Um
dos argumentistas que marcou indelevelmente as últimas décadas, no
que à BD diz respeito, foi indubitavelmente Jean Van Hamme. Thorgal,
Blake e Mortimer, Western, Wayne Shelton, Os Mestres Cervejeiros,
História sem Heróis, Largo Winch, Lady S., Tony Stark, Corentin, O
Grande poder do Chninkel, Arlequin, XIII
são, entre séries e one-shots,
surgidas na memória ao correr dos dedos pelo teclado, uns poucos
exemplos do muito -
de bom e muito bom - que
os leitores de (boas) bandas desenhadas de aventuras lhe devem.
A minha
geração - possivelmente por influência da anterior, que viveu,
mesmo que à distância (e com a sombra guerra colonial de perto) os
efeitos
da II Guerra Mundial, sempre teve uma apetência especial por esta
temática.