Os Incontornáveis da Banda Desenhada #8
Vittorio Giardino (argumento e desenho)
ASA + Público (Portugal, 20 de Abril de 2011)
295 x 220 mm, 96 p., cor, brochado com badanas, 7,40 €
1. Esta foi, para mim, uma das mais gratas surpresas desta colecção, Os Incontornáveis da Banda Desenhada, que a ASA e o Público lançaram ao longo das últimas semanas.
2. Não pela qualidade da obra em si – que não está em questão…
3. Não porque ela me tenha surpreendido – confirmou antes o que eu dela esperava…
4. Mas porque foi um álbum que “cobicei” muitas vezes ao longo dos anos, há já alguns anos…, então (salvo erro) em edição espanhola da Norma Editorial.
5. Por um lado, porque a crítica tratou bem este díptico de Giardino, apesar dos oito anos que mediaram entre a publicação dos seus dois volumes (1982/1989)…
6. Por outro, porque o seu traço – uma linha clara fina, delicada, pormenorizada e agradável – sempre me atraiu.
7. E embora já publicada em Portugal – no Jornal da BD, que, confesso, pouco acompanhei – na verdade nunca a tinha lido.
8. Agora, suprida essa lacuna na minha “cultura aos quadradinhos”, a sua leitura serviu para confirmar as expectativas que tinha.
9. Graficamente, embora sem a desenvoltura de obras posteriores – com Jonas Fink à cabeça – Giardino gere bem o espaço, multiplicando o número de vinhetas por prancha para adensar a narrativa e explorar as suas diversas facetas.
10. A história, que soa algo deslocada hoje em dia – pois assenta num género, o relato de espionagem, algo em desuso – aborda o período imediatamente anterior à II Guerra Mundial.
11. Aliás, um dos seus grandes trunfos – o final inesperado – está directamente relacionado com ela, de uma forma que não vou revelar mas que dá todo o sentido à história.
12. Esta, começa pela entrega de uma missão a Max Fridman, assente numa situação de chantagem, pois ele é um agente “reformado”, obrigado a aceitar a incumbência para não colocar em perigo a filha menor.
13. É assim que parte para a Hungria, onde a acção terá lugar e onde encontrará velhos conhecidos, amigos e aliados (poucos), e também adversários e inimigos (mais) numa complicada missão em que, qual partida de xadrez, as baixas se multiplicam e raramente as coisas são o que parecem. Porque, em ambiente desconhecido e adverso, as traições, o jogo duplo, o choque de interesses das várias potências (de então) e os atentados se sucedem, numa vertigem que Fridman, mais peão do que jogador, tenta atravessar o mais incólume possível.
14. E é com competência que Giardino vai gerindo as situações, surpreendendo repetidamente o leitor, ao mesmo tempo que traço um retrato coerente e credível de uma época e de uma forma de competir pela supremacia mundial que teria o seu expoente anos mais tarde, durante o conturbado período da Guerra Fria.
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25/05/2011
Max Fridman
Leituras relacionadas
ASA,
Giardino,
integral,
Max Fridman,
Os incontornáveis da Banda Desenhada,
Público
06/04/2011
IR$
Os Incontornáveis da Banda Desenhada #6
Desberg (argumento)
Vrancken (desenho)
Público + ASA (Portugal, 6 de Abril de 2011)
295 x 220 mm, 96 p., cor, brochado com badanas, 7,40 €
Resumo
Larry B. Max, o protagonista, trabalha no departamento fiscal norte-americano, como especialista no combate à evasão fiscal e ao branqueamento de dinheiro.
Este álbum compila os dois tomos iniciais da série, “A Via Fiscal” e “A Estratégia Hagen”.
Desenvolvimento
Reunindo o primeiro arco de IR$, este álbum serve (também) de apresentação do protagonista, frio, decidido e determinado, mas com algumas fraquezas, especialmente de ordem pessoal e de relacionamento.
Para conseguir combater a fuga aos impostos, para além dos meios informáticos de que dispõe, Larry B. Max não hesita também em usar a força física ou a das armas para chegar aos seus fins.
Nesta sua primeira investigação disponível em português, o inspector das finanças norte-americano é arrastado para uma trama que teve um longínquo início durante a Segunda Guerra Mundial e que envolve fuga de nazis e roubo de bens judaicos.
