morre…, o soberbo Spirou de Émile Bravo, é uma sucessão de murros no
estômago. Duros, violentos, impiedosos, aplicados da forma e no
sítio que mais magoam.
Carlo
Acutis, lançado
a pretexto das Jornadas Mundiais da Juventude, que tiveram lugar em
Lisboa há
cerca de dois meses,
para tentar seduzir
o
potencial público-alvo alargado, e Matteo
Ricci publicado
- casualmente? - pouco após o final daquele
evento,
têm um ponto em comum: narram a biografia de figuras
ligados ao catolicismo.
Na génese de uma das mais emblemáticas viaturas da banda desenhada, neste meia-prancha publicado no álbum Gaston #05 O escritório vai abaixo (ASA/Público, Portugal, 2010), só apetece perguntar: mas onde é que um autor vai buscar ideias destas...?
(clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)
...e
finalmente terminei a leitura de
Black Crow,lendo
de uma
só vez o tríptico
que encerra a coleção de seis volumes
que a ASA disponibilizou com o jornal
Público há poucas semanas Apesar
do facilitismo de algumas soluções que abreviaram a narrativa,
estes três livros de uma forma geral confirmaram a boa impressão
que o início da série tinha deixado.
Conhecido (também) pela criação de Gaston Lagaffe , das suas extravagantes invenções e das suas mirabolantes confusões, Franquin, sem o
saber, estava a mudar o som dos quadradinhos, combinando o desespero
dos ouvintes com as sonoras gargalhadas dos leitores.
Publicadas
originalmente no jornal digital Mensagem
de Lisboa surgido
durante a pandemia, estas crónicas recria(ra)m
num novo suporte (ou talvez não, como explico no final) o que décadas atrás uniu BD e Imprensa, dando
àquela a visibilidade que hoje (re)conhecemos.