Nunca fui grande fã das aventuras de Michel Vaillant - embora reconheça que há alguns bons álbuns na longa bibliografia deixada por Jean Graton - e considero a nova vida do piloto automóvel francês mais interessante que a anterior - para desgosto, creio eu, dos verdadeiros fãs de Vaillant e do automobilismo.
Se
se trata de um ajuste de trajectória ou simples culminar de um
percurso renovado, o tempo - os próximos álbuns - encarregar-se-ão
de responder. Para já - e para (est)a história - fica o regresso de
Vaillant à Fórmula 1 - como piloto, obviamente - num relato que se
concentra substancialmente
na preparação desse momento.
Momento esse tornado necessário pela lesão grave de um dos pilotos da Renault que, em desespero de causa, a(os tais) 13 dias da corrida convida Michel para o substituir. Se a medida tem muito de truque mediático e publicitário, apresenta também o grande risco de crucificação pública do piloto - e da própria marca caso os resultados não correspondam às expectativas.
História linear de dedicação, esforço e superação, 13 dias evoca - até eu, ‘não fã!’, o reconheço - diversos momentos similares, equiparáveis, do passado ‘gratoniano’ do piloto, num relato de clara reconciliação com a linha mestra condutora de décadas de aventuras, inevitável, parece-me, mesmo no actual contexto de registo mais familiar e de intriga nos negócios, pela recuperação/afirmação dos valores que fizeram o fascínio e a popularidade de Michel Vaillant junto de uma grande legião de leitores, a quem agora se pisca o olho.
Momento esse tornado necessário pela lesão grave de um dos pilotos da Renault que, em desespero de causa, a(os tais) 13 dias da corrida convida Michel para o substituir. Se a medida tem muito de truque mediático e publicitário, apresenta também o grande risco de crucificação pública do piloto - e da própria marca caso os resultados não correspondam às expectativas.
História linear de dedicação, esforço e superação, 13 dias evoca - até eu, ‘não fã!’, o reconheço - diversos momentos similares, equiparáveis, do passado ‘gratoniano’ do piloto, num relato de clara reconciliação com a linha mestra condutora de décadas de aventuras, inevitável, parece-me, mesmo no actual contexto de registo mais familiar e de intriga nos negócios, pela recuperação/afirmação dos valores que fizeram o fascínio e a popularidade de Michel Vaillant junto de uma grande legião de leitores, a quem agora se pisca o olho.
Michel
Vaillant #8: 13 dias
Graton
e Lapière (argumento)
Benéteau
e Dutreuil (desenho)
ASA
Portugal,
Outubro de 2019
225
x 298 mm, 56 p., cor, capa dura
14,95
€
(imagens
disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em
toda a sua extensão)
Bem verdade Pedro, eu como fã do Michel vaillant, assim que vi algumas páginas deste albúm reconheci logo esta semelhança do treino e da preparação com um dos primeiros albúns, já não me recordo é se era o "Piloto sem rosto"
ResponderEliminarNão sei se é o caso deste album, mas irritou-me que esta nova série tenha começado com albuns com continuação que "obrigariam" à aquisição dos seguintes. Devido a essa irritação, desta nova série, fiquei-me pelo primeiro.
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