Série ‘grande público’ típica da banda desenhada franco-belga, com todas as vantagens e desvantagens inerentes, com argumento simples e linear, apesar de um ou outro volte-face, em especial na transição entre os dois volumes, lê-se com agrado e despreocupação sem deslumbrar, mas beneficiaria se tivesse um traço um pouco mais desenvolto, pois Vrancken, neste início, mostra-se demasiado preso à documentação fotográfica que utilizou.
A reter
- A abordagem original a um (triste) episódio histórico que teve lugar durante a após a segunda guerra mundial: a cumplicidade dos bancos suíços com os nazis e a sua ganância.
Menos conseguido
- O desenho de Vrancken.
Desberg (argumento)
Vrancken (desenho)
Público + ASA (Portugal, 6 de Abril de 2011)
295 x 220 mm, 96 p., cor, brochado com badanas, 7,40 €
Resumo
Larry B. Max, o protagonista, trabalha no departamento fiscal norte-americano, como especialista no combate à evasão fiscal e ao branqueamento de dinheiro.
Este álbum compila os dois tomos iniciais da série, “A Via Fiscal” e “A Estratégia Hagen”.
Desenvolvimento
Reunindo o primeiro arco de IR$, este álbum serve (também) de apresentação do protagonista, frio, decidido e determinado, mas com algumas fraquezas, especialmente de ordem pessoal e de relacionamento.
Para conseguir combater a fuga aos impostos, para além dos meios informáticos de que dispõe, Larry B. Max não hesita também em usar a força física ou a das armas para chegar aos seus fins.
Nesta sua primeira investigação disponível em português, o inspector das finanças norte-americano é arrastado para uma trama que teve um longínquo início durante a Segunda Guerra Mundial e que envolve fuga de nazis e roubo de bens judaicos.
Série ‘grande público’ típica da banda desenhada franco-belga, com todas as vantagens e desvantagens inerentes, com argumento simples e linear, apesar de um ou outro volte-face, em especial na transição entre os dois volumes, lê-se com agrado e despreocupação sem deslumbrar, mas beneficiaria se tivesse um traço um pouco mais desenvolto, pois Vrancken, neste início, mostra-se demasiado preso à documentação fotográfica que utilizou.
A reter
- A abordagem original a um (triste) episódio histórico que teve lugar durante a após a segunda guerra mundial: a cumplicidade dos bancos suíços com os nazis e a sua ganância.
- A forma como Desberg mantém o interesse da história, dando-lhe uma volta que subverte a ideia que fica no fim do primeiro tomo e mesmo durante grande parte do segundo.
Menos conseguido
- O desenho de Vrancken.
Nota
- Escrito antes da publicação deste álbum, hoje, com o jornal Público, este post ainda vem ilustrado com pranchas extraídas da versão original francesa.
Leituras relacionadas
ASA,
Desberg,
integral,
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Público,
Vrancken
18/03/2011
O Gato do Rabino
Os Incontornáveis da Banda Desenhada #2
Joann Sfar (argumento e desenho)
Público + ASA
Portugal, 9 de Março de 2011
295 x 220 mm, 144 p., cor, brochado com badanas
7,40 €
Leituras relacionadas
ASA,
Joann Sfar,
O gato do rabino,
opinião,
Os incontornáveis da Banda Desenhada,
Público
16/03/2011
XIII Mystery
Os Incontornáveis da Banda Desenhada #3
O Mangusto
Xavier Dorison (argumento) e Ralph Meyer (desenho)
Irina
Corbeyran (argumento) e Berthet (desenho)
Público + ASA (Portugal, 16 de Março de 2011)
295 x 220 mm, 108 p., cor, brochado com badanas, 7,40 €
Resumo
Derivada da série XIII, Mystery aborda o passado de alguns dos seus protagonistas secundários. No caso presente, a origem e juventude de dois assassinos: o Mangusto e Irina.
Desenvolvimento
Uma das séries de maior sucesso em França nas últimas três décadas (o seu primeiro álbum data de 1984) e (apesar disso) uma série algo maltratada em Portugal (onde foram editados 9 tomos), XIII, muito resumidamente, narra a história de um amnésico envolvido numa conspiração para assassinar o presidente dos Estados Unidos e a busca que enceta para descobrir a sua verdadeira identidade.
