03/06/2013

Star Wars em Junho

(Planeta DeAgostini)

Comics Star Wars #12 - Clássicos 12
3 de Junho de 2013




Comics Star Wars #13 - Cavaleiros da Antiga República 1
10 de Junho de 2013

Comics Star Wars #14 - Cavaleiros da Antiga República 2
17 de Junho de 2013

Comics Star Wars #15 - Cavaleiros da Antiga República 3
24 de Junho de 2013




02/06/2013

Melhores Leituras – Maio

Num mês em que recordei bastantes histórias protagonizadas pelos super-heróis Disney e fiz uma releitura (quase) integral de Largo Winch, as minhas melhores leituras aos quadradinhos foram as seguintes:

Goscinny e Morris
Público/ASA

Goscinny e Morris
Público/ASA

Maurício de Sousa
Panini Brasil

Reiss, Ricard e Casanave
Futuropolis

Sigurd & Vigdis #1 - L’ordre
Loiselet e Blary
Le Lombard

J. Kendall - Aventuras de uma criminóloga #95 - Dias ardentes
Berardi, Calza e Piccoli
Mythos Editora

The left gang bank
Jason
Fantagraphics Books

Super Pig – Roleta Nipónica
Mário Freitas, Osvaldo Medina, Gisela Martins e Sara Ferreira
Kingpin Books

 Apocalipsis Z
Loureiro e Vegas
Panini Espanha


Esta listagem inclui apenas às leituras que efectuei pela primeira vez este mês.

01/06/2013

IX Festival Internacional de BD de Beja: A festa começa hoje













E, finalmente (!) começa hoje o IX festival Internacional de BD de Beja, ou seja a grande festa da BD no nosso país.

Embora de dimensão menor que o AmadoraBD, o Festival de Beja distingue-se pelo calor humano que dele emana e pela cumplicidade que consegue gerar entre organizadores, convidados e visitantes, que tanto se cruzam na Casa da Cultura, que funciona como núcleo central e acolhe o indispensável Mercado do Livro, como nos diversos locais de exposição espelhados pelo centro histórico da cidade, ruas, restaurantes ou bares, em especial durante o primeiro fim-de-semana, que concentra todos os convidados bem como a maior parte da programação paralela - que apresenta extensões à música e ao cinema - que pode ser consultada na íntegra aqui.

Este ano, o Festival de Beja apresenta originais de 80 autores, distribuídos por 21 mostras situadas em 9 locais diferentes e, como é também habitual – e os bons hábitos são para manter! – o grande destaque é dado à BD portuguesa, não só através das exposições de originais mas também pelo lançamento e apresentação de novos projectos que, só neste fim-de-semana, são mais de uma dezena: “Splaft!” (catálogo do Festival), “Ouro Formigas” (Bedeteca de Beja), de André Ferreira, “Vamos aprender” (Kingpin Books) de Carlos Rocha e Aida Teixeira, “Outros mundos”, de João Raz, “Mahou #2 – Perdidos no tempo” (ASA), de Hugo Teixeira e Vidazinha, “Os Escudos da Lusitânia” #0 (Verbos & Letras/Grupo Entropia), “O baile” (Kingpin Books), de Joana Afonso e Nuno Duarte, “Psicose” (El Pep), de João Sequeira e Miguel Costa Ferreira, “F(r)icções” (El Pep), de João Sequeira, Nuno Duarte e Pepedelrey, “Super Pig: Roleta Nipónica” (Kingpin Books), de Osvaldo Medina e Mário Freitas, “Efeméride #6” (editor: Geraldes Lino), “Zakarella”, de Jo Bonito e Nuno Amado, “Kassumai” (Chili com Carne), de David Campos, “Paradoxa”, de André Pimentel e Ricardo Rosado, “Espaço Marginal (LAB-ACM)” de Ana Velhinho.
Depois do hiato de 2012, Beja volta a trazer ao nosso país um nome grande da BD, no caso o francês Jean-Claude Mezières, desenhador da série Valérian, que dispensa maiores apresentações.
Entre os convidados internacionais, presentes hoje, sábado, e amanhã domingo, estão também o brasileiro Sama e o argentino Jorge González, para conversas com os seus admiradores e as informais sessões de autógrafos com que Beja costuma brindar os seus visitantes.

