Lido
há semanas, tenho o texto pendurado desde então. Sabia o que
escrever, mas hesitei tanto porque sei que vai soar quase - quase? -
a heresia. E temo que, nestes tempos que correm, não falte muito para
começarem a acender fogueiras...
Por
vezes, há termos ou frases que se revelam extremamente felizes para
definir uma obra. Maurício de Sousa foi-o no prefácio em relação a este
Cebolinha:
Recuperação,
definindo-o como “uma trama com muitas camadas (…),
exactamente como uma cebola”.
História de solidariedade e entrega, Pétalas é um pequeno prazer. Pequeno no número de páginas,
entenda-se, não no conteúdo nem na mensagem nem menos ainda no prazer, no
conforto e no suave calor que a sua leitura proporciona.