Thriller de espionagem e acção, baseado numa complexa conspiração, magistralmente orquestrado por Jean Van Hamme, um dos maiores argumentistas do género aventura dos quadradinhos franco-belgas, comporta vários ciclos – nos quais o protagonista, XIII (assim designado pela tatuagem que possui no ombro), vai descobrindo e descartando diversas identidades possíveis.
Concluída em 2007, ao fim de 20 tomos – pelo menos para Van Hamme, porque Vance já manifestou o desejo de encetar um novo ciclo - o sucesso da série levou a editora a avançar com XIII Mistery, uma derivação que explora, em one-shots de 54 páginas, o passado de algumas das personagens que ao longo das aventuras se foram cruzando com o protagonista.
A génese desta sequela é narrada por Van Hamme, a abrir o álbum, que revela que diversas duplas (diferentes) de autores foram convidadas, sendo que as obras constantes do presente volume foram as primeiras a serem concluídas (e publicadas, originalmente em 2008 e 2009).
Curiosamente, ambas optaram por dar vida ao passado de dois assassinos e ambas situaram o seu nascimento do outro lado da Cortina de Ferro. Outros pontos comuns às duas narrativas são os equívocos, as traições e algumas surpresas, o que, a par de um retrato realista e credível de épocas não muito distantes no tempo – embora talvez já algo esquecidas… -, faz com que estas duas histórias revelem atractivos suficientes para prender o leitor, beneficiando ainda de uma boa dinâmica e de uma leitura fácil e fluida.
Sem justificar acções ou atenuar responsabilidades, em ambas as histórias há uma humanização, desde logo pelas infâncias e adolescências complicadas que tiveram, de personagens pouco simpáticas – embora carismáticas – e o cruzamento de sentimentos contraditórios mas complementares - sobrevivência, ilusão, desencanto, reconhecimento, gratidão, vingança – para explicar as suas escolhas futuras.
Pessoalmente, se acho mais consistente a história desenvolvida por Dorison – onde existem algumas sequências muito bem conseguidas, a começar pela inicial, no barco – em termos gráficos confesso a minha preferência pela belíssima linha clara de Berthet e pelo seu traço inconfundível.
Sendo episódios soltos, podem ser lidos – e compreendidos - por quem desconhece a série principal e a participação nela do Mangusto e de Irina, mas a sua completa fruição implica esse conhecimento…
Curiosidades
- No primeiro tomo, o Mangusto cruza-se com Joe telenko, o protagonista de “Balada Assassina” (Devir), igualmente desenhada por Meyer.
- Em “Irina”, são retomadas duas cenas do décimo-terceiro álbum de XIII, “L’Enquête” (Dargaud).
- Em França, já foi publicado o terceiro tomo desta série, dedicada à Major Jones, com autoria de Yann (argumento) e de Hénninot (desenho). Na calha, com periodicidade anual, estão álbuns dedicados ao coronel Amos, Sheridan, Billy Stockton e Steve Rowland.
Nota
- Escrito antes da publicação deste álbum, hoje, com o jornal Público, este post ainda vem ilustrado com pranchas extraídas da versão original francesa.
O Mangusto
Xavier Dorison (argumento) e Ralph Meyer (desenho)
Irina
Corbeyran (argumento) e Berthet (desenho)
Público + ASA (Portugal, 16 de Março de 2011)
295 x 220 mm, 108 p., cor, brochado com badanas, 7,40 €
Resumo
Derivada da série XIII, Mystery aborda o passado de alguns dos seus protagonistas secundários. No caso presente, a origem e juventude de dois assassinos: o Mangusto e Irina.
Desenvolvimento
Uma das séries de maior sucesso em França nas últimas três décadas (o seu primeiro álbum data de 1984) e (apesar disso) uma série algo maltratada em Portugal (onde foram editados 9 tomos), XIII, muito resumidamente, narra a história de um amnésico envolvido numa conspiração para assassinar o presidente dos Estados Unidos e a busca que enceta para descobrir a sua verdadeira identidade.
Thriller de espionagem e acção, baseado numa complexa conspiração, magistralmente orquestrado por Jean Van Hamme, um dos maiores argumentistas do género aventura dos quadradinhos franco-belgas, comporta vários ciclos – nos quais o protagonista, XIII (assim designado pela tatuagem que possui no ombro), vai descobrindo e descartando diversas identidades possíveis.
