Mostrar mensagens com a etiqueta C.M. Moura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta C.M. Moura. Mostrar todas as mensagens
20/04/2024
Exposição: A Censura na Banda Desenhada
21/08/2023
Cadernos Moura BD #12 - Baptista Mendes
Regresso aos Clássicos
Não
é a primeira vez que destaco
aqui o importante serviço prestado à banda desenhada portuguesa
pelos Cadernos
Moura BD,
ao recuperarem (anualmente)
obras
originalmente publicadas há
décadas em
revista, que de outra forma não estariam disponíveis.
Obviamente
sei que, mesmo assim, esta edição, curta de tiragem (250
exemplares) e
sem (qualquer)
distribuição (comercial),
tem a consequente divulgação restrita
e
poderá
não chegar
a todos os que se poderiam interessar por ela.
Leituras relacionadas
Baptista Mendes,
C.M. Moura,
Cadernos_Moura_BD,
Moura,
opinião
30/05/2023
Exposição Baptista Mendes
15/05/2022
José Ruy em Moura
Leituras relacionadas
BD e literatura,
C.M. Moura,
José Ruy,
Lançamento
29/03/2019
Exposição: "A Portuguesa: História de um Hino"
(informação disponibilizada pela organização; clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)
15/04/2018
Artur Correia homenageado em Moura
“O
Humor de Artur Correia” é o título da exposição com que a
Câmara
Municipal de Moura homenageia um dos principais nomes portugueses do
cinema de animação e da banda desenhada humorística.
03/04/2017
01/04/2017
Lançamento: José Coelho, o músico autodidata
Leituras relacionadas
C.M. Moura,
Carlos Rico,
Leituras Novas
16/04/2014
40 Anos de Abril
Abriu ontem [15 de Abril] a exposição colectiva de humor
gráfico "40 Anos de Abril", que decorrerá até dia 4 de Maio, no
Espaço Inovinter, em Moura.
A mostra faz uma viagem pelos cartoons e caricaturas que
os principais jornais nacionais (e alguns regionais) publicaram nos
dias 25 de Abril de cada ano (desde 1974 até ao presente).
Da exposição fazem parte trabalhos de cartoonistas como
Martins, José de Lemos, Sam, Onofre Varella, José Bandeira, Zé Oliveira,
Ricardo Galvão, Álvaro, Carlos Rico, Hermínio Felizardo, Carlos
Laranjeira, Luís Afonso, etc.
A organização é da Câmara Municipal de Moura, a produção é
de Humorgrafe/Osvaldo de Sousa e conta com o apoio do Pólo de Moura da
Inovinter.
(Texto da responsabilidade da organização)
12/07/2012
Franco Caprioli
No centenário do
desenhador poeta
Colecção J.M. #4
Jorge Magalhães (texto)
C.M. Moura (Portugal, Junho de 2012)
208 x 290 mm, 56 p., cor, brochado
1.
Num país pouco dado à defesa do seu património
(também aos quadradinhos), não é demais destacar e enaltecer o trabalho que,
paulatinamente, a Câmara Municipal de Moura (através do labor de Carlos Rico)
tem desenvolvido nesta área.
2.
Não só pelo Salão Internacional de Banda
Desenhada, que atingirá a sua 18º edição em 2013…
3.
… mas principalmente pelos valiosos catálogos
que vem editando, dedicados aos autores homenageados em cada salão…
4.
… ou na “Colecção J.M.” (Jorge Magalhães,
entenda-se) onde, depois de “Banda Desenhada e Ficção Científica – As madrugadas
do futuro”, “O ‘Western’ na BD Portuguesa” e “Vítor Péon e o ‘Western’ – De Denver
Bill a “Tomahawk” Tom”…
5.
… surge agora “Franco Caprioli - No centenário
do desenhador poeta”, edição integrada na comemoração do centenário de Franco Caprioli.
6.
Esta recuperação de algum do património nacional
aos quadradinhos, tem tido como sustentáculo o saber e a erudição de um dos
maiores conhecedores da BD nacional, Jorge Magalhães, responsável pela formação
de muitos leitores de quadradinhos – nos quais me incluo - no tempo em que a existência
de revistas periódicas o permitia…
7.
Agora, debruçou-se sobre a obra de Franco
Caprioli, um mestre clássico e um virtuoso do desenho, cuja biografia traça de
forma sóbria, sem ser exaustivo mas destacando os seus principais momentos, a sua técnica apurada e original (baseada num magnífico traço fino e no uso de pontilhado para definir sombras e volumes) asa
suas preferências e motivações, as obras que criou e onde foram publicadas...
8.
Como complementos, são indicadas todas as
publicações nacionais que reproduziram obras do mestre italiano, uma lista
longa e que me surpreendeu pela quantidade de álbuns editados com a sua
assinatura, e é reproduzida, a cores, um episódio da série "Olac, the gladiator", realizado para a "Tiger Annual", em 1962.
9.