31/05/2013

Sigurd & Vigdis #1. L’Ordre











Hervé Loiselet (argumento)
Blary (desenho)
Le Lombard
França, 19 de Abril de 2013
237 x 310 mm, 56 p., cor, cartonado
14,45 €



Povo envolto nas brumas da lenda, que a banda desenhada (também) fez por alimentar, os vickings têm sido abordados por esta forma narrativa sob os mais diversos prismas.

30/05/2013

Mafalda com a revista Sábado


A partir de hoje e durante quatro semanas, a revista Sábado, em parceria com a ASA, oferece aos seus leitores – e oferece mesmo porque os álbuns são gratuitos para quem comprar a revista que custa 3,00 € -, quatro compilações de tiras da contestatária Mafalda. Os álbuns têm 48 páginas a preto e branco, no formato 165 x 22o mm e capa brochada.

Mafalda é a famosa personagem feminina criada pelo autor argentino Quino, que se “estreou” a 29 de Setembro de 1964 no semanário Primera Plana, tendo surgido pela primeira vez em Portugal seis anos depois.
Com um olhar terno, perspicaz e simultaneamente crítico, Mafalda, uma criança de seis anos de idade, filosofa, detesta sopa, adora os Beatles e questiona-se – e questiona-nos – sobre a realidade que nos rodeia. (texto retirado da contracapa dos álbuns)

Eis os títulos dos quatro livros e respectivas datas de publicação.

A Paz Segundo Mafalda
30 de Maio
Neste tomo, Mafalda, leva-nos a reflectir sobre a PAZ, essa paz que actualmente parece tão alheia à nossa sociedade.

Os Pais a Contas com Mafalda
06 de Junho
Neste tomo, Mafalda, que alguém apelidou de contestatária, deixa todos perplexos com as questões que coloca aos pais.
Afinal, o que responder a uma criança que pergunta: “Porque existem pobres?”

A Política Segundo Mafalda
13 de Junho
Quando o mundo parece estar de pernas para o ar, Mafalda bombardeia-nos com questões ingénuas em relação à política: afinal, “HAVENDO MUNDOS MAIS EVOLUIDOS, PORQUE É QUE EU TIVE DE NASCER NESTE?”

As Crises Segundo Mafalda
20 de Junho
Por fim, Mafalda, insatisfeita, surge-nos com uma série de questões – mais actuais do que nunca – que nos levam a reflectir não só sobre o sistema político, como também sobre os valores que imperam na nossa sociedade.

29/05/2013

Às Quintas falamos de BD – Ler BD é Saber Mais


Ler BD é Saber Mais é o próximo encontro de Às Quintas Falamos de BD e terá lugar no dia 30 de Maio, pelas 21h00, no Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem.

Na última tertúlia do ano, João Paiva Boléo dá a palavra a figuras relevantes da nossa sociedade que são leitoras e apreciadoras de histórias aos quadradinhos e, sem qualquer inibição, partilham esse gosto, publicamente, para nos falarem do papel que esta expressão literária e artística teve na sua formação cultural.

Assim, são nossos convidados:

Amadeu José Ferreira, é Professor Universitário e Vice-Presidente da Comissão Directiva da CMVM – Comissão de Mercado de Valores Mobiliários. Natural de Sendim tem sido um dos maiores dinamizadores da língua Mirandesa, tendo mesmo publicado “O Estatuto Jurídico da Língua Mirandesa”. No que à BD respeita participou na Revista Selecções BD e foi o tradutor para mirandês dos álbuns Astérix O Gaulês, de Uderzo e Goscinny, Os Lusíadas em BD, e ainda o volume Mirandês – Stória dua Lhéngua e dun Pobo an BZ, os dois últimos desenhados por José Ruy.

Guilherme de Oliveira Martins, é Professor Catedrático na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa e do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. É também Presidente do Tribunal de Contas, do Conselho de Prevenção da Corrupção e ainda do Centro Nacional de Cultura. Aqui promove, regularmente, iniciativas dedicadas à ilustração e às histórias em quadradinhos, como gosta de chamar à banda desenhada, de que é um profundo conhecedor.