Concluída em 2007, ao fim de 20 tomos – pelo menos para Van Hamme, porque Vance já manifestou o desejo de encetar um novo ciclo - o sucesso da série levou a editora a avançar com XIII Mistery, uma derivação que explora, em one-shots de 54 páginas, o passado de algumas das personagens que ao longo das aventuras se foram cruzando com o protagonista.
A génese desta sequela é narrada por Van Hamme, a abrir o álbum, que revela que diversas duplas (diferentes) de autores foram convidadas, sendo que as obras constantes do presente volume foram as primeiras a serem concluídas (e publicadas, originalmente em 2008 e 2009).
Curiosamente, ambas optaram por dar vida ao passado de dois assassinos e ambas situaram o seu nascimento do outro lado da Cortina de Ferro. Outros pontos comuns às duas narrativas são os equívocos, as traições e algumas surpresas, o que, a par de um retrato realista e credível de épocas não muito distantes no tempo – embora talvez já algo esquecidas… -, faz com que estas duas histórias revelem atractivos suficientes para prender o leitor, beneficiando ainda de uma boa dinâmica e de uma leitura fácil e fluida.
Sem justificar acções ou atenuar responsabilidades, em ambas as histórias há uma humanização, desde logo pelas infâncias e adolescências complicadas que tiveram, de personagens pouco simpáticas – embora carismáticas – e o cruzamento de sentimentos contraditórios mas complementares - sobrevivência, ilusão, desencanto, reconhecimento, gratidão, vingança – para explicar as suas escolhas futuras.
Pessoalmente, se acho mais consistente a história desenvolvida por Dorison – onde existem algumas sequências muito bem conseguidas, a começar pela inicial, no barco – em termos gráficos confesso a minha preferência pela belíssima linha clara de Berthet e pelo seu traço inconfundível.
Sendo episódios soltos, podem ser lidos – e compreendidos - por quem desconhece a série principal e a participação nela do Mangusto e de Irina, mas a sua completa fruição implica esse conhecimento…
Curiosidades
- No primeiro tomo, o Mangusto cruza-se com Joe telenko, o protagonista de “Balada Assassina” (Devir), igualmente desenhada por Meyer.
- Em “Irina”, são retomadas duas cenas do décimo-terceiro álbum de XIII, “L’Enquête” (Dargaud).
- Em França, já foi publicado o terceiro tomo desta série, dedicada à Major Jones, com autoria de Yann (argumento) e de Hénninot (desenho). Na calha, com periodicidade anual, estão álbuns dedicados ao coronel Amos, Sheridan, Billy Stockton e Steve Rowland.
Nota
- Escrito antes da publicação deste álbum, hoje, com o jornal Público, este post ainda vem ilustrado com pranchas extraídas da versão original francesa.
Leituras relacionadas
ASA,
Berthet,
Corbeyran,
Dorison,
Meyer,
Os incontornáveis da Banda Desenhada,
Público,
XIII
02/03/2011
Os incontornáveis da Banda Desenhada
Vários autores (ver a seguir)
ASA+Público (Março de 2010)
220 x 229 mm, cor, 96/144 p., brochada com badanas, 7,40 €
O jornal Público em parceria com as Edições ASA começa hoje a distribuir uma nova colecção de BD, que durará 12 semanas.
Sem prejuízo de voltar posteriormente a alguns deles, pois a qualidade de vários dos volumes justifica-o plenamente, fica já a seguir a data de publicação de cada um dos títulos, sendo de referir que apenas uma (O Sábio Louco) das 24 bandas desenhadas propostas já foi publicada em álbum em Portugal.