A edição, em papel brilhante, de boa gramagem –
que merecia uma capa mais consistente ou no mínimo lombada quadrada – é profusamente
ilustrada, quase sempre a cores – uma agradável surpresa para quem, como eu,
sempre tinha lido Caprioli a preto e branco - constituindo-se assim um
importante elemento, não só de divulgação mas também de consulta.
10. Fica
o lamento – apenas – em relação à sua curta tiragem (500 exemplares) e fraca
(inexistente?) distribuição, que não permite que chegue a todos os leitores que
o texto de Jorge Magalhães e a obra de Caprioli mereciam.
Leituras relacionadas
C.M. Moura,
Caprioli,
Jorge Magalhães
07/10/2009
Fora das Livrarias – Salúquia
A Lenda de Moura em Banda Desenhada
Vários autores
Câmara Municipal de Moura (Portugal, Junho de 2009)
208 x 295 mm, 76 p., cor, brochado com badanas
A história recente da banda desenhada portuguesa tem sido pródiga em álbuns patrocinados por municípios ou entidades oficiais, maioritariamente de temática histórica. E quase sempre, diga-se, condenados a um reconhecimento limitado e a um anonimato alargado, pois não têm distribuição comercial, sendo apenas divulgados localmente, em escolas e bibliotecas. Ou pouco mais.
Não fugindo aos aspectos referidos, “Salúquia” não deixa de marcar alguma diferença, pois o recontar da Lenda de Moura foi entregue a 15 autores, o que permite abordagens – temáticas e estilísticas – completamente díspares. Em abono da verdade, a maior parte deles limita-se à história em si, num estilo clássico, sem grandes surpresas nem variações, fiéis a uma linha e área de especialização (a BD histórica), há muitos anos adoptada. Mesmo assim, neste grupo maioritário, veja-se a diferença que faz, em termos narrativos (ou faria se o final não fosse já conhecido…), a opção de Pedro Massano de não contar de imediato o resultado do combate intermédio entre portugueses e mouros…
Mais interessantes, pela corrupção da narrativa base, pela multiplicidade de caminhos que proporcionam, pela transposição do tema para outras épocas, pela oportunidade de questionar problemas actuais ou, simplesmente, pelo tom divertido, são as histórias de Artur Correia, Jorge Magalhães com Augusto Trigo e Catherine Labey, Luís Afonso, Zé Manel (o mais inspirado de todos) e José Abrantes.
Serve assim, também, este livro, em que curiosamente prevalece (quase sempre) a ideia (pouco vulgar) de que os mouros seriam os “bons” e os cristãos os “maus”, para mostrar, para o bem e para o mal, alguns dos caminhos trilhados ou (potencialmente) a trilhar pela BD portuguesa histórica.
(Versão revista do texto publicado originalmente a 18 de Julho de 2009, na página de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
Vários autores
Câmara Municipal de Moura (Portugal, Junho de 2009)
208 x 295 mm, 76 p., cor, brochado com badanas
A história recente da banda desenhada portuguesa tem sido pródiga em álbuns patrocinados por municípios ou entidades oficiais, maioritariamente de temática histórica. E quase sempre, diga-se, condenados a um reconhecimento limitado e a um anonimato alargado, pois não têm distribuição comercial, sendo apenas divulgados localmente, em escolas e bibliotecas. Ou pouco mais.
Não fugindo aos aspectos referidos, “Salúquia” não deixa de marcar alguma diferença, pois o recontar da Lenda de Moura foi entregue a 15 autores, o que permite abordagens – temáticas e estilísticas – completamente díspares. Em abono da verdade, a maior parte deles limita-se à história em si, num estilo clássico, sem grandes surpresas nem variações, fiéis a uma linha e área de especialização (a BD histórica), há muitos anos adoptada. Mesmo assim, neste grupo maioritário, veja-se a diferença que faz, em termos narrativos (ou faria se o final não fosse já conhecido…), a opção de Pedro Massano de não contar de imediato o resultado do combate intermédio entre portugueses e mouros…
Mais interessantes, pela corrupção da narrativa base, pela multiplicidade de caminhos que proporcionam, pela transposição do tema para outras épocas, pela oportunidade de questionar problemas actuais ou, simplesmente, pelo tom divertido, são as histórias de Artur Correia, Jorge Magalhães com Augusto Trigo e Catherine Labey, Luís Afonso, Zé Manel (o mais inspirado de todos) e José Abrantes.
Serve assim, também, este livro, em que curiosamente prevalece (quase sempre) a ideia (pouco vulgar) de que os mouros seriam os “bons” e os cristãos os “maus”, para mostrar, para o bem e para o mal, alguns dos caminhos trilhados ou (potencialmente) a trilhar pela BD portuguesa histórica.
(Versão revista do texto publicado originalmente a 18 de Julho de 2009, na página de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
Leituras relacionadas
C.M. Moura,
Fora das Livrarias,
Salúquia
Subscrever:
Mensagens (Atom)