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27/06/2018

I.R.$ #19 - Les Seigneurs Financiers

Do outro lado…?

Com o seu pai, recém-chegado dos mortos, como alvo, o (ex-?)agente do IRS norte-americano Larry Max prossegue a sua cruzada contra a criminalidade financeira, assumindo para isso o control0 da Channing Corporation.
Na prática, tudo parece indicar que passou para o outro lado… ou talvez não, como os leitores portugueses... dificilmente poderão comprovar na sua língua natal - pelo menos para já, possivelmente para sempre.

02/05/2018

I.R.$ #9: Larry’s Paradise/Kate’s Hell

E agora?



E pronto, com o nono volume - distribuído há exactamente uma semana com o jornal Público - terminou esta colecção que compilou a totalidade dos 18 volumes originais da edição francesa de I.R.$.
Com o último tomo - este - a terminar de forma bastante aberta e com uma revelação chocante relacionada com o passado de Larry Max, o agente do fisco norte-americano, os leitores portugueses - legitimamente - bem poderão perguntar: “E agora?”

13/04/2018

I.R.$ #5: Ligações Romanas/A Sociedade dos Assassinos


Auto-citação





Regresso a I.R.$ mais cedo do que esperava. Não por um eventual desejo de recuperar tempo perdido, mas impulsionado por uma curiosa auto-citação, numa história que revisita um dos temas caros a Stephen Desberg: as muitas conspirações e segredos existentes no seio do Vaticano.

10/04/2018

I.R.$ #4: Corporate America/Guerra negra


Com a cabeça fora de água






Depois de um início prometedor, a série I.R.$, em minha opinião afundou-se.
Com este quarto tomo (duplo), Corporate America/Guerra negra, parece voltar a colocar a cabeça fora de água.

06/04/2011

IR$

Os Incontornáveis da Banda Desenhada #6
Desberg (argumento)
Vrancken (desenho)
Público + ASA (Portugal, 6 de Abril de 2011)
295 x 220 mm, 96 p., cor, brochado com badanas, 7,40 €


Resumo
Larry B. Max, o protagonista, trabalha no departamento fiscal norte-americano, como especialista no combate à evasão fiscal e ao branqueamento de dinheiro.
Este álbum compila os dois tomos iniciais da série, “A Via Fiscal” e “A Estratégia Hagen”.


Desenvolvimento
Reunindo o primeiro arco de IR$, este álbum serve (também) de apresentação do protagonista, frio, decidido e determinado, mas com algumas fraquezas, especialmente de ordem pessoal e de relacionamento.
Para conseguir combater a fuga aos impostos, para além dos meios informáticos de que dispõe, Larry B. Max não hesita também em usar a força física ou a das armas para chegar aos seus fins.
Nesta sua primeira investigação disponível em português, o inspector das finanças norte-americano é arrastado para uma trama que teve um longínquo início durante a Segunda Guerra Mundial e que envolve fuga de nazis e roubo de bens judaicos.
Série ‘grande público’ típica da banda desenhada franco-belga, com todas as vantagens e desvantagens inerentes, com argumento simples e linear, apesar de um ou outro volte-face, em especial na transição entre os dois volumes, lê-se com agrado e despreocupação sem deslumbrar, mas beneficiaria se tivesse um traço um pouco mais desenvolto, pois Vrancken, neste início, mostra-se demasiado preso à documentação fotográfica que utilizou.


A reter
- A abordagem original a um (triste) episódio histórico que teve lugar durante a após a segunda guerra mundial: a cumplicidade dos bancos suíços com os nazis e a sua ganância.
- A forma como Desberg mantém o interesse da história, dando-lhe uma volta que subverte a ideia que fica no fim do primeiro tomo e mesmo durante grande parte do segundo.


Menos conseguido
- O desenho de Vrancken.
Nota
- Escrito antes da publicação deste álbum, hoje, com o jornal Público, este post ainda vem ilustrado com pranchas extraídas da versão original francesa.

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