Ruben de Carvalho, é jornalista e, desde 2005, Vereador da Câmara Municipal de Lisboa. É membro executivo da comissão organizadora da Festa do Avante, desde 1976. No que à banda desenhada diz respeito é um coleccionador e um grande apreciador de BD nacional e internacional.

Na última quinta-feira do mês convidamo-lo a tomar café connosco.
Apareça, contamos consigo.


(Texto da responsabilidade da organização, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro)


28/05/2013

Marsupilami com o jornal Público









Amanhã, quarta-feira, dia 29 de Maio, o jornal Público, em conjunto com a editora Asa, começa a publicar mais uma colecção de banda desenhada, desta vez dedicada ao Marsupilami, que em 2012 completou 60 anos e cuja versão cinematográfica estreou entre nós há meia dúzia de semanas.
No total serão 14 volumes, inéditos em Portugal, ao preço de 4,95 € cada um, que se vêm juntar aos 11 que a ASA já editara.
Eis a listagem completa de todos os títulos, as respectivas e as datas de publicação.

Na Pista do Marsupilami
29 de Maio de 2013

A Borboleta Exótica
5 de Junho de 2013 


Sarilhos na Palômbia
12 de Junho de 2013 


Huba Banana (r)
19 de Junho de 2013

Tráfico em Jollywood
26 de Junho de 2013 


O Desfile do Jaguar
3 de Julho de 2013 


Todos Na Pista
10 de Julho de 2013 


A Orquídea dos Chahutas
17 de Julho de 2013

 Magia Branca
24 de Julho de 2013

Viva a Palômbia !
31 de Julho de 2013

Red Monster
7 de Agosto de 2013

Chiquito Paradiso
14 de Agosto de 2013

O Monstro Verde
21 de Agosto de 2013

Operação Átila
28 de Agosto de 2013

27/05/2013

Horácio e Seus Amigos Dinossauros










Volume 1
Maurício de Sousa
Panini Comics
Brasil, Abril de 2013
210 x 290 mm, 116 p., cor, cartonado
R$ 46,00


Favorito de Maurício de Sousa entre todas as suas (muitas e conseguidas) criações, Horácio (res)surge agora de uma forma como (possivelmente muitos) nunca o viram. Com o grafismo de há meio século, quando o simpático T-Rex anão, ingénuo, solitário e vegetariano foi criado.

Fisicamente mais alto, mais magro e menos arredondado, mas em termos de carácter já com a base daquilo que ele viria a personificar e a simbolizar na obra de Maurício: um momento de paz e tranquilidade, a capacidade de olhar para a natureza com um sentimento de gratidão e de dívida e o desejo de estar em harmonia com ela, a vontade de ouvir os outros e partilhar angústias, tristezas, alegrias e anseios, o reencontro consigo próprio e com a tranquilidade interior que é fundamental para vivermos em lugar de apenas sobrevivermos.
Tudo temperado com um humor triste, delicado, ingénuo e tímido, como tímido e ingénuo é Horácio, o eterno órfão que nasceu de um ovo abandonado ao sol, em busca da mãe que nuca conheceu ou, mais ainda do que isso, em busca da integração numa sociedade que – tal como a de hoje – individualista e invejosa, olha de soslaio e tenta oprimir os desfavorecidos, os que são diferentes, os que não seguem o rebanho.
Nestas páginas, originalmente publicadas entre 1963 e 1965, nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de São Paulo, em boa hora recuperadas, Horácio é adoptado por pterodáctilos e mamutes, quase vira carnívoro, fica involuntariamente noivo, descobre um “irmãozinho” que afinal não era, comprova a visita de extraterrestres ao nosso planeta na pré-História, tem uma experiência sobrenatural, descobre árvores falantes, antevê o futuro (da humanidade), é ecologista antes de isso ser moda… e até se encontra com o Cebolinha e o resto da Turma (de então) em histórias que, apesar de terem 50 anos, estão escritas e se lêem como se tivessem sido feitas hoje.
Sobra espaço, ainda, para uma referência para a capa: simples, como o Horácio, mas bela, expressiva e de uma calma e tranquilidade assinaláveis.

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