Dia 2/03 - Volume 1
VALÉRIAN E LAURELINE, de Christine e Mézières
- Nas Imediações do Grande Nada
- O AbreTempo
Dia 9/03 - Volume 2
O GATO DO RABINO, de Joann Sfar
- O Bar-Mitzvá
- O Malka dos Leões
- O Êxodo
Dia 16/03 - Volume 3
XIII MISTERY, de R. Meyer e X. Dorison e P. Berthet e Corbeyran
- O Mangusto
- Irina
Dia 23/03 - Volume 4
ADÈLE BLANC-SE,C de Tardi
- O Sábio Louco
- Demónio
Dia 30/03 - Volume 5
O BUDA AZUL, de Cosey
- Tomo 1
- Tomo 2
Dia 06/04 - Volume 6
I.R.$., de Vrancken e Desberg
- A Via Fiscal
- A Estratégia Hagen
Dia 13/04 - Volume 7
MURENA, de Dufaux e Delaby
- O Melhor das Mães
- Os que Vão Morrer…
Dia 20/04 - Volume 8
MAX FRIDMAN, de V. Giardino
- Rapsódia Húngara
Dia 27/04 - Volume 9
EM BUSCA DO PÁSSARO DO TEMPO, de Le Tendre e Loisel e Lidwine e Aouamri
- O Meu Amigo Javin
- O Livro dos Deuses Antigos
Dia 04/05 - Volume 10
LARGO WINCH, de Philippe Francq e Jean Van Hamme
- A Fortaleza de Makiling
- A Hora do Tigre
Dia 11/05 - Volume 11
O VAGABUNDO DOS LIMBOS, de Godard e Ribera
- A Fissirmá de Musky
- O Tempo dos Óraculos
Dia 18/05 - Volume 12
O ASSASSINO, de Jacamon e Matz
- A Dívida
- Laços de Sangue
Uma referência ainda para o facto de esta colecção, variada e heterogénea, ser aproveitada (também) para concluir/prosseguir séries que por diversas razões (falência da Meribérica, abandono da BD pela Booktree, dificuldade de conseguir co-edições, …) até agora estavam incompletas. O que, apesar das inevitáveis diferenças de formato em relação aos volumes originais, não deixa de ser uma iniciativa louvável, a que os leitores portugueses de banda desenhada não estão de todo habituados.
ASA+Público (Março de 2010)
220 x 229 mm, cor, 96/144 p., brochada com badanas, 7,40 €
O jornal Público em parceria com as Edições ASA começa hoje a distribuir uma nova colecção de BD, que durará 12 semanas.
Sem prejuízo de voltar posteriormente a alguns deles, pois a qualidade de vários dos volumes justifica-o plenamente, fica já a seguir a data de publicação de cada um dos títulos, sendo de referir que apenas uma (O Sábio Louco) das 24 bandas desenhadas propostas já foi publicada em álbum em Portugal.
Dia 2/03 - Volume 1
VALÉRIAN E LAURELINE, de Christine e Mézières
- Nas Imediações do Grande Nada
- O AbreTempo
Dia 9/03 - Volume 2
O GATO DO RABINO, de Joann Sfar
- O Bar-Mitzvá
- O Malka dos Leões
- O Êxodo
Dia 16/03 - Volume 3
XIII MISTERY, de R. Meyer e X. Dorison e P. Berthet e Corbeyran
- O Mangusto
- Irina
Dia 23/03 - Volume 4
ADÈLE BLANC-SE,C de Tardi
- O Sábio Louco
- Demónio
Dia 30/03 - Volume 5
O BUDA AZUL, de Cosey
- Tomo 1
- Tomo 2
Dia 06/04 - Volume 6
I.R.$., de Vrancken e Desberg
- A Via Fiscal
- A Estratégia Hagen
Dia 13/04 - Volume 7
MURENA, de Dufaux e Delaby
- O Melhor das Mães
- Os que Vão Morrer…
Dia 20/04 - Volume 8
MAX FRIDMAN, de V. Giardino
- Rapsódia Húngara
Dia 27/04 - Volume 9
EM BUSCA DO PÁSSARO DO TEMPO, de Le Tendre e Loisel e Lidwine e Aouamri
- O Meu Amigo Javin
- O Livro dos Deuses Antigos
Dia 04/05 - Volume 10
LARGO WINCH, de Philippe Francq e Jean Van Hamme
- A Fortaleza de Makiling
- A Hora do Tigre
Dia 11/05 - Volume 11
O VAGABUNDO DOS LIMBOS, de Godard e Ribera
- A Fissirmá de Musky
- O Tempo dos Óraculos
Dia 18/05 - Volume 12
O ASSASSINO, de Jacamon e Matz
- A Dívida
- Laços de Sangue
Uma referência ainda para o facto de esta colecção, variada e heterogénea, ser aproveitada (também) para concluir/prosseguir séries que por diversas razões (falência da Meribérica, abandono da BD pela Booktree, dificuldade de conseguir co-edições, …) até agora estavam incompletas. O que, apesar das inevitáveis diferenças de formato em relação aos volumes originais, não deixa de ser uma iniciativa louvável, a que os leitores portugueses de banda desenhada não estão de todo habituados.
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Os incontornáveis da Banda Desenhada,
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