Último
díptico completo (até agora) de Largo Winch, Contradança/20
segundos fica
marcado pela despedida de Jean Van Hamme da série, enquanto
argumentista das bandas desenhadas que adaptam os seus próprios
romances e também por duas características que de certa forma o
distinguem dos restantes livros da série.
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07/05/2019
Largo Winch: Contradança/20 segundos
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24/10/2018
Largo Winch #5
E,
finalmente, com o quinto volume de Largo Winch, os leitores
portugueses (mais antigos…) têm um livro cem por cento inédito em
português.
10/10/2018
Largo Winch #3
Enquanto
continua a descobrir quem o tenta trair dentro do seu próprio grupo,
Largo Winch vê-se a braços com uma acusação de tráfico de
heroína.
O
tiro de partida (no sentido figurado) é dado quando uma cabeça
humana é servida (literalmente) numa recepção a que Largo
comparece.
03/10/2018
Le Mariage de Largo
Em
tempo de edição integral de Largo Winch em Portugal - hoje sai o
volume 2 da colecção
Público/ASA - trago hoje uma edição que vale pela curiosidade
e também por alguma raridade, uma vez que foi limitada a 2500
exemplares.
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26/09/2018
Largo Winch #1
Bom arranque
Chega
hoje às bancas e quiosques portugueses o primeiro díptico de Largo
Winch, a nova colecção de BD ASA/Público, já apresentada em
As Leituras do Pedro.
Serve
de introdução ao protagonista e ao grupo financeiro que ele vai
gerir, baliza desde logo os parâmetros em que a colecção se vai
desenvolver e é também um exemplo de como escrever/desenhar uma boa
série de aventuras, cujo único pretexto é proporcionar uma leitura
descontraída.
10/09/2018
Largo Winch, a próxima colecção Público/ASA
Criação
de Jean Van Hamme e Philippe Francq em 1990, Largo Winch é a próxima
colecção Público/ASA.
A
partir de 26 de Setembro e até 5 de Dezembro, serão 11 álbuns em
capa dura, distribuídos semanalmente com o jornal.
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30/08/2013
Largo Winch
Fiz em poucos dias a releitura de Largo Winch, em modo quase
integral.
Série que Van Hamme (re)criou em BD a partir dos seus
próprios romances, embora seja à acção pura e à adrenalina ao máximo que
normalmente dá a primazia, tem o mundo da finança como pano de fundo, pois Largo
Winch é o herdeiro e director de um imenso grupo financeiro internacional.
Isso dá à série um toque diferente pois muitas vezes a acção
é desencadeada por operações financeiras – que Van Hamme explica de forma sóbria,
acessível e correcta para situar o leitor - e está ancorada em acontecimentos
(económicos) reais que marcaram o panorama financeiro mundial à data de escrita
dos álbuns (publicados desde 1990).
Apesar disso Largo, com apenas 26 anos, é um anticonformista
por natureza, que gosta de resolver (todos) os seus assuntos de forma pessoal e
que prefere viajar pelo mundo em auxílio daqueles com quem se foi cruzando na
sua juventude, raramente recorrendo às autoridades, num mundo repleto de
intrigas, traições e corrupção.
Deixando de fora apenas os
volumes 11 a 14 – dos 16 já editados em França – este regresso a um dos grandes
sucessos comerciais das últimas duas décadas no mercado franco-belga serviu
para constatar que o todo tem uma assinalável unidade, que contrabalança e
compensa largamente alguns exageros de uma banda desenhada típica de aventura e
acção.
Sempre rodeado de belas mulheres, geralmente em trajes
reduzidos – esta foi uma das séries responsáveis pelo recente embargo da Apple
à plataforma europeia de BD Izneo – embora algumas delas com participação
directa na origem das histórias ou no seu desenvolvimento, Largo tem como seu
braço direito o suíço Simon Ovronnaz, um homem de acção, ex-condenado e também
apreciador do belo sexo.
Com a acção a passar rapidamente de Wall Street para a
luxuriante selva birmanesa, das ruas de Hong Kong para a típica Veneza, de
Paris para águas internacionais, cada álbum – geralmente agrupados em dípticos
auto conclusivos – é uma sucessão de cenas em velocidade acelerada, onde as
surpresas e os volte-faces se sucedem a um ritmo implacável, deixando o leitor
sem fôlego.
Graficamente, a evolução do traço realista de Francq, que
foi ganhando em naturalidade e movimento, em detrimento de alguma rigidez
excessiva no início, tornou a série cada vez mais agradável aos olhos, para o
que também contribuem sobremaneira a conseguida paleta de belíssimas cores, a
conseguida recriação de cenários, sejam eles urbanos ou naturais e,
evidentemente, a atraente galeria feminina.
Apesar de muito maltratado em Portugal – mais um caso,
infelizmente – Largo Winch teve os três primeiros tomos editados pela Bertrand,
os volumes #5, #6 e #15 com a chancela da Gradiva e o díptico constituído pelos
episódios #7 e #8 editado num único volume na colecção Os Incontornáveis da
Banda Desenhada, da responsabilidade da Asa e do jornal Público.
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