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21/08/2023

Cadernos Moura BD #12 - Baptista Mendes

Regresso aos Clássicos


Não é a primeira vez que destaco aqui o importante serviço prestado à banda desenhada portuguesa pelos Cadernos Moura BD, ao recuperarem (anualmente) obras originalmente publicadas há décadas em revista, que de outra forma não estariam disponíveis.
Obviamente sei que, mesmo assim, esta edição, curta de tiragem (250 exemplares) e sem (qualquer) distribuição (comercial), tem a consequente divulgação restrita e poderá não chegar a todos os que se poderiam interessar por ela.

29/03/2019

Exposição: "A Portuguesa: História de um Hino"

(informação disponibilizada pela organização; clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)

15/04/2018

Artur Correia homenageado em Moura





O Humor de Artur Correia” é o título da exposição com que a Câmara Municipal de Moura homenageia um dos principais nomes portugueses do cinema de animação e da banda desenhada humorística.

01/04/2017

16/04/2014

40 Anos de Abril












Abriu ontem [15 de Abril] a exposição colectiva de humor gráfico "40 Anos de Abril", que decorrerá até dia 4 de Maio, no Espaço Inovinter, em Moura.
A mostra faz uma viagem pelos cartoons e caricaturas que os principais jornais nacionais (e alguns regionais) publicaram nos dias 25 de Abril de cada ano (desde 1974 até ao presente).
Da exposição fazem parte trabalhos de cartoonistas como Martins, José de Lemos, Sam, Onofre Varella, José Bandeira, Zé Oliveira, Ricardo Galvão, Álvaro, Carlos Rico, Hermínio Felizardo, Carlos Laranjeira, Luís Afonso, etc.
A organização é da Câmara Municipal de Moura, a produção é de Humorgrafe/Osvaldo de Sousa e conta com o apoio do Pólo de Moura da Inovinter.


(Texto da responsabilidade da organização)

12/07/2012

Franco Caprioli

No centenário do desenhador poeta












Colecção J.M. #4
Jorge Magalhães (texto)
C.M. Moura (Portugal, Junho de 2012)
208 x 290 mm, 56 p., cor, brochado


1.       Num país pouco dado à defesa do seu património (também aos quadradinhos), não é demais destacar e enaltecer o trabalho que, paulatinamente, a Câmara Municipal de Moura (através do labor de Carlos Rico) tem desenvolvido nesta área.
2.      Não só pelo Salão Internacional de Banda Desenhada, que atingirá a sua 18º edição em 2013…
3.      … mas principalmente pelos valiosos catálogos que vem editando, dedicados aos autores homenageados em cada salão…
4.      … ou na “Colecção J.M.” (Jorge Magalhães, entenda-se) onde, depois de “Banda Desenhada e Ficção Científica – As madrugadas do futuro”, “O ‘Western’ na BD Portuguesa” e “Vítor Péon e o ‘Western’ – De Denver Bill a “Tomahawk” Tom”…
5.      … surge agora “Franco Caprioli - No centenário do desenhador poeta”, edição integrada na comemoração do centenário de Franco Caprioli.
6.      Esta recuperação de algum do património nacional aos quadradinhos, tem tido como sustentáculo o saber e a erudição de um dos maiores conhecedores da BD nacional, Jorge Magalhães, responsável pela formação de muitos leitores de quadradinhos – nos quais me incluo - no tempo em que a existência de revistas periódicas o permitia…
7.      Agora, debruçou-se sobre a obra de Franco Caprioli, um mestre clássico e um virtuoso do desenho, cuja biografia traça de forma sóbria, sem ser exaustivo mas destacando os seus principais momentos, a sua técnica apurada e original (baseada num magnífico traço fino e no uso de pontilhado para definir sombras e volumes) asa suas preferências e motivações, as obras que criou e onde foram publicadas...
8.     Como complementos, são indicadas todas as publicações nacionais que reproduziram obras do mestre italiano, uma lista longa e que me surpreendeu pela quantidade de álbuns editados com a sua assinatura, e é reproduzida, a cores, um episódio da série "Olac, the gladiator", realizado para a "Tiger Annual", em 1962.
9.      A edição, em papel brilhante, de boa gramagem – que merecia uma capa mais consistente ou no mínimo lombada quadrada – é profusamente ilustrada, quase sempre a cores – uma agradável surpresa para quem, como eu, sempre tinha lido Caprioli a preto e branco - constituindo-se assim um importante elemento, não só de divulgação mas também de consulta.
10.  Fica o lamento – apenas – em relação à sua curta tiragem (500 exemplares) e fraca (inexistente?) distribuição, que não permite que chegue a todos os leitores que o texto de Jorge Magalhães e a obra de Caprioli mereciam.



07/10/2009

Fora das Livrarias – Salúquia

A Lenda de Moura em Banda Desenhada
Vários autores
Câmara Municipal de Moura (Portugal, Junho de 2009)
208 x 295 mm, 76 p., cor, brochado com badanas

A história recente da banda desenhada portuguesa tem sido pródiga em álbuns patrocinados por municípios ou entidades oficiais, maioritariamente de temática histórica. E quase sempre, diga-se, condenados a um reconhecimento limitado e a um anonimato alargado, pois não têm distribuição comercial, sendo apenas divulgados localmente, em escolas e bibliotecas. Ou pouco mais.
Não fugindo aos aspectos referidos, “Salúquia” não deixa de marcar alguma diferença, pois o recontar da Lenda de Moura foi entregue a 15 autores, o que permite abordagens – temáticas e estilísticas – completamente díspares. Em abono da verdade, a maior parte deles limita-se à história em si, num estilo clássico, sem grandes surpresas nem variações, fiéis a uma linha e área de especialização (a BD histórica), há muitos anos adoptada. Mesmo assim, neste grupo maioritário, veja-se a diferença que faz, em termos narrativos (ou faria se o final não fosse já conhecido…), a opção de Pedro Massano de não contar de imediato o resultado do combate intermédio entre portugueses e mouros…
Mais interessantes, pela corrupção da narrativa base, pela multiplicidade de caminhos que proporcionam, pela transposição do tema para outras épocas, pela oportunidade de questionar problemas actuais ou, simplesmente, pelo tom divertido, são as histórias de Artur Correia, Jorge Magalhães com Augusto Trigo e Catherine Labey, Luís Afonso, Zé Manel (o mais inspirado de todos) e José Abrantes.
Serve assim, também, este livro, em que curiosamente prevalece (quase sempre) a ideia (pouco vulgar) de que os mouros seriam os “bons” e os cristãos os “maus”, para mostrar, para o bem e para o mal, alguns dos caminhos trilhados ou (potencialmente) a trilhar pela BD portuguesa histórica.

(Versão revista do texto publicado originalmente a 18 de Julho de 2009, na página de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
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