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09/04/2020

Le crime qui est le tien

Par de ases



Encontrar num mesmo livro dois dos autores que fazem parte das minhas leituras recorrentes, é uma daquelas felicidades que por vezes a banda desenhada nos oferece.
Por um lado, Zidrou, o argumentista multifacetado, incapaz de uma história menor ou mal escrita. Por outro, Berthet, o meu ‘vício’ linha clara, cujo traço não deixa de me surpreender e seduzir.
Por isso, se à partida Le crime qui est le tien já era uma aposta ganha, a leitura só o veio confirmar.

11/03/2020

De l’autre côté de la frontière

Inevitável, também







Tal como a Julia Kendall, também não consigo resistir a Berthet. Num caso pelas tramas envolvidas, aqui pelo traço belo linha clara do autor francês que em De l’autre Côté de la frontière nos narra, em parceria com Fromental, um estranha episódio pseudo-biográfico do escritor Georges Simenon por interposta pessoa.

10/02/2017

Motorcity

Um velho vício






A linha clara de Berthet atrai-me como a luz atrai as borboletas nocturnas.
E mesmo que alguns digam que ele se repete álbum após álbum, continuo a deixar-me levar pela sua linha clara com belas cores lisas de David.

07/02/2014

Perico #1









Como apreciador declarado da linha clara, tenho Philippe Berthet como um dos autores a que volto regularmente.
Perico, díptico de tom policial que inaugura a novel colecção Ligne Noire da Dargaud e cuja acção se passa entre Cuba e os Estados Unidos, é a sua mais recente proposta, onde se encontram todos os habituais motivos para o apreciar (ou não).
Mais pormenores nas linhas a seguir.

16/03/2011

XIII Mystery

Os Incontornáveis da Banda Desenhada #3
O Mangusto
Xavier Dorison (argumento) e Ralph Meyer (desenho)
Irina
Corbeyran (argumento) e Berthet (desenho)
Público + ASA (Portugal, 16 de Março de 2011)
295 x 220 mm, 108 p., cor, brochado com badanas, 7,40 €


Resumo
Derivada da série XIII, Mystery aborda o passado de alguns dos seus protagonistas secundários. No caso presente, a origem e juventude de dois assassinos: o Mangusto e Irina.

Desenvolvimento
Uma das séries de maior sucesso em França nas últimas três décadas (o seu primeiro álbum data de 1984) e (apesar disso) uma série algo maltratada em Portugal (onde foram editados 9 tomos), XIII, muito resumidamente, narra a história de um amnésico envolvido numa conspiração para assassinar o presidente dos Estados Unidos e a busca que enceta para descobrir a sua verdadeira identidade.
Thriller de espionagem e acção, baseado numa complexa conspiração, magistralmente orquestrado por Jean Van Hamme, um dos maiores argumentistas do género aventura dos quadradinhos franco-belgas, comporta vários ciclos – nos quais o protagonista, XIII (assim designado pela tatuagem que possui no ombro), vai descobrindo e descartando diversas identidades possíveis.
Concluída em 2007, ao fim de 20 tomos – pelo menos para Van Hamme, porque Vance já manifestou o desejo de encetar um novo ciclo - o sucesso da série levou a editora a avançar com XIII Mistery, uma derivação que explora, em one-shots de 54 páginas, o passado de algumas das personagens que ao longo das aventuras se foram cruzando com o protagonista.
A génese desta sequela é narrada por Van Hamme, a abrir o álbum, que revela que diversas duplas (diferentes) de autores foram convidadas, sendo que as obras constantes do presente volume foram as primeiras a serem concluídas (e publicadas, originalmente em 2008 e 2009).
Curiosamente, ambas optaram por dar vida ao passado de dois assassinos e ambas situaram o seu nascimento do outro lado da Cortina de Ferro. Outros pontos comuns às duas narrativas são os equívocos, as traições e algumas surpresas, o que, a par de um retrato realista e credível de épocas não muito distantes no tempo – embora talvez já algo esquecidas… -, faz com que estas duas histórias revelem atractivos suficientes para prender o leitor, beneficiando ainda de uma boa dinâmica e de uma leitura fácil e fluida.
Sem justificar acções ou atenuar responsabilidades, em ambas as histórias há uma humanização, desde logo pelas infâncias e adolescências complicadas que tiveram, de personagens pouco simpáticas – embora carismáticas – e o cruzamento de sentimentos contraditórios mas complementares - sobrevivência, ilusão, desencanto, reconhecimento, gratidão, vingança – para explicar as suas escolhas futuras.
Pessoalmente, se acho mais consistente a história desenvolvida por Dorison – onde existem algumas sequências muito bem conseguidas, a começar pela inicial, no barco – em termos gráficos confesso a minha preferência pela belíssima linha clara de Berthet e pelo seu traço inconfundível.
Sendo episódios soltos, podem ser lidos – e compreendidos - por quem desconhece a série principal e a participação nela do Mangusto e de Irina, mas a sua completa fruição implica esse conhecimento…

Curiosidades
- No primeiro tomo, o Mangusto cruza-se com Joe telenko, o protagonista de “Balada Assassina” (Devir), igualmente desenhada por Meyer.
- Em “Irina”, são retomadas duas cenas do décimo-terceiro álbum de XIII, “L’Enquête” (Dargaud).
- Em França, já foi publicado o terceiro tomo desta série, dedicada à Major Jones, com autoria de Yann (argumento) e de Hénninot (desenho). Na calha, com periodicidade anual, estão álbuns dedicados ao coronel Amos, Sheridan, Billy Stockton e Steve Rowland.

Nota
- Escrito antes da publicação deste álbum, hoje, com o jornal Público, este post ainda vem ilustrado com pranchas extraídas da versão original francesa.
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